O Dilema Sofrido Por Um Vampiro 2ª Parte

Victor olhou por algum tempo para aqueles olhos, até que Verne notou que ele parecia hipnotizado por alguma coisa, foi até lá o chamou, dizendo que já estava na hora deles seguirem viagem, porque ainda tinha que viajar quase uma hora. Foram embora, mas como Verne notou que seu amo estava muito calado pensou que era melhor ficar calado também, assim seguiram viagem. Victor não tirava aqueles olhos da sua mente, os viam pela estrada toda. Não que a dona deles fosse bonita, era muito comum, mais o olho a tornava bela. Quando chegaram à fazenda, os animais todos acordaram assustados, o cavalo relinchou, o boi berrou, galo cantou como um lamento triste. Victor manda que Verne parar o carro, desce e vai até onde os animais estava os tranquilizou disse que sabiam que eles sabia quem ele era, mas que não precisava ter medo, porque jamais iria chupar o sangue deles. Que eles estavam ali justamente para compor a beleza do lugar que não queria morar um lugar deserto, que toda noite viria para conversar com eles despediu deles segui viagem até a casa. Chegando lá Verne pensa que o amo irá sair para caçar porque já fazia vários dias que estava sem alimentar e isso o preocupava porque poderia ficar fraco, como isso muito vulnerável a qualquer tipo de ataque, mas do que nunca seu amo precisava ficar forte para poder se defender. Mas não, o amo ficou lá inquieto, andando de um lado para o outro com ar muito distante, parecia que estava ausente. Quando ficava assim, sabia que era melhor não perguntar nada, o melhor seria deixar passar, como pensou deve ser a mudança de ares afinal eles estava acostumando com temperaturas muito frias, até ele estava sentido porque em vista da temperatura que estavam acostumados ali, era quente. Deu boa noite foi deitar porque ainda era humano, precisava dormir, foi pensando amanhã é outro dia ele irá ficar melhor.

No dia seguinte antes do dia raiar Victor desce para o porão, quando Verne acorda vai até lá ver seu amo pensando que ele estaria deitado. Mas não, estava ainda do mesmo jeito, parecendo que o espaço era muito pequeno, estava como uma fera acuada, isso durou por três dias e três noites, com a única diferença à noite ia até onde o animais estava ficava lá um tempo, depois voltava, nada de sair para caçar. Na segunda noite pensou que ele iria pegar um dos animais da fazenda, mas não, os animais ficaram tranquilos com ele por perto, viu-o alisando-os, fazendo carinho depois voltou para dentro de casa, sem dizer nada. Verne já estava muito preocupado com o seu amo quando na manhã do quarto dia o chama dizendo que queria que ele fosse até a fazenda do seu Pedro levar um convite pedindo permissão para que pudesse ir até lá fazer uma visita para se apresentar como seu novo vizinho. Levou um susto, mas, não disse nada simplesmente obedeceu porque viu no semblante do amo que não aceitava argumentação. Foi pensando será que ele irá atacar essa família? Será que quer sangue humano em vez de animais? Isso muito o preocupava porque se fosse isso, poderia sair de lá imediatamente porque os dois grupos com certeza viriam atrás dele. Mesmo preocupado foi, entregou o pedido da visita, a qual ficou marcada para as dezenove e trinta horas daquele dia. Seu amo fez o que raramente fazia, tomou banho como se fosse humano, vestiu roupas humanas, colocou um perfume, dizendo estou pronto vamos a nossa visita. Ficou sem entender nada, nunca tinha visto o seu amo agir daquela forma. Pensou será que o clima o esta afetando? Mas guardou o seu pensamento para si mesmo.

Chegando lá o que apareceu a porta do seu Pedro foi um homem muito bonito de um sorriso amável, entrou porque o dono da casa o convidou, outras das leis deles eram que só podia entrar em uma casa se fosse convidado a entrar. Ele se apresentou dizendo que havia mudado poucos dias antes que gostaria de conhecer as pessoas de bem da cidade e das redondezas para poder manter uma boa relação de vizinhança com todos. Conversaram mais um tempo quando a esposa do seu Pedro dona Alzira veio trazendo um café com uns biscoitos e uma cuca para agradar a visita. Victor conversava mais sempre pensando que se a moça que havia visto não iria aparecer, até que seu Pedro falou para a esposa para chamar os filhos para conhecer o novo vizinho. Foi quando eles entram, o rapaz de apresentou dizendo que chamava André e depois a moça os olhos negros veio causando o mesmo impacto nele, não ouviu nada mais do que ela disse a não ser seu nome Celeste. Porque tudo que queria era poder olhar naqueles olhos para tirar aquilo da sua cabeça, porque ela era proibida para ele, mas não, tudo se repediu com mais força ainda do que da primeira vez. A vontade dele era de sair correndo dali, mas aqueles olhos o traiam mais ainda como se fosse um imã a puxá-lo para si. Fez o que há séculos não fazia, comeu como se fosse humano, o agrado que a dona da casa havia trazido. Quando foi embora despediu deles pegou na mão de Celeste foi como se tivesse tomado um choque de trezentos e sessenta graus de voltagem, quando chegou a casa, estava para ficar louco por aquela moça. Mas sabia que não a poderia atrair para si, porque se fizesse isso teria que matá-la, porque não poderia amá-la, tê-la do seu lado por causa da lei do Ser Supremo. Tudo que sentia vontade era de amá-la, protege-la contra todo mal do mundo e contra todos não de matá-la isso não. Passou a noite andando de um lado para o outro lutado dentro de si em um desespero total, sabia que seu servo já estava preocupado sem entender nada. Mas, como poderia contar o que estava acontecendo com se ele mesmo não estava entendo, porque pensava que isso jamais iria acontecer com a ele. Durante o dia desceu para o porão passou o dia trabalhando em seus negócios para ver se esquecia um pouco a Celeste. Quando a noite caiu, não aguentou mais, disse para o Verne vou caçar, saiu em direção ao Pólo Sul continua....

Lucimar Alves

Lucimar Alves
Enviado por Lucimar Alves em 12/07/2013
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