A LOUCURA DO AMOR --> O Reencontro - Capítulo Final

... Ao atravessa a grande e bela avenida dos Anjos, uma pessoa inusitada depara com Borges.

- Borges! Quanto tempo? Não vai mais ao trabalho não?

Borges por azar, encontrou um companheiro de trabalho, que realmente não o via a um bom tempo. Então fala ainda sorrindo:

- Que trabalho? Eu ainda tenho trabalho? O que adianta trabalhar. Se no final vamos ter o mesmo caminho. Manoel, diga ao Chefe que estou apaixonado por uma miragem e não tenho mais tempo para trabalhar. Quero então encontrá-la para assim descobrir e enxergar o segredo da minha miragem. Ai só assim eu poderei voltar ao meu real e assim poder trabalhar.

- Ra há Ra há Ra. O amigo de Borges sorrir e abraça o amigo e fala:

- Sempre achei que você era doido. Mas ate que sua teoria tem sentindo Borges, me deu ate vontade de pedir um adiantamento para minhas férias e começar a andar assim como você. Sorrindo a toa, de bermuda e camiseta. Então é isso Borges ate mas. Que encontre sua miragem e só tome cuidado para não conseguir encontrar o seu real e acabar se perdendo nela.

Os dois amigos se abraçaram e despediram-se.

Borges ainda caminhando com os passos lentos e com os pensamentos a mil, pouco sabia o que se passava, apenas sentia uma imensa vontade de ri de tudo e de todos. O que Borges esqueceu era que o remédio que antes tinha tomado para dormir, junto com a cafeína fazia um efeito colateral particular. E o dele obvio foi ativar o seu humor.

Borges estava sofrendo apenas de um momento feliz. Que antes era só: sofrimento, depressão e solidão. O efeito colateral o trouxe essa felicidade que apenas o encontrou em um sofrido pensamento.

- Roseee!! Roseeee!!! Cadê você? Sempre te amei, porque você me deixou?

Assim ia gritando Borges no banco da praça para todos ali a observar. Ele estava completamente drogado pelo seu maior desejo e felicidade. Sorrindo era o que mais fazia e sempre a gritar. Rose e mais Rose.

Ele o amava e sabia disso, o efeito colateral com a união do sonífero e o café o exclamou isso. Ali bem próximo Trabalhava Rose. E deparou escutando em berros pelo seu nome e pois de curiosidade para a janela, para observar o seu amado.

Rose o amava também. Os dois tinham brigado uma semana antes no dia que Borges foi ao bar. Todo dia Borges não mais ia ao trabalho sofria de depressão e solidão. Tudo pela ausência de Rose. Ele apenas estava vivêndo em sua própria casa sempre a pensar nela. Chegava a um ponto de todas as noites, consumir suas pílulas soníferas, para assim conseguir dormir. Naquela mesma noite ele assim o tomou e decidiu ir ao bar, onde só pela manha ouve a junção do remédio com o álcool. E assim ele sofreu o efeito colateral de imaginar Rose em forma de uma outra pessoa. Passou assim os seus dias drogados pelos efeitos das pílulas.

Rose vendo aquela figura em completamente em desequilíbrio mental, com suas vestes de casa e ainda por cima exclamando em berros o seu nome. O fez cair em lágrimas. Rose pensou em tudo naquilo que os fizeram brigar. Que o maior motivo foi não ter tempo um para o outro. Dando assim uma desanimação ao relacionamento ao ponto de terminar. Borges estava mostrando para todos uma nova situação de simplicidade e amor a sua amada. Estava mostrando que o que importava era apenas ela, a sua amada. Ainda chorando deixou tudo o que tinha para fazer e foi em direção ao seu amado.

Todos ali observavam a cena de Rose correndo em direção a Borges. Todos achando aquilo uma loucura. Uma verdadeira loucura de amor.

- Também te amo e sempre te amei. Rose fala em lágrimas ao seu amado ali em pé no banco.

- Rose é você? Minha magnífica obra em grafite que acabo de postar em vida real.

Borges ainda entorpecido pelo efeito colateral fica olhando firmemente aos olhos negros de Rose. E ela fala:

- Borges! Eu já falei para você não tomar mais essas pílulas e tomar café. Você sabe das conseqüências e sabe como você fica doido. Borges sorrir para ela e fala:

-Sim Sou doido. Doido por você! Que agora eu achei meu real e assim eu vou viver.

Rose da uma belo de um sorriso fica em pé no banco com Borges e o abraça, o beija e grita bem alto:

- Eu te amo e o que importa é apenas nos dois.

João Quintans
Enviado por João Quintans em 29/08/2010
Código do texto: T2466181
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