PROMESSAS DE AMOR
Guida chorava...
Quanto tempo havia se passado? Isso agora não importava mais...
E se fosse intriga da Cândida? Afinal ela vivia fazendo fofoca... Agora dizia que Dane, o namorado de Guida estava com a Mirela e não terminava com Guida somente por pena, pois a considerava chata e sem graça. Depois que esta história chegou aos seus ouvidos, Guida não atendia mais os telefonemas de Dane. No barzinho próximo da escola, quando ele tentou aproximar-se ela saiu. Dane seguiu-a, segurou-a pelo braço e falou:
_ Guida, o que está acontecendo, meu amor? Você já esqueceu os nossos planos...
Guida ironizou:
_ Que planos? O de ingressarmos na faculdade no ano que vem?
Dane parecia perplexo diante da atitude de Guida.
- Não, Guida, de casamento. Do nosso casamento, esqueceu?
Guida retrucou:
- Casamento, que casamento, cara? Não vai me dizer que você levou a sério aquele “papo”.Não depois de ter ficado com a Mirela.
- Eu não tenho nada a ver com a Mirela.
Guida desvencilhando de suas mãos, com ódio no olhar, aos gritos disse:
- Saia da minha frente!Deixe-me em paz!
Dane se afasta e diz:
Se você não é capaz de sair do seu papel de namoradinha ofendida e me ouvir, então será sempre incapaz de me amar. Adeus Guida é melhor nos separarmos...
Voltara ao parque onde o conhecera...
Os pingos de chuva que ameaçavam cair insinuavam que o mundo ficaria mais triste,pois não teria ao seu lado o seu amado Dane. Aquele com quem, ali mesmo, no parque, passeara de mãos dadas, descalça em dias de chuva. Aquele que a beira do riacho lhe fizera promessas eternas de amor...