Bendito seja Deus que nos reuniu...

" A Família é tudo na vida de uma pessoa, por isso não irei desistir e encontrarei minha família". (Giuliano, personagem).

Tudo começou em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Eu, Giuliano de Castro, aos 5 anos de idade havia se separado de minha família. Fui vítima de um sequestro na noite de 5 de janeiro de 1976, os sequestradores encapuzados renderam meus pais Célio e Rosângela e meus irmãos George e Luciana, rapidamente me rapitaram e fugiram primeiramente para Caxias do Sul, região Serrana do Estado e algumas semanas depois me levaram em definitivo para São Paulo, onde tive que ralar muito para conseguir sobreviver. E em todos os dias eu pedia a Deus para reunir minha família novamente onde éramos muito felizes em nossa casa.

Depois que os bandidos me transferiram para São Paulo, eu particularmente como era menino ainda não fazia nem idéia de onde eu estava, pensava que estava numa rua ao lado ou preso numa casa vizinha, só sei que eu queria apenas uma coisa, eu queria os meus pais devolta naquele momento para me salvarem. Quando me dei conta que eu não estava perto de casa, foi quando eu fui levado por eles para uma outra casa ou cativeiro lugar em que ficaria preso, fiquei até aos meus sete anos pois a casa era muito vigiada pelos vizinhos daquela região.

Eu já estava cansado de tantas idas e vindas, desse troca a troca de lugares; Até que resolveram me colocar num lugar em definitivo, fui para um lugar luxuoso, lugar de gente chique. Realmente esses bandidos arrumavam muita grana com os resgates, e nunca eram pegos, mas eu tinha total confiança de que um dia meus pais iriam me encontrar e fazer de tudo para que esses criminosos sejam condenados.

Em 1981, com exatamente dez anos eu já ficava mais atento em algumas conversas do bando, procurei a todo momento saber de seus nomes, o fato interessante é que a quadrilha tinha uma mulher como integrante, era uma moça que aparentava ter uns quarenta anos, um metro e sessenta e oito centímetros, o peso eu não posso distinguir mas ela era um pouco cheinha, seus cabelos loiros, olhos castanhos, e o seu nome é Sônia de Albuquerque ou simplismente chamada de Soninha pelos seus comparsas; Já os outros três homens se chamavam Luís Rangel da Silva, ou chamado de Presidente, pois era o chefe da quadrilha e tem quarenta e quatro anos, Anderson moura de Oliveira ou orelha e tinha quarenta e dois anos, e Kléber Luciano pereira ou Klébão ele tinha trinta e nove anos, eu já tinha memorizado totalmente o rosto de cada um, e se por acaso eu encontrasse a polícia um dia não teria problemas em denúnciar eles.

Enfim, o bando carregavam consigo muitas fantasias e eram dificilmente identificados, toda hora era um disfarce diferente, eles me ameaçavam principalmente o Luís Presidente que sempre dizia:

-Luís Presidente: Ai de você se abrir a boca para as autoridades em moleque!!! Se disser uma palavrinha se quer eu arranco a sua língua e depois te amo, você entendeu?

-Giuliano: Sim, Senhor eu já entendi, não irei dizer nada.

Eu ficava com muito medo, pois além de acontecer algo comigo, poderia a minha família ser ameaçada ou até ser perseguida e morta, enfim é melhor eu parar com este pensamento negativo.

Em 1986, finalmente aconteceu oque tanto queria, eu estava com quinze anos e um pouco mais esperto, já os bandidos pensavam que era mais espertos, pois encontrei uma janela na garagem da casa, eu há encontrei aberta e no dia seguinte arrumei algumas roupas e algumas guloseimas e fugi sem ser notado por eles. Eu corri, corri e corri muitas vezes, atravessei a av.paulista no desespero e quase fui atropelado por um caminhão da Casas Bahia, até que fui parar num igreja católica nas aproximidades do estádio do Pacaembu, famoso por receber partidas de futebol.

Primeiramente era o único esconderijo que vi que era seguro me abrigar naquela noite, a igreja de São Jorge assim como é chamada recebe uma enorme quantidade e fiéis. Como era noite de domingo e as missas eram todas na parte da manhã, resolvi dormir num dos bancos da igreja e esperar o dia amanhecer.

No dia seguinte, um dia lindo, uma segunda-feira bem bonita, eu estava morto de cansado e sem querer perdi a hora e acabei sendo decsoberto pelo o padre que trabalhava na paróquia, fui surpreendido pelo o seu alto tom de voz grossa, era assim a voz do padre Manoel:

- Padre Manoel: O que faz aqui, dormindo na casa do Senhor Jesus?

" Acordei todo assustado, não sabendo oque dizer".

- Giuliano: ÉÉÉ, Padre, eu... só queria passar a noite embaixo de um telhado!!

" O padre me olhou por trinta segundos."

- Giuliano: Padre eu lhe garanto, não sou nenhum ladrão!! Sou apenas uma vítima de sequestro.

- Padre Manoel: Eu não disse nada que você era um ladrão, e você não tem cara nenhuma característica de um marginal!!! Mas agora me conte que história é esta de você ser vítima de sequestro rapaz?

- Giuliano: É uma história complicada padre e longa o senhor não entenderia.

- Padre Manoel: O Senhor está no céu meu filho, eu sou padre e você está na casa do Senhor Jesus. Eu quero saber primeiramente quem você é? Quantos anos tem? e de onde é?

- Giuliano: Meu nome é Giuliano de Castro, tenho 15 anos e sou de Porto Alegre; Rio Grande do Sul.

- Padre Manoel: Então é um gaúcho de Porto Alegre(risos). Eu também sou de lá e resolvi vir para São Paulo ficar perto dos meus pais e dos meus irmãos que trabalhavam e vivem aqui. Agora me diga há quanto tempo está aqui?

- Giuliano: Estou fora de casa desde os meus cinco anos de idade e só agora eu consegui fugir do cativeiro e encontrar a liberdade e agora estou aqui nesta igreja onde foi o único lugar segura em que pude me esconder dos bandidos.

- Padre Manoel: Mas que bandidos são estes?

- Giuliano: É uma mulher loira e três homens. É um bando que nem a polícia consegue pegá-los, eles possuem muitos disfarces.

- Padre Manoel: Huuum... entendi meu filho, mas agora oque você pretende fazer? tem algum objetivo?

- Giuliano: Tenho sim padre.

- Padre Manoel: E qual seria este objetivo, senhor Giuliano?

- Giuliano: Eu quero e vou fazer de tudo para encontrar os meus pais e meus irmãos e depois colocar aqueles marginais na cadeia!!!!

- Padre Manoel: É uma atitude boa, mas você é muito novo e não pode fazer isto sozinho, precisa de ajuda. Pode contar comigo.

- Giuliano: Obrigado padre!!!

- Padre Manoel: Que isso menino, agora estarei ao seu lado. Bendito Seja Deus que nos reuniu Giuliano (risos).

" Agora eu gostei de ver e conserteza com a ajuda do padre Manoel, irei reencontrar minha família."

O padre me perguntou:

- Padre Manoel: Onde irá morar? Aqui na Igreja você não poderá ficar.

- Giuliano: É mesmo, acho que vou neste momento encontrar outro lugar para me abrigar.

" Eis que surge a Dona Lúcia na igreja naquaele momento."

- Dona Lúcia: Padre!!! - disse exclamando. Que bom encontrá-lo aqui na paróquia a esta hora, bença, o que o Senhor está fazendo aqui por aqui? Aconteceu alguma coisa?

- Padre Manoel: Oh!!, querida Dona Lúcia, O Senho esteja conosco (risos) aconteceu nada demais, só encontrei este jovem aqui na casa do Senhor Jesus, querendo se abrigar, mas eu disse que ele não podia ficar aqui.

- Dona Lúcia: Ah!, que pena padre, é ruim nós vermos crianças largadas nas ruas de São Paulo assim sem ter oque comer, sem ter uma cama para dormir é ruim demais ver isto.

" A Dona Lúcia era um amor de pessoa, gostava de crianças, tanto que dava aula na catequese."

Ela me perguntou:

- Dona Lúcia: Menino!!! Como você se chama?

- Giuliano: Giuliano, senhora!!

- Dona Lúcia: Não me chama de senhora, me chame de Lúcia ou Dona Lúcia, como a maioria dos jovens aqui da paróquia me chamam(risos).

- Giuliano: Esta bem, então irei chamá-la de Dona Lúcia(risos).

- Dona Lúcia: Menino simpático este Padre!!!

- Padre Manoel: É ele parece ser um bom menino(risos).

- Dona Lúcia: Escuta Giuliano, Aonde estão os seus pais? Você se perdeu deles? Pode me contar a sua história?

- Giuliano: ÉÉÉÉ... uma longa história Dona Lúcia.

- Dona Lúcia: Pode me contar, eu sei guardar segredo.

- Padre Manoel: Ele tem razão Dona Lúcia, é um grande problema e temos que ajudá-lo a solucionar. Venha cá eu quero falar com a senhora aqui a sós.

" É o padre contou para ela tudo mesmo."

Enquanto o padre e a Dona Lúcia estavam conversando, eu aproveitei para dar uma caminhada e conhecer a igreja eu admirava bastante a estátua de São Jorge, o famoso santo guerreiro, lutava até o fim, mas também me chamava muita atenção N.S. de Aparecida, todas as noites eu rezava e pedia toda proteção possível para mim e minha família que de longe estava desesperada com o meu desaparecimento precoce lá no Sul.

Ao término da conversa do padre e a Dona Lúcia, os dois me chamaram para um pequena conversa.

- Padre Manoel: Giuliano, ééé... Dona Lúcia e eu estávamos conversando aqui em como poderiamos ajudá-lo e tivemos convicção que de agora em diante irá morar com ela até pra que você não corra nenhum perigo aqui nessas ruas.

- Dona Lúcia: Você vai ser muito bem-vindo em minha casa Giuliano, a minha filha que se chama Júlia vai adorar ter você lá conosco.

- Giuliano: Eu vou aceitar este convite da senhora e quero lhe agradecer padre por me ajudar.

- Padre Manoel: Agora você está entre nós.

Bom, me dirigi com a Dona Lúcia até a sua casa que era na mesma rua da igreja, sendo que sua residência era no início da rua. Chegando lá como curioso que eu era, perguntei a ela:

- Giuliano: Dona Lúcia, o seu marido está?

Ela me olhou, esbanjou um sorriso, mas não tinha como ela esconder a tristeza em dizer que:

- Dona Lúcia: Eu sou mãe solteira, meu marido fugiu não queria mais saber de mim e da Julinha a minha filha.

E falando nela:

- Júlia: Mãe!!!

- Dona Lúcia: Ai, está ela. Como sempre correndo pela casa.

Certamente, a pequena Júlia me perguntou:

- Júlia: Oi, mas quem é você?

- Giuliano: Olá menina, meu nome é Giuliano.

- Júlia: Você vai morar conosco?

- Giuliano: Irei sim.

Ela abriu um lindo sorriso e ficou contente com tudo isso, não ficou com ciúmes e nem chorou. Depois deste dia, a Dona Lúcia me matriculou na Escola Municipal Presidente Getúlio Vargas, eu arrumei um emprego após as aulas, tinha que limpar a Igreja todos os sábados e segunda-feiras, dias que antecedem domingo e terça-feira.

Em 1993, aos vinte e dois anos, eu já era um homem, quer dizer um homem em formação ainda morava com a minha mãe adotiva Dona Lúcia e com a minha meia-irmã Júlia que hoje tinha treze anos completados, eu já tinha terminado o 2° grau e estava me preparando para prestar vestibular na USP( Universidade de São Paulo) para o curso de administração, é bastante concorrido, mas nada é impossível. E além de estudar eu ainda trabalhava na Igreja, onde também fiz a minha primeira eucaristia e também trabalhava no mercadão Silva que fica bem perto de casa, pertence ao Sr. Marcos Silva e a Sra. Marta Silva ambos administravam o mercado que faz sucesso em São Paulo.

Era o meu primeiro ano em que estava trabalhando neste mercado, o Padre Manoel foi quem me indicou para os Silva a respeito do trabalho e que eu precisava do emprego para comprar livros e até ajudar a Dona Lúcia em casa. Certo dia às sete horas da manhã, apareceu uma jovem muito bonita lá no mercado, loira, olhos verdes, alta, tinha um olhar doce, ela estava querendo entrar no mercado para comprar algo, mas infelizmente não pude deixar:

- Giuliano: Bom dia, a senhorita não pode entrar. Nós abrimos as oito horas!!!,

Ela me olhou, sorriu para mim e disse que se enganou com o horário e iria esperar o mercado abrir, mas falou que já tinha me visto antes, e quando iria perguntar de onde ela me conhecia? Ela simplismente foi para o lado de fora. O Sr. Marcos logo me chamou:

- Sr. Marcos: Giuliano!!!, Giuliano!!!!

- Giuliano: Oi, Sr. Marcos.

- Sr. Marcos: O papo com a menina foi bom? Você há conhece?

- Giuliano: É, só uma cliente, mas gostaria de conhece-lá.

- Sr. Marcos: É, então deixe para conhece-lá depois do trabalho, agora termine o seu trabalho para abrirmos o mercado daqui à uma hora!!!

- Giuliano: Está bem.

Eu não conseguia tirar está menina da cabeça, de alguma maneira ela mexeu comigo, e quando abrimos o mercado ela voltou a me olhar novamente, esbanjou um sorriso e caminhou para o setor do açoúgue, depois caminhou lentamente para o caixa e foi se embora. Depois do trabalho, eu fui para casa, encontrei a Dona Lúcia, a Júlia e o Padre Manoel que já tinha vários cabelos brancos sentados no sofá conversando fui recepcionado pela a minha irmãzinha que me deu um abraço bem apertado e depois fui comprimentado pela a Dona Lúcia e o Padre.

- Dona Lúcia: Giuliano meu filho, que bom que chegou. O Padre veio nos convidar para assistirmos a apresentação do coral da Igreja, no salão de festas ao lado.

- Padre Manoel: Será uma grande Giuliano. Uma menina nova, quer dizer ela morava aqui com a avó, mas mudou-se para o Espírito Santo para morar com os pais, pouco antes de você aparecer por aqui e agora ela voltou para fazer faculdade e morar aqui, ela é a nossa grande cantora, têm uma voz linda e encantadora, com toda a certeza o salão vai ficar cheio.(risos).

- Giuliano: E qual o nome desta menina Padre?

- Padre Manoel: Ela se chama Vanessa.

- Giuliano: Bonito nome, irei sim! Vamos lá Dona Lúcia?

- Dona Lúcia: Vamos sim, meu filho. Se arrume que já iremos.

Chegando do salão, eu comprimentei os meus vizinhos e depois os meus patrões Sr. Marcos e sua esposa Sra. Marta e finalmente me sentei para que o Padre Manoel desse o início a apresentação.

- Padre Manoel: Boa noite senhoras e senhores, é com enorme prazer que lhes apresento o cora da Igreja São Jorge, com a volta da nossa antiga aluna da Paróquia. O nome dela é Vanessa.

E todos se levantam, pessoas aplaudem. O coral aparece no palco logo em seguida em meio da fumaça e dos efeitos de luzes aparece a Vanessa, quando eu há vi eu fiquei surpreso e até o Sr. Marcos ficou e até me disse:

- Sr. Marcos: Giuliano, está é a menina que estava conversando com você no mercado hoje cedo!!!

- Giuliano: É sim Sr. Marcos, quem ela era realmente!!!

- Dona Lúcia: Você conhece a Vanessa?

- Giuliano: Ela foi no mercado hoje, mas eu não sabia o nome dela!!!

A menina tinha uma grande postura de cantora e quando ela soltou a voz:

"Eu sou o Jardim guardado em Deus

Regado com seu amor

Entre milhõs me separou.

O homem não consegue olhar nos olhos

do Senhor.

Por isso escondido estou, um Jardim secreto

sou.

Ninguém me tocará nada vai me separar

Dos braços do amado Salvador".

A voz dela era perfeita, uma voz suave, bonita, certamente é uma grande cantora. Após a apresentação eu já estava indo para casa quando o Padre me chamou:

- Padre Manoel: Giuliano, venha cá meu filho.

E a tal Vanessa, estava junto dele.

- Padre Manoel: Eu quero que conheça a Vanessa, a nossa grande cantora.

- Giuliano: Prazer em conhece-lá.

- Vanessa: O prazer é todo meu.

- Padre Manoel: Bom, eu vou deixá-los conversando. Giuliano me faça um favor, leve Vanessa em casa.

- Giuliano: Claro que sim Padre.

- Padre Manoel: Juízo os dois.

- Vanessa: Pode deixar.

Enquanto caminhávamos:

- Vanessa: Eu notei que você não tirava os olhos de mim hoje no mercado.

- Giuliano: ÉÉÉ...Você notou?

- Vanessa: Sim (risos).

- Giuliano: A sua voz é linda, é uma grande cantora.

- Vanessa: Obrigada.

- Giuliano: Então o Padre me disse que você morava aqui quando era mais nova.

- Vanessa: Sim, isso é verdade. Mas tive que mudar e morar com os meus pais.

- Giuliano: Nossa, e qual foi o motivo da sua volta?

- Vanessa: É aqui em São Paulo, se encontra tudo é a maior cidade do país e pretendo ter uma vida aqui, fazer faculdade, arrumar um emprego e cantar no coral da Igreja por enquanto.

- Vanessa: Eu soube um pouquinho da sua história Giuliano. O Padre me contou um pedacinho para mim e Graças a Deus você conseguiu escapar.

- Giuliano: Foi horrível ficar preso num cativeiro, não gosto nem de lembrar das cenas em que passei lá.

- Vanessa: Vai superar isto.

- Giuliano: Tomara!! O que eu mais quero é encontrar meus pais verdadeiros e meus irmãos.

- Vanessa: Você vai encontrá-los. Pode contar comigo, irei te ajudar.

Ah, respeito da Vanessa, conserteza podia contar com ela e senti que iria estar ao meu lado, foi sincera do que disse.

Três meses se passaram, e tudo se aparentava bem tranquilamente mas saindo de São Paulo e voltando para Porto Alegre, a minha família não aparentava tranquilidade desde quando fui sequestrado, minha mãe Rosângela era uma verdadeira guerreira, sentia que eu não estava morto e sim acreditava que estava em algum lugar do país, perdido, com fome e na mão dos bandidos; ela como o pessoal daqui é muito religiosa e rezava todas as noites para que um dia pudesse me encontrar:

- Rosângela: Senhor Jesus, traga meu menino para mim, traga o meu Giuliano devolta!!!

O meu pai todas as vezes que chegava em casa após o trabalho via minha mãe ajoelhada em frente a imagem de Jesus Cristo.

- Célio: Rosângela, por favor se levante; esta ai há mais de meia-hora.

- Rosângela: Como você sabe?

- Célio: O George me contou! Ele está lá fora, com a Luciana resolvendo os últimos detalhes para a nossa viajem à São Paulo.

- Rosângela: E se o Giuliano voltar? Nós não estaremos aqui. Eu vou ficar!!!

- Célio: Rosângela. Por favor, eu acredito que ele voltará, mas creio que não será agora, vamos para São Paulo amanhã!!!!

- Rosângela: Esta bem Célio, eu irei com vocês.

E na manhã seguinte:

- George: Pai!!! Eu sai mais cedo de trabalho, e ai está pronto?

- Célio: Sim, meu filho. Só estamos esperando sua mãe e sua irmã.

- Luciana: Vamos, estamos prontas. Pai que horas é o nosso vôo?

- Célio: É as onze horas.

Chegando no aeroporto eles ainta tinham que aguarda o horário do embarque. Dez minutos depois já estavam embarcando em direção à capital paulista, enquanto isso em São Paulo:

- Giuliano: Este vestibular está me deixando doido já!!!

- Vanessa: Tenha calma, você está indo bem nos estudos, tenho certeza que vai passar.

- Giuliano: Deus te ouça (risos).

- Vanessa: Você é muito louco (risos).

Enquanto eu tentava me destrair com Vanessa. Eis que os bandidos aparecem na área também.

- Presidente: Não é que este garoto cresceu mesmo. Olha lá já tem namorada.

- Sônia: O que vamso fazer? o moleque está crescido!!!

- Presidente: Calma, esse moleque vai se arrepender de ter fugido. Vamos dar um susto nele (risos).

- Sônia: Você é muito cruel!!!

É uma má notícia eles terem voltado, ainda mais que meus pais estavam por perto.

- Célio: Ficaremos hospedados aqui neste hotel, bem do lado desta Igreja cujo nome é Igreja de São Jorge.

- Rosângela: Ela é bem bonita mesmo; logo mais vir conhece-lá.

- Célio: Eu me informei com o pessoal do hotel e eles em disserema que há um Padre que sempre está na Paróquia, ele se chama Manoel.

E mais tarde, a minha mãe aparece na Igreja:

- Rosângela: Com licença, eu me chamo Rosângela. Será que poderia entrar?

- Padre Manoel: Claro, fique à vontade.

- Padre Manoel: A Senhora não é daqui não é?

- Rosângela: Estamos só de visita na cidade!

- Padre Manoel: De que lugar a Senhora é?

- Rosângela: Somos de Porto Alegre, Rio Grande do Sul!!

- Padre Manoel: Do Sul; mais que gentileza. Sabe que tem um menino que trabalha conosco também é muito estudioso, ele também é de Porto Alegre.

- Rosângela: E como ele se chama Padre?

- Padre Manoel: Ele se chama.......

- Vanessa: Padreeee!!!!

- Padre Manoel: O que foi Vanessa? Ah desculpe está é a Vanessa, nossa grande cantora e Vanessa está é Rosângela. Está visitando São Paulo e nossa Paróquia, ela veio com a família lá do Sul.

- Vanessa: Prazer Senhora.

- Rosângela: O Prazer é todo meu. Eu já vou indo Padre, até mais.

- Padre Manoel: Até mais, apareça mais vezes.

- Vanessa: Padre um dos integrantes do coral está doente e não vai poder cantar hoje!!!

- Padre Manoel: Minha Nossa Senhora!!!

Enquanto isso na minha volta para casa.

- Presidente: Olha Sônia, veja só aquele moleque, já liguei para o orelha e para o Klébão eles estão parados num carro ali na frente.

- Sônia: Espero que não errem, e capturem o Giuliano!!!

- Presidente: Não haverá erro agora.

- Klébão: Oh, moleque. Lembra de nós?

- Giuliano: Ah, não vocês aqui?

- Orelha: Ah sim, entra logo no carro!! O chefe quer bater um papo com você Giuliano.

- Giuliano: Eu não vou!!

- Klébão: Você não vai? Vamos ver então. Entra ai senão quer levar uma bala no peito.

- Presidente: (risos) Pegaram ele, agora as negociações irão recomeçar.

No hotel:

- Rosângela: Céliooo!!! Hoje estive conversando com o Padre, e ele me contou um história; disse que um menino nascido em Porto Alegre foi encontrado por eles e está trabalhando aqui perto.

- Célio: Você tem certeza?

- Rosângela: Tenho, absoluta!!!

Eis que o celular toca:

- Célio: Alô!!

- Presidente: Alô, Sr.Célio(risos) lembra de mim?

- Célio: Você denovo não!!!

- Presidente: Escuta, desta vez o seu menino está conosco eu quero quinhentos mil hoje senão ele morre tá me ouvindo?

- Célio: Onde posso deixar o dinheiro?

- Presidente: Num banco da praça, próximo a Igreja. Há o seu menino já virou um homem, tá mais velho(risos).

- Célio: Não faça nada com ele!!

- Presidente: O recado está dado!!

- Célio: Eles acharam o Giuliano aqui perto, tenho certeza que este garoto em que o Padre falou, possa ser ele.

- Rosângela: Irei falar agora com o Padre.

Na casa de Dona Lúcia:

- Dona Lúcia: Alô, Padre. O Giuliano está ai?

- Padre Manoel: Não, Dona Lúcia. Só estamos Vanessa e eu aqui na Igreja. O que houve?

- Dona Lúcia: Ele ainda não voltou para casa e está tarde!!!

- Vanessa: Ele já deveria estar em casa, faz mais de duas horas que paramos de conversar.

- Rosângela: Padre!!!

- Padre Manoel: Dona Rosângela, o que houve?

- Rosângela: Sequestraram meu filho e tenho certeza de que seja o mesmo que o Senhor me contou, agora me diga o nome dele?

- Padre Manoel: Meu Deus!!! O nome dele é Giuliano.

- Rosângela: Ah, não. Esse é o nome do meu menino, ele foi sequestrado quando era pequeno.

- Padre Manoel: Quer dizer que a senhora é a mãe biológica do Giuliano?

Até a Vanessa entrou em choque.

- Rosângela: Sim, eu sou e ele acaba de ser sequestrado pelos bandidos.

- Vanessa: Temos que chamar a polícia!!!

- Padre Manoel: Tem toda razão Vanessa; não podemos com eles.

- Rosângela: Meu marido foi ao encontro deles na praça e entregá-los o dinheiro.

Mais tarde os bandidos estacionam o carro em frente a praça há espera de Célio.

- Presidente: Giuliano, seu pai vai levar uma bala na testa hoje. Você acha que ele vai entregar a grana e sai ileso! (risos).

- Giuliano: Deixe minha família em paz.

- Presidente: E lá vem ele, vamos gente. Vamos sair.

O Pai de Giuliano se aproxima e deixa o dinheiro num banco e se afasta.

- Sônia: Vou pegar o dinheiro.

Sônia é supreendida por um policial.

- Policial 1: Fique parada, você está presa!!

Outros cinco policiais cercam o carro e dão voz de prisão para o Presidente, Klébão e Orelha que nada fazem. Giuliano é resgatado.

O Padre, Vanessa, Rosângela e seus outros dois filhos correm em direção à Giuliano, seu pai Célio também corre para abraçá-lo, logo depois Dona Lúcia e sua filha Júlia aparecem.

- Giuliano: Muito obrigado por me ajudarem.

E Giuliano olha para a sua família biológica, e o Padre diz:

- Padre Manoel: Giuliano está é sua família biológica você os encontrou.

- Dona Lúcia: Você conseguiu me filho.

- Vanessa: Giuliano, Deus te iluminou e lhe guiou até eles!!

- Rosângela: Giuliano, não vai dar um abraço em sua mãe?

Então Giuliano, abraça sua mãe, seus irmãos e seu pai. E ainda excalmou

- Giuliano: Bendito Seja Deus que nos reuniu!!!!

Uma semana depois Giuliano recebeu a notícia que tinha passado no vestibular, pediu Vanessa em namoro e para comemorar convidou há todos para visitarem sua terra natal, Porto Alegre.

Um texto de Victor Nascimento.

Victor Nunes Souza
Enviado por Victor Nunes Souza em 29/01/2011
Código do texto: T2759979