Teatro da vida

A vida é como um teatro tem começo, meio e fim, a nossa história é um roteiro ou texto, os personagens são as pessoas que estão perto, na sua vida, amigos, familiares e amores.

Temos que ser o autor da nossa história, da nossa peça e personagem principal e dominar o palco como tivesse nascido para atuar pelo resto da vida.

Meu nome é Daniel, tenho 20 anos, moro em uma cidade de praia lindo jardim que cobre a orla, eu gosto de sentar no banco no final da tarde.

Para ver o mar, sentir o vento à brisa batendo no meu rosto, como o sol tocando meu corpo e ver o sol se deitando entre-as nuvens e eu me despedindo do sol e de mais uma tarde à noite chegando fico admirando a imensidão do mar e a natureza tão bela no seu esplendor, que não tem explicação.

Três vezes na semana caminho pela beira da praia, gosto de ler um livro ao ar livre, vejo os pássaros nas árvores, as nuvens se movendo no céu azul e o sol entre-las se destacando como o rei.

Penso sempre no presente no dia que vai nascer, nunca no dia de amanhã, me lembro do passado mais deixo para trás, pois tudo ficou lá atrás, e não posso voltar atrás, talvez assim a vida fique melhor e mais intensa no presente no agora.

Vou contar um pouco sobre mim e minha vida trajetória pessoal.

Com 17 anos fui ao meu médico Rodrigo que me trata quando ficava doente o conheço há anos e confio nele, até se eu fico se gripado minha mãe ligava para ele.

Ela me levava para ser consultado, fui fazer exames de rotina, depois de um tempo os exames estavam prontos.

Voltei ao consultório do Dr. Rodrigo para ver os resultados, foi um dia que marcou minha vida e não vou esquecer nunca mais este dia 23 de março.

O dia que descobri que estava doente, que eu tenho leucemia, mais a esperança prevaleceu dentro de mim e no meu coração.

Tenho a doença há 3 anos, mais a luta contínua no dia a dia, sei que um dia vou perder - me curar. Quando sento no banco da praia minha mente se esvazia, fico a olhar o mar, o céu fico pensando e vejo várias imagens passando na minha mente com um filme da minha vida, pessoas que passaram pela minha vida que conheci, continuam ao meu lado e momentos que vivi.

Momento bom, ruim, mágoa raiva, alegrias, lágrimas e felicidades nas pequenas coisas que vivemos que antes não dava mínimo valar, que agora fazem sentido e tem uma importância enorme.

Festa, viagem e amigos que vão ficar comigo, coisas de minha vida que fiz, não fiz coisas que poderia ter mudado, mais não mudei e agora posso estar errado, mas ainda tem tempo, mesmo que seja prevê. Erros cometidos por sentimentos que vivi e senti que não conseguia controlar, pensar antes de agir e ver o que no momento seria melhor ou adequado.

Atitudes que devia ter tomado, expressar mais os sentimentos o que sinto dizer coisas que me magoaram.

Como minha vida passa tão rápido, momentos que não vivi momentos que deixei passar, emoções que não senti momentos que não voltaram jamais.

Por isso hoje vejo com outros olhos, e penso que deveria ter vivido mais, ter dito mais, ter sentido mais, ter tentado, arrisca do sem medo, não desistido de pessoas de que eu gosto.

Não desistido da vida, mais às vezes bate uma tristeza que não sei como chega e nem sei como se vai embora, sinto como a minha vida estivesse por um fio ou por um dia.

Que não poderia sentar no banco da praia e admirar o mar, olhar para o céu, sentir o vento no meu rosto como se estivesse livre como um pássaro, não sentir o sol no meu corpo aquecendo minha alma.

Hoje vou a praia olhar o mar com olhar de despedida, não sei se amanhã o verei novamente sabe que ele e o sol vão estar ali a esperar por alguém que queria o admirar como eu.

O meu maior prazer é escrever no meu diário sentimentos e coisas que eu vejo, vivo, pois como se eu deixo se algo de mim, como outras pessoas visse e soubesse da minha vida.

Pessoas por todas as partes andando, correndo, tomando sol, entrando no mar, conversando e sorrindo, mais algo diferente aconteceu, uma moça de 18 anos, se aproximou do meu banco e perguntou.