QUEM VENCERÁ, O AMOR OU O DESTINO?...

Eles eram o que se costuma dizer, muito bem casados. E não era aparência, não. Até costumavam rir das mesmas coisas, juntos. Prova de um bom relacionamento, sabia?

Ela tem o bom humor e a religiosidade nas veias, e isso era o que mais ele gostava. Em casa ou em qualquer lugar, era sempre a mesma coisa.

Nunca perdiam uma missa ou qualquer celebração religiosa. Também, nunca perdiam uma festa. Adoravam dançar, beber ( com moderação, é claro, e degustar tudo que tinham direito).

Ela adorava fazer poesia, música, e tudo concernente à literatura. Dedicava parte do seu tempo a essas atividades.

Ele curtia suas músicas, às vezes até meio comprometedoras, mas sabia que tudo era fruto da sua fértil imaginação. Quanto às poesias, ele nunca se pronunciou nem a favor, nem contra.

Passados muitos anos, o casamento entrou numa insustentável crise, mas sem um motivo específico. (Crise silenciosa).

Diante da separação (não oficializada), ela se dedicou, de corpo e alma, à poesia, e buscava nessa atividade, subsídios para incrementar sempre mais o seus textos. A poesia foi a melhor saída para superar a perda do seu amor.

Alguns anos se passaram.

Então o destino deu o ar da graça.

De repente, sem mais nem menos, ela encontrava-se desmotivada com a poesia. Não me perguntem por quê!...

Numa das festas que no passado eles costumavam atuar, doando prêmios para crianças e velhinhos carentes, ele convidou-a para repetir essa atitude.

Ela aceitou.

Saindo dali, foram o uma Pousada onde almoçaram e colocaram em dia, algumas coisas pendentes.(?)

Depois, num clima de muita amizade, cada um pro seu lado, pensando em tudo que aconteceu. Mais tarde, um telefonema, depois outro... depois outros!...

E feito dois adolescentes que ainda não têm autorização para um comprometimento mais sólido, encontram-se, não escondido, mas gostariam que, quem os vissem juntos, não tirassem conclusões precipitadas.

Apenas entendessem que

“O DESTINO QUERIA-OS SEPARADOS,

MAS, O AMOR INSISTE EM DIZER NÃO!i!

Autora

Geneci Almeida

22/05/11

Geneci Almeida
Enviado por Geneci Almeida em 22/05/2011
Reeditado em 22/05/2011
Código do texto: T2986111
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