Duas cadeiras: um amor
Duvida da luz dos astros,
De que o sol tenha calor,
Duvida até da verdade,
Mas confia em meu amor
William Shakespeare
Sozinho sentado em uma cadeira rústica diante do abismo. Angustiado contemplo o mundo, modificado dos quarenta.
Deixando o corpo parado e contemplando o tempo de criança.
A verdade hesita, minhas lágrimas não significam nada, meu sofrimento é sombrio, e é só meu, o Deus ontem próximo está distante, agora é um Deus das pessoas boas, não consigo ser o bom do domingo nas igrejas, não.
O amor que considero a essência da minha existência.
A chuva cai no caminho e lava o meu chão seco, alaga o meu ser, a sujeira nem sempre será limpa pela água, existe mágoas e ela vai morrer comigo, existe tristeza: ela me assombra, a água nada pode fazer diante dessas marcas causadas pelo tempo.
Vejo o menino partir. Ah! E quantas possibilidades na infância?
Criança tola! Ela anda de bem com a vida e suas cores de natal, o seu gosto de páscoa.
O vento é leve uma brisa e me deixa sem o menino, sou o homem agora, estou lutando para conhecer o impossível, entender o desconhecido, ganhar a luta já perdida, mas sempre há um sorvete de morango em algum lugar.
O amor que perturba a minha alma secular chega devagarinho para ficar ao meu lado, ela parece tão forte! Mostra que existe algo mais no mundo, uma coisa que não posso entender, que embrulha o meu estômago, ela é a pessoa por quem desistiria de tudo que a vida me deu de bandeja só por um minuto com ela.
Impertinente e sem ser convidada, ela puxa uma cadeira colorida e senta do meu lado.
Sorrir.
-Ando perturbado – disse melancólico.
-Eu sei – disse se aconchegando no meu ombro e me envolvendo com seu perfume.
Não consigo mais lamentar.
UMA BELA MUSICA DE FUNDO NO SITE DO ESCRITOR
Duvida da luz dos astros,
De que o sol tenha calor,
Duvida até da verdade,
Mas confia em meu amor
William Shakespeare
Sozinho sentado em uma cadeira rústica diante do abismo. Angustiado contemplo o mundo, modificado dos quarenta.
Deixando o corpo parado e contemplando o tempo de criança.
A verdade hesita, minhas lágrimas não significam nada, meu sofrimento é sombrio, e é só meu, o Deus ontem próximo está distante, agora é um Deus das pessoas boas, não consigo ser o bom do domingo nas igrejas, não.
O amor que considero a essência da minha existência.
A chuva cai no caminho e lava o meu chão seco, alaga o meu ser, a sujeira nem sempre será limpa pela água, existe mágoas e ela vai morrer comigo, existe tristeza: ela me assombra, a água nada pode fazer diante dessas marcas causadas pelo tempo.
Vejo o menino partir. Ah! E quantas possibilidades na infância?
Criança tola! Ela anda de bem com a vida e suas cores de natal, o seu gosto de páscoa.
O vento é leve uma brisa e me deixa sem o menino, sou o homem agora, estou lutando para conhecer o impossível, entender o desconhecido, ganhar a luta já perdida, mas sempre há um sorvete de morango em algum lugar.
O amor que perturba a minha alma secular chega devagarinho para ficar ao meu lado, ela parece tão forte! Mostra que existe algo mais no mundo, uma coisa que não posso entender, que embrulha o meu estômago, ela é a pessoa por quem desistiria de tudo que a vida me deu de bandeja só por um minuto com ela.
Impertinente e sem ser convidada, ela puxa uma cadeira colorida e senta do meu lado.
Sorrir.
-Ando perturbado – disse melancólico.
-Eu sei – disse se aconchegando no meu ombro e me envolvendo com seu perfume.
Não consigo mais lamentar.
UMA BELA MUSICA DE FUNDO NO SITE DO ESCRITOR