O Dilema Sofrido Por Um Vampiro 11ª Parte

Então o ser leva Victor para nove meses após aquele dia fatal da batalha onde ele tombou e um vampiro o transformou, levou-o até aquela casa onde ele havia se despedido de sua amada, com um beijo, na hora que estava indo para a batalha. No exato momento em que ela estava dando a luz a um filho, que somente agora ele soube que era seu, viu o quanto ela sofreu na hora do parto para colocar seu filho no mundo, ele não pode estar lá para apoiá-la, sentiu uma dor profunda dentro do peito mesmo depois de vários séculos. Mas era como se estivesse acontecendo naquele exato momento, porque sua dor era muito real e sofrida, por tudo que havia perdido ao ser transformado em um vampiro. Olhou para o ser perguntando por que o Ser Supremo permitiu que isso acontecesse, seria preferível que tivesse me deixando morrer, porque assim eu não estaria vivendo essa situação agora. Sinto uma dor dilacerando todo o meu peito porque minha vida foi cortada no meio. O ser olhou para ele dizendo são coisas que somente o Ser Supremo tem a resposta, mas tudo tem um motivo de ser pode ter certeza disto. Victor sentiu um misto de raiva e dor ao mesmo tempo dentro de si.

O ser avança alguns meses depois com ele, vê a sua amada com o filho nos braços o amamentado ao mesmo tempo em que dizia a ele, meu lindo filhinho, se não fosse por você teria morrido de tanta dor e saudade de seu pai, já teria ido ao encontro dele. Mesmo me sentido tão fraca tenho você que precisa tanto de mim. Amo muito a você, mas o amor que sinto por seu pai é muito forte, viver sem ele não é viver é sofrer, me sinto morta por dentro desde o dia da morte dele, só continuei a respirar por você. Dizia isso para o seu filho em um grande pranto, neste momento sua mãe entra no quarto dizendo minha filha não fiquei assim, você está muito fraca, deste jeito não irá sobreviver para criar o seu filho. Ela engole o choro, mas não sorri para sua mãe como ela esperava. Quando ela acaba de amamentar sua mãe o pega nos braços dizendo meu lindo netinho vamos, pergunta a ela qual nome irá dar a ele, porque você ainda não escolheu, ela diz será Valente, porque ele será valente como o seu pai. Sua mãe tenta argumentar mais ela é inflexível quanto ao nome. Naquela noite chorou a noite toda sua dor chamando por seu amado. No outro dia quando sua mãe foi levar Valente para amamentar a achou muito fraca. Não queria deixar o bebê lá, mas ela disse que iria amamentá-lo, sim, após a mamada sua mãe levou comida, não quis comer dizendo que não tinha fome, seu pai foi até ela, insistiu, implorou tudo que ela disse foi quero dormir é tudo que preciso.

Só que os dias iam passando ela só ia enfraquecendo mais e mais seus pais já estavam desesperados não sabendo o que fazer para ela reagir, nem quando ele dizia que ela precisava melhorar por causa do Valente ela reagia. Neste momento Victor não aguenta e diz amada da minha alma tenha força para viver por nosso filho. A cada dia que passa, ela fica mais fraca, tão fraca que seus pais sabem que não irá resistir por muito tempo. Certa manhã de primavera que fazia um lindo dia de sol pediu a sua mãe para levar Valente que queria vê-lo, sua mãe pedi a uma serva para ir buscá-lo porque não quer deixar a filha só nem um minuto mais. Quando a serva chega entregado o bebê, ela o pega olha nos olhos dele dizendo, meu lindo filhinho, você está a cada dia mais parecido com o seu pai, meu amor quero te pedir perdão por não ter lutado contra essa tristeza toda, mas fui até onde minhas forças me levaram. Sinto tanto mais tanto meu filhinho amado por mim por você por seu pai, sente raiva desta guerra terrível, nunca acaba, roubou seu pai de mim. Não consigo viver sem ele, porque ele era a minha vida, morri no dia que ele morreu também. Meu filho nem o corpo do seu pai tiveram o direito de velar, porque ele não foi encontrado no campo de batalha, até hoje ninguém sabe dizer o que aconteceu com o corpo dele, Meu amor quero seja sempre valente como o nome que te dei e perdoe a mim e a seu pai também, porque foi essa guerra acabou conosco.

Ela olha para o alto dizendo, amado da minha alma vou ao seu encontro, lutei muito. Mas sem a outra parte da minha vida eu não vivo meu amor neste momento eu juro pelo nosso filho, pelo nosso amor, que se não encontrar com você. Voltarei muitas vezes até encontrá-lo ou aqui nesta terra ou na eternidade porque o nosso amor foi escrito com sangue antes do nosso nascimento é assim que sinto é assim que penso. Ao terminar cantou uma canção, linda que o seu amado sempre cantava para ela, dizendo a ele filhinho guarde essa canção em sua memória como uma música de ninar porque essa era a canção que seu pai sempre cantava para mim toda a noite que ele estava em casa. Dizendo isso, olha pela última vez para o filho, sua cabeça toma de lado em um último suspiro. Sua mãe fica desesperada chorando muito nem lembrar de tirar Valente do braço dela. Nem mesmo morta ela deixa o filho cair fica segurando-o como se tivesse dormido com ele nos braços, todos que estava no quarto choram muito. Victor vendo aquela cena não aguenta de tanta dor, dá grito como se fosse um urro de um animal muito ferido.

O ser vendo como Victor reagiu ao ver à cena do nascimento do seu filho, a morte de sua esposa, o pegou pelo braço mesmo ele não querendo avançou com ele alguns anos quando seu filho já estava com cinco anos e a guerra continua avançando, queimando e destruindo tudo que encontrava pela frente. Viu as tropas inimigas avançado até ao povoado que seus sogros moravam, porque após a morte da filha eles pegaram o neto, voltaram ao povoado que moravam antes, como viu também um grupo de ciganos que estava levantando acampamento para ir embora fugindo da guerra. Neste momento viu quando seu sogro chegou com o seu filho nos braços o entregando a eles dizendo, por favor, leve nosso neto com vocês, porque a tropa que esta vindo para cá está atrás dele para matá-lo como fizeram com o seu pai . Ele é somente uma criança merece viver. Ele é bom menino, irá obedecer a vocês em tudo. O nome dele é Valente, assim Valente foi com os ciganos chorando porque não queria ficar sem os avós, mas uma cigana o pegou no coloco cantado a canção que sua mãe havia cantado a ele antes de morrer. Ele sabia por que sua avó sempre a cantava para ele e dizia essa é a canção que sua mãe cantou para você, era a canção que seu pai cantava para ela. Seu avô vendo à cigana cantada a canção para ele diz como você sabia desta canção, no que ela respondeu não sabia ela me foi soprada ao ouvindo quando ele começou a chorar. Seu avô então soube que a sua filha estava por ali olhando pelo filho.

Seus sogros voltaram para casa chorando muito, pouco minuto após a chegada deles as tropas inimigas chegaram até eles, querendo saber da criança, como não contaram, apanharam muito, foram muito torturados também, nem assim falaram. Quando viram que eles não falaria mesmo, os amarrou, colocou fogo na casa com eles dentro. Assim acabou toda a família de Valente, ele foi criado pelos os ciganos como um deles, Cresceu, casou com uma moça cigana também nos rituais ciganos, mas sempre cantava aquela canção para sua esposa, como também cantou para o seu filho quando ele nasceu. E assim a canção foi passando de geração em geração, até o dia em que Victor chegou até aquele casal que estava sendo queimados no fogo acusados de bruxarias, o qual salvou a aquela criança de morte certa. Agora soube por que era tão ligado ao Verne era porque ele era filho do filho do seu filho, seu sangue. Entendeu porque Verne sempre cantava uma canção, que ele não achava estranha, mas não se lembrava de onde a conhecia, era a canção que cantava para a amada da sua alma, sempre que perguntava ao Verne onde ele havia aprendido aquela canção ele dizia que não sabia só sabia que ela estava gravada em sua mente. Como entendeu porque não quis transforma Verne em vampiro, simplesmente o fez ter vida longa sem ter que perder a humanidade mesmo às ele vezes pedindo por isso..... Continua

Lucimar Alves

Lucimar Alves
Enviado por Lucimar Alves em 26/10/2013
Reeditado em 26/10/2013
Código do texto: T4543426
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