Era uma vez . . .

Era uma vez...,

um facho de luz,

que virou um lindo “conto de amor”.

Eu sempre percebi a existência de uma lindo facho de luz, vindo lá do infinito do meu ser, da minh´alma e por muito tempo o contemplei, certo de que era algo especial, de uma sublimidade sem par.

Hoje, depois de tantos anos vividos, consegui, felizmente, desvendar o segredo daquele enigmático facho de luz.

Nada mais era do que a luz dos olhos teus, anunciando a tua vinda, a vinda da mulher do meu mais belo sonho, sonho que embalei por uma vida inteira, sem desistir jamais.

Os nossos sonhos podem ser realizados de formas diversas, daí a necessidade de estarmos sempre atentos e cheios de paciência e boa vontade, pois nem sempre eles se materializam, mas, vêm de uma forma tão sutil, que a sua percepção se dá, apenas, pela aguçada sensibilidade da alma.

Descobrir-te, foi como descobrir em mim, algo ainda desconhecido ou não explorado, algo que faltava para que eu me sentisse como me sinto agora, completamente EU.

Imaginava-te doce, bondosa, amiga, carinhosa, gêmea até, mais nunca te imaginei tão linda, alma e ser.

Estou feliz, me fazes feliz, embora muito só, talvez, aos olhos de quem me vê, que dificilmente entenderia a magia de tal sentimento, onde os corpos se ausentam, para que as almas se amem, cada vez mais.

São raros os ALMANTES, como nós, que sentimos no corpo, a alegria e os reflexos do que nossas almas aprontam “de tanto amor”.

Obrigado, sinceramente obrigado, pela luz dos olhos teus, pelo carinho da tua alma, pela tua bondade grandiosa, obrigado até pela compreensão do teu corpo, que espera pacientemente, como o meu, pela oportunidade única, de um dia poder se juntarem a essa linda festa que vivem as nossas almas, escrevendo de forma sublime esse “lindo conto de amor”.

Ah! Meu esperado amor, sei, pois eu ouço dizer, que as almas não têm face, mas, posso assegurar que a tua alma, tem a face mais linda de todas as almas.

Que o divino nos abençõe, eu rogo, tão raro sentimento, ao qual, carinhosamente, apelidamos de ALMOR.

Era uma vez . . .