O Amor e a Paixão

Certo dia, o Amor sem saber que estava sendo admirado, resolveu ir em busca da Paixão. Então, ficou surpreso ao encontrá-la. Paixão, por sua vez, continuara a admirá-lo, imaginando como seria... O Amor escreveu uma linda carta onde, nesta, contia versos, sentimentos e declarações. Estava certo de tudo aquilo, pois, se tratava dele mesmo, o amor. No entanto, a alegria reinara. Paixão, tão linda e dócil, demonstrava-se inoscente, inofensiva como uma flor num imenso jardim - ao meu olhar - encantando a todos com sua beleza. Foi então, que Amor decidiu ir vê-la. E ali estavam, frente a frente, prontos para unirem-se. Mas, naquele instante o Amor já não era o mesmo. Tão eufórico e imaturo, não soube desfrutar do momento. Paixão ficara só, ficara discreta. Não mais existia um mesmo sentimento, um sentido. A noite acabou assim: um beijo, um abraço, um olhar. Na ocasião, o Amor sentira-se feliz, ou, por um tempo, consolado... sabia que o desejo de amante estava enaltecido, mas, acabando. Os dois haviam se separado e, até mesmo, sem querer, uma lágrima surgiu. A Paixão poderia dar uma chance ao Amor. Mas, como ele saberia? Estava confuso, tão fora de si... Amor pensou, lembrou, imaginou e chegou a uma conclusão: embora pouco o tempo, sabia que todos tinham e, ele também deveria de ter, uma outra chance... o tempo suficiente para ser reconhecido:

A chance de Amor amar a paixão e Paixão se entregar ao amor!

Mateus Bento
Enviado por Mateus Bento em 30/08/2010
Reeditado em 30/08/2010
Código do texto: T2467495
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