Amigos esta prosa está acompanhada com uma melodia de composição de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, na voz de Maysa.Para ouví-la vá até o Site do escritor!
**EU SEI QUE VOU TE AMAR POR TODA MINHA VIDA **
Sara acordou com o canto do rouxinol que pousara na janela. Ela espreguiçou silenciosamente, pois não queria assustar seu visitante. Olhou a sua volta. O quarto bem amplo abrigava também um sofá e o piano que agora se encontrava aberto como a implorar ser dedilhado e acariciado por suaves dedos. Um jarro com flores brancas e vermelhas repousava sobre o lado direito e o perfume exalava enchendo todo o ambiente. Ela suspirou um suspiro tão sentido, pois ainda lembrava-se da noite de sonho onde o amor lhe visitara, lhe tocara de uma forma única à qual nunca fora tocada em toda sua vida...
Após se refazer da doce emoção,Sara se levanta,segue ao banheiro, escova os dentes e seus longos cabelos negros. Como por mágica ouve aquela voz que um dia lhe pedira... ”Nunca corte esse cabelo”...Estremeceu como se o sonho de amor ainda estivesse ali a fitar seus olhos e faces.Sentiu o toque suave dos dedos que suavemente deslizava por seu pescoço e que se insinuava avançar ao decote...Sonhos...doces sonhos que ficaram gravados em sua memória dos momentos que um dia abraçara o amor...
Após se vestir, tomou o desjejum e se dirigiu ao piano dedilhando notas soltas que formavam uma doce melodia. Nem percebeu quando “alguém” adentrou o quarto. Era um beija-flor que atraído pelas flores viera lhes beijar se alimentando do seu néctar. Só foi capaz de notá-lo quando ele começou a revoar a sua frente, indo e vindo para baixo, para cima, e para os lados como se quisesse lhe transmitir alguma mensagem de esperança... Ela estremeceu e se levantando fechou o piano...
O jardim estava todo florido, o sol o banhava com seus raios dourados e os pardais sobrevoavam em festa pela manhã dourada. Sara caminhou serenamente até um banco próximo a uma fonte, e deixou seus pensamentos buscar nos dias passados imagens de um amor que nunca pudera esquecer, mas que deixara centenas de cartas falarem o que lhe ia ao coração. Tais cartas se encontram guardadas em um baú que mês a mês é aberto para receber mais uma...
Seu olhar se deteve em um pequeno botão de rosa e sem perceber os lábios sorriram. Tantas lembranças guardadas que viviam a ressuscitar como se quisessem apaziguar seu coração, como se pudessem acariciar-lhe as faces com aquela ternura que um dia sentira...
Seus pensamentos foram interrompidos por uma voz conhecida. Era o carteiro que mais uma vez vinha lhe deixar uma carta. Com mãos trêmulas e o coração acelerado recebe aquele envelope precioso...
As palavras dançavam no papel... Não conseguiu terminar a leitura, pois as lágrimas insistentes caiam sem dó... Tudo que ela queria gritar era: “Saudade”.Saudade de sentir o toque da mão nas suas,de aconchegar dentro daquele doce olhar para poder se sentir amada e acarinhada...Saudade!
Sara sabia que muito longe de onde se encontrava,seu sonho de amor nela pensava, e ainda acreditava que Deus, um dia, os libertaria das amarras do passado para finalmente viver o amor que durantes tantos anos lhes foram impossíveis viverem...Uma voz suave chegou então através do vento..”.Meu coração é teu...tu tens a chave...”
Sara sentiu seu coração aquecer-se com aquele murmúrio vindo pelo vento, e enxugando as lágrimas voltou para dentro e no baú depositou mais aquela carta. Voltou ao piano e dedilhou a melodia..” Eu sei que vou te amar...por toda minha vida eu vou te amar...”
( Rosa D' Saron
**EU SEI QUE VOU TE AMAR POR TODA MINHA VIDA **
Sara acordou com o canto do rouxinol que pousara na janela. Ela espreguiçou silenciosamente, pois não queria assustar seu visitante. Olhou a sua volta. O quarto bem amplo abrigava também um sofá e o piano que agora se encontrava aberto como a implorar ser dedilhado e acariciado por suaves dedos. Um jarro com flores brancas e vermelhas repousava sobre o lado direito e o perfume exalava enchendo todo o ambiente. Ela suspirou um suspiro tão sentido, pois ainda lembrava-se da noite de sonho onde o amor lhe visitara, lhe tocara de uma forma única à qual nunca fora tocada em toda sua vida...
Após se refazer da doce emoção,Sara se levanta,segue ao banheiro, escova os dentes e seus longos cabelos negros. Como por mágica ouve aquela voz que um dia lhe pedira... ”Nunca corte esse cabelo”...Estremeceu como se o sonho de amor ainda estivesse ali a fitar seus olhos e faces.Sentiu o toque suave dos dedos que suavemente deslizava por seu pescoço e que se insinuava avançar ao decote...Sonhos...doces sonhos que ficaram gravados em sua memória dos momentos que um dia abraçara o amor...
Após se vestir, tomou o desjejum e se dirigiu ao piano dedilhando notas soltas que formavam uma doce melodia. Nem percebeu quando “alguém” adentrou o quarto. Era um beija-flor que atraído pelas flores viera lhes beijar se alimentando do seu néctar. Só foi capaz de notá-lo quando ele começou a revoar a sua frente, indo e vindo para baixo, para cima, e para os lados como se quisesse lhe transmitir alguma mensagem de esperança... Ela estremeceu e se levantando fechou o piano...
O jardim estava todo florido, o sol o banhava com seus raios dourados e os pardais sobrevoavam em festa pela manhã dourada. Sara caminhou serenamente até um banco próximo a uma fonte, e deixou seus pensamentos buscar nos dias passados imagens de um amor que nunca pudera esquecer, mas que deixara centenas de cartas falarem o que lhe ia ao coração. Tais cartas se encontram guardadas em um baú que mês a mês é aberto para receber mais uma...
Seu olhar se deteve em um pequeno botão de rosa e sem perceber os lábios sorriram. Tantas lembranças guardadas que viviam a ressuscitar como se quisessem apaziguar seu coração, como se pudessem acariciar-lhe as faces com aquela ternura que um dia sentira...
Seus pensamentos foram interrompidos por uma voz conhecida. Era o carteiro que mais uma vez vinha lhe deixar uma carta. Com mãos trêmulas e o coração acelerado recebe aquele envelope precioso...
As palavras dançavam no papel... Não conseguiu terminar a leitura, pois as lágrimas insistentes caiam sem dó... Tudo que ela queria gritar era: “Saudade”.Saudade de sentir o toque da mão nas suas,de aconchegar dentro daquele doce olhar para poder se sentir amada e acarinhada...Saudade!
Sara sabia que muito longe de onde se encontrava,seu sonho de amor nela pensava, e ainda acreditava que Deus, um dia, os libertaria das amarras do passado para finalmente viver o amor que durantes tantos anos lhes foram impossíveis viverem...Uma voz suave chegou então através do vento..”.Meu coração é teu...tu tens a chave...”
Sara sentiu seu coração aquecer-se com aquele murmúrio vindo pelo vento, e enxugando as lágrimas voltou para dentro e no baú depositou mais aquela carta. Voltou ao piano e dedilhou a melodia..” Eu sei que vou te amar...por toda minha vida eu vou te amar...”
( Rosa D' Saron