Os TALENTOS compartilhados

Após Sr o Questionador descobrir o PARAÍSO e a SABEDORIA, voltou para sua aldeia e não perdeu tempo, diante de tanta alegria que sentia no coração, chamou sua esposa e seus filhos e contou de sua experiência e propus que reunissem a todos da aldeia e após contar sua experiência fariam um censo para identificar os talentos de cada um, porque com certeza cada ser vivo tem um talento a compartilhar, e assim fez...

Reuniu a todos para uma grande confraternização, contou suas experiências e propuseram o censo, colocando a regra única e primária de que o TALENTO de cada um seria identificado pela maioria que convivia com ele, e disse mais:

- Cada talento é único, então não seria dado valor monetário por grau de importância para cada talento, ele seria tratado com o mesmo grau de importância de qualquer outro, e começaram:

• A Ele SR. O QUESTIONADOR foi identificado o Talento da COORDENAÇÃO dos trabalhos e da conciliação.

• Sua esposa o talento da paciência e benevolência.

• Fábio – talento da construção

• João – talento de fazer móveis e utensílios

• Maria – talento da culinária,

• Carla – Talento da fé,

• Samara – Paciência com crianças...

• E por ai foi até identificarem todos os talentos de cada um.

Ficou determinado como regra que caso alguém precisa-se de algo, solicitaria ao censo e através da identificação do talento, o dono deste talento faria o serviço.

O solicitante do serviço passaria a ter um débito de um serviço independente do tempo de execução ou da sua complexibilidade.

O Executante passaria a ter um crédito de uma solicitação ao censo para qualquer talento ali identificado.

E assim de uma forma simples e principalmente de grande desprendimento pessoal de todos para um compartilhamento total em beneficio de todos, todos puderam ter tudo sem precisar ser possuidor de grandes riquezas monetárias.

Após meses planejando, executando e coordenando, Sr. O Questionador sentou em sua sala com sua esposa e filhos, sorrindo, um sorriso que sai do coração disse:

- Para sermos felizes não precisamos sair pelo mundo conquistando todo o conhecimento, nem se isolar para conseguir a auto-conversão suprema como fazem os religiosos.

- Basta que façamos o simples, no meio que vivemos de uma forma justa e honesta, para o bem comum e não para enriquecer seu egoísmo, de querer ter sempre mais do que os outros, mesmo sabendo que têm tantos que não tem nada.

E sua esposa completou:

-Sim meu esposo é verdade, mas nada disse é possível se não tivermos amor incondicional e muita fé em nosso Pai Maior, em nosso criador, em Deus.

E todos concordaram. Sr O Questionador abraçou sua esposa e suas filhas e ali no calor da fogueira passaram o resto da noite extasiados de amor e felicidade.

Fim