SAPI e ZORA !!!

SAPI e ZORA!

Sapi um eterno sonhador, brincalhão com seus cânticos atraente, inteligente, amante da natureza, sempre estava no centro das atenções, se julgava bom, mas com certeza tinha um senso de humor fora do comum, capaz de fazer graça consigo mesmo.

Em meio à sonolência e ao acordar, pensou Sapi mais uma vez em sua amada Zora, desejou naquele momento sua presença, imaginou Zora ali com ele. Chegou a sentir o cheirinho que saia de dentro dela, através de sua respiração.

Sapi abriu os olhos e percebeu que pensara alto ou desejou demais, era a saudade tomando conta de um coração frágil, que pedia colo, sentia falta, de seus beijos molhados, demorado e compartilhado sempre com a fúria e a vontade de saciar aquela sede, que para não perder tempo, aproveitava cada segundo que teria e juntos desfrutavam das boas paisagens. Sapi só queria ficar abraçado e de vez em quando olhar Zora, mas percebeu que estava sentindo mesmo era saudades.

"Saudade é uma lembrança de momentos bons vividos entre duas pessoas que se amam".

Embora Sapi ainda não tenha capitulado, ou seja, rendido às condições, pois chegou de última hora e ainda havia muitos afazeres que ficou para mais tarde, enquanto isso vivia a escolher o momento, um aconchego para desfrutar da dança que prometera a Zora sua amada.

Zora uma flor de laranjeira, linda de chamar a atenção por onde passara um raio de sol a brilhar com seu sorriso contagiante e sempre de bem com vida. Sonhadora que através dos olhos falava a todos que também amava Sapi.

Uma viagem fizera e desse lugar encantado poderia viver o verdadeiro amor e a felicidade feito presente de Deus, um paraíso, um sonho.

Se felicidade existisse e existe Sapi e Zora sentiria naquele momento.

De mãos dadas a desfrutar de um passeio pelas ruelas daquela pequenina cidade, um lugar cheio de mistérios com seus encantos e cânticos sempre os convidando a se amares e não foi diferente o amor se deu a meio ao medo daquele lugar escurinho que escolhera, pois não se conterá a espera do aconchego seguro.

Quem dera disse Sapi! “Quem é que não sente saudade do tempo que foi mais feliz” Cantou baixinho.

Pegaram suas espaçonaves e seguiram com destino ignorado, por que naquele lugar a água iria acabar e poderiam ficar a morre de sede. Fizeram as malas e partiram para outras galáxias.

A lua foi sua nova moradia, pois de lá poderia observar todos os casais apaixonados aqui da terra. Com rotas diferentes se perderam nas entrevias galáxias.

Sapi ao cegar a lua montou seu acampamento e ficou a esperar por Zora, deitado em sua rede pensando em vê-la chegando, pra poder amar de novo e de novo ter Zora, com seus cafune, seus chameguinhos daqui e seus carinhos de lá, pois o amor se faz presente em tudo que Sapi sempre quis. Como um passo de mágica, pode ver aquela princesa por os pés na lua.

De volta da viagem que fizera ficou provado e comprovado que quando se amam, não importa as adversidades vividas para que o amor se faça presente.

Já em terra firme, depois de uma aventura glacial onde as estrelas fora seu cobertor e a musica sua companheira, Sapi olha pra cima e agradece aquele teto de estrela que brilham em especial para eles.

Hoje para lembrar a viagem que fizera com Zora a lua, é só olhar o céu em noites estreladas e lá estar ela, aquela estrelinha que escolhera para seu guia, sempre brilhando mandando sinal em forma de desejo de felicidade aos eternos apaixonados Sapi e Zora.

Que todos os casais apaixonados sejam abençoados por Deus e todas as estrelas do universo.

Escrito em 20 de março de 2012, por Orlando oliveira.