A LOUCURA DO AMOR --> O Sonho - Capítulo 4
A noite já adentrava pela escuridão e Borges não mais pensava em nada, a não ser na bela e misteriosa moça de preto. O seu desenho o fez criar imaginações nunca antes visto, ao ponto de deixá-lo completamente em êxtase, como se estivesse drogado a muito tempo. Os seus estímulos eram lentos com uma visão retilínea ao desenho, como se fosse uma verdadeira face límpida e pura ali postada em grafite. Borges não mais agüentava o que se passava, o seu coração pulsava em uma ansiedade anormal. Ele estava sendo completamente sufocado pelo seu próprio sangue que o circulava, ao ponto de deixá-lo sonolento e cabisbaixo como se estivesse bêbado há horas.
O seu silêncio o consumia cada vez mais e seus pensamentos chegavam a pulsar. Não mais aguentava a sua própria situaçao e propôs a se levanta da sua poltrona da década de 60. Era uma verdadeira réplica com pinturas a ouro velho e um revestimento em veludo. A poltrona daria pra frente à escrivaninha rústica, onde Borges passou horas a observar sua bela moça em grafite ali estampada em um local privilegiado da mesa. Ao se levantar caminhou-se em direção ao seu antigo toca cd, para assim escutar o cd ali postado do seu ultimo momento de reflexão. Quando a canção começa a soar pelos cômodos ia deixando o ambiente mais motivador, levando em sintonia o corpo de Borges a um clímax. Que em sua preferência no momento, seria apenas se deitar em seu sofá magnífico de três lugares, que ali sim, poderia imaginar a sua bela e misteriosa mulher.
As horas vão passando...
E o tempo vai percorrendo pela noite... No entanto vai levando Borges a um relaxamento ao ponto de dormir.
-Borges você está ai? toc toc toc...
- Borges você esta acordado? É Rose, se lembra de mim?
- Eu Preciso de sua ajuda, urgentemente. Booorgeeess por favor! Abra a porta.
- Booorgess... “...” ”...”
Borges da um pulo do sofá com aspecto de fadiga. E grita:
- Rosee! Rosee! Sem nenhum sucesso de resposta. Se levanta e vai em direção a porta, e ao abrir era tudo calmo e esquizito, o que enxergava era um aspecto molhado de chuva fina e as latas de lixo em chamas, que fazia companhia a nevoa que trazia consigo o seu frio devastador.
- Porra! Foi um sonho. Borges se desabafa falando ao vento que ali circulava. Entrou em sua casa, bateu a porta e volta a se deitar em seu sofá. O toca cd não mais tocava, apenas o barulho do relógio que ali comandava. Apenas o seu abajur que ficou ligado. Borges não conseguiu voltar a dormir, não parava um só minuto de pensar em Rose. Parece que sua vida não tinha mais sentindo sem a presença de Rose.
Ele realmente estava sofrendo com a ausência dessa misteriosa pessoa, realmente estava apaixonado e estava posto para fazer o que for para reencontrá-la, no momento era o seu maior desejo. Mas agora ele queria apenas voltar a dormir, teria assim que recorrer as suas pílulas soníferas, como gostava de chamá-las. Vai ao seu quarto, abre o seu armário e lá no fundo da gaveta se encontra um pequeno ponte branco sem rotulo, cheio de pílulas: Pega apenas uma, e o engole. E sem demora se deita em sua cama que estava forrada há tempos e sem demora o seu corpo adormece...