A LOUCURA DO AMOR --> O Sorriso - Capítulo 5

...O dia tava belo, um vislumbraste sol se propunha a esquentar o que restou da noite fria. Apenas algumas nuvens faziam seu papel de decorar o céu cintilante e os pássaros cantavam as suas belas canções. Borges dormia como um anjo em seu aposento de rusticidade antiga, nem se preocupava ate mesmo com o seu trabalho diário. O relógio de números romanos marcavam 9: 45 da manhã.

Depois que Rose apareceu na mente de Borges ele não mais ia ao trabalho em horas corretas, como era de costume antes de encontra - lá. Chegava sempre pontualmente e disposto para trabalhar. Ultimamente Borges andava perdendo dias de trabalho e esquecendo dos seus afazeres. Realmente Rose lhe fez mudar, talvez ate mesmo para pior.

Borges acordou em uma hora esquisita que nunca tinha costume de acordar, o seu relógio marcava às 10: 57 da manhã. Levantou-se e sentiu uma imensa dor de cabeça ao ponto de explodir. Decidiu então, apenas lavar seu rosto e escovar os seus dentes. Ele agora pouco se preocupava com aparência. Coisa que antes não se via em Borges, que era sempre vaidoso e cuidadoso. Ele provavelmente iria seguir para farmácia mais próxima e provavelmente comer algo que era de costume. Que tudo era ali bem próximo

Antes de sair de casa, da uma revisada em tudo para constar se de está tudo ok, pegou a chave que estava em sua escrivaninha e decaiu em exclamação ao observar sua amada anônima ali em destaque em desenho grafite. Balançou a cabeça em movimentos negativos e partiu para assim se despedir do desenho e enfrentar o mundo lá fora. Fechou a porta cuidadosamente e seguiu pelas ruas de Povilhas.

Logo próximo da casa de Borges cruzando alguns cruzamentos de becos, daria para frente à Avenida dos Anjos. Uma avenida de comércios onde se encontra de tudo um pouco. Desde remédios a salão de beleza, durante o dia era movimentada e a noite apenas aos gritos dos grilos. O movimento de veículos era menor em comparação ao número de pessoas que andavam pelas calçadas. Algumas para fazer seus afazeres, umas para apenas caminhar e outras para fofocar. Borges estava lá para comprar seu remédio de dor de cabeça e tomar seu café da manhã em qualquer lanchonete que tivesse um bom café expresso. Ate pensou que sua dor de cabeça seria fome e ao invés de ir para farmácia preferiu seguir ao Lotus Lanches, uma lanchonete aconchegante, com poucas cadeiras e mesas, apenas com uma belo de um balcão a servir para todos os gostos e desejos: bolos, tortas, salgados, doces, exóticos, similares, o de costume.

- Um café expresso, por favor, e dois Paes de queijos para acompanhamento. Assim Borges pede com gentileza para o garçom que ali ficava. Ao sentar e sem demora o garçom já vem com o seu pedido e sem demora Borges pois a comer. Borges ficou sentado de frente para rua, sempre gostava de ver o movimento rotineiro pela manhã, ate então nem pensava em Rose, apenas ao seu lanche ali a consumir. Ficou ali vidrado com movimento rotineiro que circulava: eram senhores, senhoras, jovens, adolescentes, crianças, carros antigos, carros novos, bicicletas e ate mesmo animais perambulando: como cachorros e gatos. Observou o movimento em filosofia arte. Olhando atentamente aos detalhes e movimentos que seus olhos conseguiam captar. Notou a diferença de todos os rostos e gestos e os aspectos de cada pessoa que passava pelos seus olhos e assim concluiu. Que todos possuíam uma matéria diferente, mas que percorriam os mesmos caminhos. E filosofou na base, que tudo aquilo era um ensaio para vida, que no final tudo é igual.

Borges sorriu sozinho na mesa dando uma bela de uma gargalhada por coausa da sua teoria fajuta que tinha acabado de elaborar. Ganhou ate atenção daqueles ali que estavam por perto. Ainda sorrindo pagou a conta e partiu de volta para sua casa.

João Quintans
Enviado por João Quintans em 28/08/2010
Reeditado em 28/08/2010
Código do texto: T2464424
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