Embarque Nesta Paixão.

A bordo de um grande navio,corações atraídos pela bela viagem,celebravam grandes momentos da vida.

Enquanto isso a paixão implorava apenas um lugarzinho naquele navio.

Na sua partida,da terra dos desconsolados,o amor era o comandante da tripulação.

Sendo o comandante daquela tripulação,ele se expressavam através de grandes eventos que ocorriam durante a viagem.

Ao som de belas músicas,iluminavam por noites de lua cheia,o romance

de seres encantados pela presença um do outro,davam início a primavera emocional,repleta de flores no jardim da alma.

Dentro daquele navio, Claúdia se redescobria diariamente,certificando

que Afonso era o seu grande amor.

A primavera não dura o ano inteiro,depois dela,vem o verão.

Mas no caso de uma primavera emocional,deveria durar uma vida toda.

Mas o esfriamento dos sentimentos,invadem a calma, perturbavam a

alma e desfiguram o coração envolvido pelos laços de uma paixão.

Naquela longa viagem, Claúdia e Afonso se amavam numa intensidade

do coração.

Mas,certo dia,dentro daquele navio, no momento do almoço,uma

certa mulher diferente,fascinante e intrigante,aparece.

O seu olhar é direcionado para Afonso e vai logo perguntando:

____Querido,que saudades de ti?

____Claúdia,retrucou,perguntando a Afonso:

____Que sujeitinha

abusada,é essa!

Afonso ficou em silêncio e deixou as duas se atacarem.

A estranha mulher,respondeu a Claúdia,no mesmo tom.

_____Abusada,é a vovozinha!

_____Afonso,esse,que se diz,seu esposo,é meu namorado,há dois anos

e marcou até casamento!

_____Eu não acredito!

_____Quer que eu mostre,as fotos que estão no meu celular?

Claúdia meio confusa,aceitou ver as tais fotos e comprovou que

era verdade.

Para ela o romance que havia brotado na melhor primavera de sua vida,havia sido invadido pelo intenso inverno emocional,que havia produzido espinhos que são difíceis de se arrancar.

No decorrer da viagem,Afonso tentou se explicar,mas Claúdia não

aceitava explicações,ela estava convencida da sua atitude vexatória,

perante aquela mulher.

Sem opção,Afonso se juntou com aquela estranha mulher.

O inverno emocional,levou Claúdia a uma profunda angústia na alma,

aprisionando-a a um poço mais profundo do que as profundezas daquele

mar.

Afonso e a estranha mulher,iniciaram um complicado relacionamento.

Essa mulher de nome,Brunela,era realmente a sua namorada,mas o

seu coração,era do tamanho do seu bolso.

Ela era uma mercadoria de troca,uma espécie de prazer,misturado

com a aventura,sem compromisso,agregado a um ciúme doentio.

Brunela ditava as normas do jogo,para o Afonso.

Durante a viagem,ela gastava,saboreava as melhores refeições, bebidas e tudo o que o restaurante daquele navio oferecia.

Para Afonso,Brunela o amava,até que um dia,algo estranho desmacarou essa criatura.

Pela manhã,tudo acontecera de forma pacífica e até normal,para os

rotineiros de plantão,nada poderia assaltar a sua monotonia.

Florentino Israel
Enviado por Florentino Israel em 01/08/2013
Reeditado em 22/08/2013
Código do texto: T4415225
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