Pra sempre.

E lá vem ela, com uma suposta paixão nova de novo. Nada disso, lá vem ela com uma paixão tão real e tão antiga quanto a sua vontade de ser feliz. Lá vem ela cheia de sorrisos, cheia de novas memórias boas, cheia de vontade de ter você de novo em seus braços, com o pensamento que até tenta focar em outra coisa, mas não sai de você.

Ela sou eu, eu que acordei feliz e fui reler o que escrevia anos atrás sobre nós dois anos. O coração apertou um pouco, doeu lembrar o insucesso que tivemos, mas voltou ao normal em segundos, bastou rememorar a noite de ontem, o amanhecer de hoje. Se eu disser que quero tudo aquilo, todo dia, daqui até a eternidade, vai parecer exagerado? Se eu disser que te amo, vai parecer loucura? Pois que pareça, nunca tive pretensão de parecer comedida ou normal. E a verdade é que todas as outras possibilidades, todas as supostas paixões, todos os outros caras, somem da minha cabeça diante da sintonia que a gente tem em uma noite de sono tranquila e curtinha, que começa e termina com um carinho que parece até nem caber em mim. Seu colo, seu cheiro, seu gosto, seu beijo, suas mãos, você. Me parece a recompensa perfeita para o fim dos meus dias malucos. Me basta para viver bem, feliz, em paz. Fica, vai. Aqui. Comigo. Pra sempre.

Denyse Barrêto
Enviado por Denyse Barrêto em 30/10/2014
Reeditado em 30/10/2014
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