Amor de Reencontro

Nunca falei das minhas aventuras amorosas para os meus amigos,sempre tive um certo receio de ser descriminado por causa do meu gosto peculiar por espécimes raros de mulheres.Acalmem-se,não me refiro a nenhum fetiche excêntrico.Tenho uma atração forte por mulheres proibidas,desde que era garoto essas mulheres impossíveis me atraiam.Minha primeira grande aventura iniciou-se com uma professora minha,ela era bonita demais,apesar de ser um pouco velha demais para mim,velha não no sentido lato da palavra,velha no sentido de ser 15 anos mais velha que eu.A conheci no primeiro dia de aula e me apaixonei para toda vida.Seus olhos assustadoramente penetrantes me roubaram o fôlego assim que os enxerguei perdidos em meio as vozes eufóricas dos meus colegas de classe;eram lindos,castanhos e fortes.Na hora me veio a mente os mais loucos pensamentos,imaginei coisas para dizer e para fazer,graças a Deus nunca coloquei nada em prática.

Apesar do avassalador primeiro encontro,nunca aconteceu nada entre nós,apenas algumas trocas de olhar,que da minha parte pareciam propositais,mas da parte dela com certeza não passavam de coincidências do destino.Me esforçava ao máximo para chamar-lhe a atenção,estudava feito um condenado a prisão para responder a todas as perguntas que ela direcionava a classe e ficava anestesiado quando ela me dirigia um sorriso de aprovação,era como ter um orgasmo sem utilizar nenhum artifício para tal.Ela gostava de presentear os bons alunos,as vezes com um simples sorriso,outras com um elogio do tipo “Estou gostando de ver o seu empenho”.Era adorável no trato com os outros,não só com os seus devotados alunos,mas com todos ao seu redor,sempre alegre e disposta a ajudar.

Ela não era nada muito fantástico,era uma mulher de beleza natural,humana e ao mesmo tempo marcante,magra,não muito alta,cabelos longos,pele amorenada e postura elegante.Talvez nem fosse tão atraente,mas,para mim,era a última ninfa do Parnaso.Apaixonei-me e me deixei levar pelos seus encantos.Mas como nada dura para sempre,me desiludi no meio do semestre.Ela foi ao colégio apenas para entregar os resultados das provas finais do semestre,chegou,como sempre,com uma pontualidade britânica e sentou-se na cadeira.Eu estava no lugar de sempre,sentado no braço de minha cadeira,conversando com uns amigos,ela limpou a garganta como que para nos tirar do labor da conversa e conseguiu,nos viramos todos e sentamos.Até ai,tudo normal,se não fosse a outra figura que a acompanhava e que ela trazia em seu colo.Um bebê,não muito pequeno,com uns três anos e com um sorriso tão parecido com o seu que chegava a ser inquietante.Casada e mãe,esse pensamento me chocou a alma de tal modo que nem me alegrei com as notas altas que recebi.Passei o resto do tempo admirando o garoto,ele era muito quieto,ficava absorto nos seus brinquedos pueris,que se dividiam em,tentar arrancar o pingente do colar dela e agradecer sorridente o assedio das meninas que tentavam chamar a sua atenção com os típicos elogios : “Ai que fofinho” “Oh,que lindinho”.Ela explicou que estava ali apenas para entregar as notas e que precisava ir embora pois tinha que levá-lo ao médico.Nem ouvi as suas palavras,nem me preocupei em entender o que disse,apenas fiquei parado e observando os traços do menino,ele era parecido com ela.Olhos castanhos,sorriso largo e doce,pele amorenada e uma doçura peculiar.A única coisa que os diferenciava eram os cachinhos negros dos cabelos dele que o faziam parecer um anjo barroco.Eu o olhei com tamanha perícia que ele percebeu e me sorriu,achei tão bonito o seu gesto despretensioso de inocência que retribui o sorriso e ele continuou a sorrir até quando ela foi embora e nos deixou,ou melhor e me deixou desolado.

O episódio me marcou,sentir-me triste,porque no fundo do peito eu tinha alguma esperança de chamar-lhe a atenção.Mas logo o tempo passou e acabei me acostumando com o fato de que esse amor era mais impossível do que qualquer outra coisa,mas ,como eu disse,sempre me senti atraído por amores impossíveis.Passei o outro semestre inteiro pensando em formas de me tornar mais intimo,comecei com o básico “Como vai o bebê?”,ela me respondia com um simples e seco “Vai bem”,depois pensei em ir mais longe,passei a levar pequenos agradinhos para ela,revistas sobre os assuntos da aula,pesquisas que eu fazia apenas por vontade de conseguir um pretexto para uma conversa e cheguei ao ponto de levar um presente para o pequenino,coisa que ela achou meiga da minha parte e me agradeceu com um “Muito obrigada” sonoro e sorridente.

Minha estratégia funcionou bem e no final do semestre já éramos bastante amigos,ou quase isso.Trocávamos algumas palavras antes da aula e outras algumas ao final.As vezes ela levava o menino com ela por algum motivo e ai eu a ajudava a tomar conta dele,acabei conquistando-lhe a confiança e logo o respeito.Ao findar do ano,o que infelizmente chegou com uma rapidez avassaladora,fui me despedi dela e descobri que ela não seria mais minha professora,por um tris não dei uma crise de choro,ela me consolou com um “Nos vemos por ai”.

Passaram-se dias,meses e anos e só fui voltar a vê-la 15 anos mais tarde num encontro casual numa lanchonete,eu, vestido no meu terno de advogado e com minha austera barba de jovem de trinta anos e ela com a beleza incontestável dos quarenta amadurecidos.Eu a vi de relance,quase num susto e foi realmente assustador,pois eu não esperava encontrá-la,não assim por acaso.Ela entrou com a sua calma e naturalidade de sempre e foi direto ao balcão,eu, que estava sentado num canto,numa mesa cheia de copos intermináveis de água e café e com um guardanapo cheio de batatas fritas a observei,fiz meu cérebro trabalhar para recordar a fisionomia que outrora me tirou o sono,foi difícil,mas consegui relembrar e por fim resolvi me aproximar.Cheguei perto dela e com um sussurro despertei-lhe a atenção,ela se virou num susto e deparou-se com o garoto que ela nunca imaginou que ficaria tão alto e tão bonito e muito menos que se tornaria um rico e bem sucedido advogado criminal.Sorriu e deu-me um abraço que me avermelhou as faces,pois todos ao redor pararam para olhar-nos,talvez imaginando que éramos amantes e que estávamos num encontro,confesso que a ideia me excitou de tal forma que retribui o abraço de forma meiga e firme como faria um bom amante.Enlacei-lhe a cintura,que em nada mudou apesar dos anos e coloquei o meu queixo no seu ombro,por ser mais alto que ela,tive a impressão de que meus braços a podiam sufocar.Ela beijou-me a face pendurando-se no meu pescoço para alcançar-me,sorriu-me e me fez perguntas previsíveis “Como está?” “Por onde andou?” e me fez as observações que meu espelho me fazia todas as manhas a cada ano “Como você cresceu!”, “Como ficou bonito!” .A única coisa previsível e banal que consegui dizer,ou melhor perguntar foi “Como está seu filho” e ela me respondeu com a mesma secura e simplicidade de outrora “Está bem”.Depois da resposta comecei meu desfile de elogios “A senhora não mudou nada,continua linda” e ela me agradeceu sorridente e me pediu para esquecer o senhora e deixar as formalidades para meus clientes.Sentamo-nos,ela lanchou e bebeu café e eu terminei as batatas fritas e frias que eu comia entre um assunto e outro do nosso diálogo.Depois de meia hora,ela começou a levantar-se e eu olhei o meu relógio de ouro reluzente,quase 15:00 horas.Ela me disse que precisava voltar para o colégio e eu disse que fazia questão de dar-lhe uma carona,ela tentou dizer não,mas minha persuasão aprendida com afinco na faculdade de direito a convenceu.Entramos no meu carro e reiniciamos os assuntos de antes,as vezes cortados por alguma observação solta ou por alguma distração no caminho.Enquanto ela olhava a estrada ao mesmo tempo que conversava, eu com minha pericia jurídica,olhava até que ponto o tempo estava sendo generoso com ela.Seu corpo e suas curvas pareciam os mesmo de quinze anos atrás,nem um detalhe a mais e nem um detalhe a menos.Seus olhos castanhos e suas mãos esguias,conservavam a meiguice e delicadeza de antes e sua pele ainda tinha o matiz intocado.Me perdi na observação e nem percebi que já estávamos no local,parei o carro e nos despedimos com um simples “Tchau e até breve”,dentro de mim esperei que esse até breve se concretizasse logo.

Um mês depois,quando eu estava caminhando na orla,no beira mar mais precioso da cidade me bati com um raio de sol.Ela estava caminhando e distraída acabou por se encontrar de frente comigo,se eu não fosse tão alto,talvez nossos lábios tivessem se tocado.Ela pediu desculpas e eu sorri maravilhado com a coincidência,ela me olhou e ao me reconhecer,também sorriu.Notei que ela estava vestida a rigor para a corrida,shorts,camiseta,tênis e claro o boné.Não posso negar que imaginei coisas terríveis e fiz um esforço enorme para me controlar.Perguntei-lhe se queria tomar uma água de coco para repor as energias e ela concordou,fomos até uma das milhares de barracas que ficavam a beira mar e pedimos a bebida.Ela sentou-se no banquinho e cruzou as pernas como uma verdadeira lady dos salões e das histórias que minha mãe costumava me obrigar a ler por achar que me trariam algum benefício.Também sentei,não com a mesma classe,mas sentei.Tomei meu coco nas mãos e comecei a bebê-lo,devagar e saboreando cada gota,ela fazia o mesmo.Passei os olhos nela mais uma vez,dessa vez protegido pelos óculos escuros.Ela estava lindíssima apesar da idade e nem parecia que era mãe de um homem.Ela estava no auge da sua opulência e do seu charme,delicada nos gestos e deliciosamente atraente.Imaginei com meus botões como deveria ser tê-la na cama,lembrei-me das vezes que me tranquei no banheiro,quando ainda era adolescente,com essa mesma ideia na cabeça.Tentei não trazer a lembrança a tona,pois sabia que o sorriso leve nos meus lábios me denunciariam de pronto.Preferi puxar assunto e comecei a falar de coisas banais,coisas do trabalho e logo passamos para as coisas da vida.Ela me contou que estava casada a vários anos e que ainda amava o marido,que imaginei como sendo o homem mais sortudo do mundo.Eu lhe contei que estava solteiro e em busca de um relacionamento sério e firme.Ela sorriu e disse que eu era jovem e bonito e que não demoraria a encontrar milhares de mulheres querendo minha mão em casamento.Se ela soubesse que a única que eu queria estava diante de mim.Voltamos a falar de trabalho e eu deixei que ela falasse bastante,depois falei um pouco sobre o meu e ela disse que achava bastante excitante o clima de um tribunal.A palavra excitante soou em meus ouvidos quase como uma deixa de que eu estava no caminho certo.Falei-lhe sobre alguns casos engraçados que defendi no começo da carreira e depois contei-lhe porque escolhi direito e não medicina como todos esperavam e logo passamos a falar das nossas vidas novamente e entramos num assunto bastante delicado: “Sexo”,falei-lhe de algumas aventuras minhas e do meu gosto peculiar pelo impossível e ela me contou que não praticou muito,e que seu marido foi um dos poucos que conseguiu aflorá-la.Fiquei imaginando como ele fez isso,mas os pensamentos tomaram tal proporção que os afastei logo.Ela me falou do terror pelo qual passou quando teve a sua primeira vez e eu disse que passei pelo mesmo e depois entramos numa discussão para decidir se era mais fácil para o homem ou para mulher.Passaram-se horas e nós nesse labor,até que o celular dela tocou e ela o tirou de dentro do bolso do shorts azul e o atendeu.Fingir não ouvi a conversa,mas foi impossível,ela falava num tom baixo,mas bem audível.Pelo modo como conversava,notei logo que era o sortudo marido.Dei-me conta de que minhas chances eram pequenas,ela realmente parecia amá-lo e como,coloquei meu coco sobre o balcão e cruzei os braços.Ela deu um sorriso sublime e olhou para uma direção contrária a praia,seguindo seu olhar notei que tinha um homem vindo em nossa direção com um celular no ouvido.Pela sua aparência,notei que era o marido,tinha os cabelos negros como o do filho deles e logo descobri de onde partia a pinta de galã excêntrico que o garoto tinha desde que era bebê e só era admirado por ser fofo.O homem chegou perto e seu perfume quase machucou minhas narinas,odiava perfume de macho,só o das mulheres era agradável.Ele a abraçou e beijou nos lábios e mal me notou,também não procurei ser.Ela então percebeu sua falta de educação e apressou-se em redimir-se apresentado-me ao homem que sem saber acabara de torna-se meu rival.Apertei sua mão com firmeza e retribuir-lhe o sorriso.Ele não parecia está vestido para correr na praia,parecia mais que ele acabara de sair de uma reunião da ONU,dada a sua elegância.Notei que seu carro estava estacionado um pouco distante de onde estávamos,ele a iria levar embora.Ele ficou alguns minutos com as mãos enlaçadas na cintura dela,demarcando o seu território e demonstrando-me que era seu único dono e senhor.Não me intimidei,nem mesmo a aliança que chamava atenção por causa do brilho evidente do ouro não ofuscou os meus intentos,não seria ele que iria fazê-lo.Fingi não vê-lo e continuei falando,não os mesmos assuntos,outros,mais leves,ele as vezes se intrometia e outras me deixava falar.Passados quinze minutos ele a desenlaçou e segurou sua mão,era a despedida,levantei-me,cumprimentei-o e a beijei na bochecha despedindo-me.Os vi chegara ao carro e afastarem-se.Invejei-o por um instante após imaginar o que fariam quando chegassem no aconchego do ninho.

Passadas algumas semanas após esse fenomenal encontro,não mais voltei a correr no sol da orla,meu tempo tornou-se curto demais para tanto.Passei a fazer os meus exercícios em casa,na minha esteira,por cerca de meia hora após levantar-me.Estava sempre atolado com os processos e casos.Mas nada me demovia dos pensamentos a imagem dela.Meu banheiro que o diga,passei a usá-lo com bastante frequência e não só para o banho e as necessidades fisiológicas,mas também para atender outras necessidades,tão importantes quanto.Meus pensamentos tomavam tais proporções,que até meus lençóis sofriam,passei a trocá-los mais vezes na semana.Mas nada se compara ao que ocorreu certa tarde,eu estava na correria,suado,cansado e agoniado dentro do terno,quando ouvi meu nome soar no saguão principal do cartório,imaginei que fosse algum cliente e preparei minha melhor desculpa para dispensá-lo,mas,ao contrário do que imaginei,não era um cliente,era ela.A vi dar passos largos em minha direção,seus olhos que antes eram radiantes se tornaram tristes e sua feições estavam terrivelmente abaladas,de pronto notei o que estava acontecendo,o galã excêntrico havia partido.Ela chegou perto de mim e cumprimentou-me com um terno abraço,retribui o gesto com outro.Ela demorou a me soltar,talvez nem quisesse fazê-lo.Quando se afastou,percebi que evitava me olhar e tentava não parecer triste como sua aparência dizia.Olhei-a com preocupação e indaguei-lhe sem palavras,apenas com um levantar de sobrancelhas o que estava acontecendo.Pela primeira vez vi um anjo chorar,ela respirou fundo e uma lágrima desceu-lhe do olho.Puxei-a para um abraço e notei que nesse pequeno período já havíamos nos tornado a atração principal dos esperantes.Puxei-a,ainda abraçada a mim,para meu escritório.Lá fiz ela sentar-se e beber um pouco de água,depois de algumas lágrimas a mais,ela passou a me contar tudo,até os detalhes sórdidos,engoli cada palavra a palato seco.O miserável teve coragem de transar com uma vadia na cama deles.Deixei que ela falasse tudo e depois aproximei-me e guardei-a num abraço de consolo.Ficamos ali até que o relógio me avisou que meus compromissos não podiam esperar.Expliquei-lhe que tinha um caso,mas que em no máximo uma hora estaria de volta,ensinei-lhe o endereço do meu apartamento e dei-lhe a chave e pedi que me esperasse lá,queria conversar mais.

Uma hora de exaustão e enfado,a pior da minha vida,passou como em gotas e quando finalmente tudo acabou,voei para casa.Abri o apartamento com a chave reserva e entrei devagar,olhei a ampla sala de um lado a outro,procurando-a e a encontrei encolhida num canto,com as costas no sofá e as pernas abraçadas ao peito.Cheguei,sentei-me ao seu lado e a abracei com carinho,deixei que ela chorasse e encharca-se meu terno de lágrimas,Alisei-lhe os cabelos e apertei-a com toda minha força.Ficamos algum tempo assim,até que ela adormeceu com a cabeça em meu peito,com certeza fazia dias que não dormia direito.Tomei-a nos braços e a coloquei em minha cama,passei o edredom sobre ela e dexei-a ali,sempre pensei que a teria em minha cama,mas nunca desse jeito.

Na manha seguinte era sábado,levantei-me as oito e não fui para a esteira como de costume,entrei no banheiro e fui tomar um banho,deixei que a água caísse pelo meu corpo e imaginei que cada gota fosse a pele dela e quando estava absorto nos meus doidos pensamentos,senti um corpo me enlaçar pelas costas num abraço quase materno.Passei a mãos nos olhos tentando despertar-me e notei que não era sonho,ela estava ali,abraçada a mim,se deixando molhar só pelo simples consolo de ter um presença masculina que a consola-se.Virei e colhi a mais bela flor da manha,seus cabelos molhados pela água meio fria do chuveiro caiam pelo seu rosto,tirei-os com os dedos e coloquei-os atrás das orelhas,depois me aproximei e meus lábios ficaram tão perto dos dela que resolvi me certificar de que não era só mais um sonho louco que molharia o lençol,dessa vez não era,ela não resistiu,senti sua respiração leve abafar-me o ar e dei-lhe um beijo terno em meio a água que nos molhava.Ela começou a soluçar em meio ao beijo e a tremer de frio por causa da água.Alcancei a toalha e a cobri,depois vestir-me e a levei para o quarto,continuamos com os beijos,passamos para alguns abraços e logo estávamos na cama,finalmente eu iria realizar meu sonho.Tentei ser compreensivo com suas recusas de carinho,afinal ela havia passado por um trauma,mas fui insistente e logo consegui quebrar o gelo.Foi o sexo mais terno que pratiquei na vida e o mais delicioso também.Ambos apreciamos com prazer e sem reservas e repetimos a dose ao fim da tarde e depois no fim da noite até o domingo chegar com sua alegria melancólica.Deixei que ela conduzisse a dança ao seu modo.Deixei que ela se sentisse dona de mim,apesar de saber que eu era mais dono dela do que ela pensava.Transamos,fizemos amor,tudo isso que eu desejei e que ela precisava.E vivemos felizes para sempre.

Carol S Antunes
Enviado por Carol S Antunes em 02/12/2012
Código do texto: T4015802
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