OS POMBINHOS.

No começo, era tanto amor, tantas cartas tanto carinho, tanta felicidade. Um,  não dormia sem beijar o outro, sem dar boa noite, sem elogiar, sem fazer tudo o que o amor naturalmente faz.

Era tanta paixão, tanta fantasia, tantos planos, viajaram NA MAIONESE,  fizeram promessas de viverem juntinhos para sempre. O que a amada não sabia, é que o que ele prometia para ela, prometia para meio mundo. E pior ainda, ele já tinha a sua namorada, porém ela
não sabia e achava  que era a única,  será que acreditava mesmo?

Mas ela viajava em sonhos e morria de amores pelo Dom Juan, aí... Um belo dia uma amiga chegou pra ela e contou que o que ele dizia pra ela, dizia pra todas outras suas dúzias de apaixonadas.

Ela não acreditou, teve raiva da amiga, e o amou ainda mais, achando que ele era insjutiçado, - Mas no fundo ela sabia, sempre soube, mas não se preocupava não, achava que o seu amor era tão forte que venceria tudo.

Quando ele,  um belo dia chegou pra ela e disse que estava se casando, enfim escancarou tudo...
E desejou pra ela toda felicidade do mundo!  Pois tudo não passou de uma ilusão, uma tolice da sua mente fértil.
Nem sei contar o resto da história, pois de tão triste que ela ficou, os soluços não lhe deixaram contar o resto da história.

(Apenas um conto do cotidiano)

 


                                                                 



HELENAYEVA BLAVATS
Ministra da
Filosofia
do Reino de Gorobixaba.