Primeiro amor .....Parte III

...Enquanto conversávamos sem que percebêssemos nossos corpos se aproximavam e os olhos sempre fixos um no outro. De repente ela colocou sua taça sobre a mesa de centro pegou minha e colocou ao lado. Chegou mais perto passou a mão pelo meu rosto e desceu delicadamente as mãos pelo meu ombro, pegou me na mão que estava junto a perna, inclinou se e suavemente beijou meus lábios que estava secos.

Nossas como seus lábios eram macios e delicados, minhas mãos estavam frias e suadas as pernas meio que tremiam parecia que algo estava vivo dentro de mim, ela logo se afastou e como me mantive de olhos fechados beijou me novamente e ai pude retribuir a cada movimento que sua língua fazia...era meu primeiro beijo.

Mais a vontade nos beijamos muito e o máximo que suas mãos permitiam eram tocar meus braços, rosto, costas e levemente as coxas. Estávamos cansadas e fomos para seu quarto, uma cama enorme e tudo la parecia que fazia parte dela, deitamos na cama e mais beijos e acabamos adormecendo.

No outro dia acordei assustada, não avisei meu avô e ele podia estar preocupado, ela me pediu desculpas e me levou embora.

No outro dia me ligou apenas para saber como eu estava, e eu, eu estava muito feliz, havia encontrado meu primeiro amor.

Por sete meses nos encontrávamos, saímos, namorávamos, eu amava seus beijos, mas há algum tempo meu corpo parecia querer mais, mas ela nunca se excedia nos carinhos e nem eu, afinal não fazia idéia do que fazer, assim como meu primeiro beijo ela seria minha primeira experiência sexual.

Em um de nossos encontros abri para ela todo meu sentimento e em um presente divino ela disse também que muito me amava e ansiava a hora em que estivessemos em total intimidade e combinamos uma viagem curta para o próximo fim de semana.

Fomos passar dois dias em um Chalé com lareira, tudo muito rustico e lindo, de manhã caminhamos, a tarde dormimos e a noite saímos para jantar, tudo estava perfeito. Voltamos e fomos assistir no quarto, era a segundo vez que passávamos a noite juntas, nos deitamos ela olhou me nos olhos e começou a me beijar e a me acariciar agora mais intimamente, suas mãos percorriam todo meu corpo, até nos lugares mais íntimos, começava ali nossa primeira noite de amor.

Tudo foi perfeito, conheci as mais deliciosas sensações e ela foi muito delicada já que eu nunca havia vivido aquilo, sua boca percorria meu corpo e suas mãos me traziam estrelas. No outro dia ainda podia sentir suas mãos nos meus seios e sua saliva em meu corpo.

Mais uma noite antes de irmos embora, mais uma vez o amor acontecia entre a gente e desta vez me permiti a desvenda la, tomei conhecimento de todo seu corpo, de cada centímetro daquela pele alva e macia, conheci cada som, provei todo sabor e cada vez mais eu a amava e ela a mim.

Tudo parecia um conto de fadas, no serviço nos mantínhamos como profissionais, mas ao termino ela era minha e eu dela e de la já íamos para sua casa, mas eu ainda morava com meu avô.

Um dia ela teve que ir viajar por conta de uma filial que iria abrir em outra cidade.

Saiu de manhã, foi ao almoxarifado se despediu com um forte e longo abraço dizendo que me amava e partiu. Já fazia três horas e ela não havia voltado, afinal a cidade não era tão distante assim, então resolvi ligar.

Liguei e uma voz de mulher atendeu e não era a dela, na hora me irritei ao ouvir aquela voz, perguntei por ela, quem me respondeu disse que estava tentando entrar em contato, pois se tratava de uma enfermeira que estava com Vitoria e que ela estava no hospital, um acidente na estrada há a havia deixado ferida e pediu para que eu fosse ao hospital.

Chegando lá perguntei por Vitoria e a enfermeira que me atendeu veio ao meu encontro, pediu me calma, eu disse queria v ela, eu chorava muito, ela então me encaminhou e disse:

_¨Receio que seja esta, preciso que reconheça o corpo.¨

Naquela hora meu mundo desabou, minhas forças sumiram, chorava mais que uma criança que pede pela mãe, mas sim era ela, meu amor havia morrido em corpo.

Por meses fiquei mal, ainda hoje não superei, mas estou a frente da gráfica, pois sem que eu soubesse ela voltava de viagem depois de ter aberto a filial em meu nome.

Hoje em dia não me imagino com outra pessoa a me beijar, abraçar, amar, tocar ela era e sera sempre a única e aos meus 60 anos anseio pelo dia em que a reencontrarei para continuarmos nossa história e sei que ela estava me esperando com um sorriso e a me olhar nos olhos....ainda posso sentir seu cheiro nas orquídeas que cultivo em seu nome.

Roberta Krev
Enviado por Roberta Krev em 06/08/2013
Código do texto: T4422134
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.