Imagem: marlynoivas.tumblr.com
A HISTÓRIA DA ROZA
Continuação
(Roza com Z mesmo)
menina pobre do interior
Morou na rua
Conseguiu emprego num posto de combustível...
(...) ............................................................
............................................................
O dono do posto de combustível ofereceu-lhe o emprego como frentista, o que de bom grado aceitou. Em poucos dias aprendeu a profissão. Com sua simpatia e seu esforço cativava os fregueses. Graças a ela, a empresa prosperou. Ela queria algo mais: estudar, terminar o Ginasial ou Primeiro Grau, fazer o Segundo e cursar uma faculdade. Seu sonho era fazer o curso de Letras e ser professora.
Numa feita atendeu um jovem senhor com um carro novo e bonito. Como todos os demais, o atendimento foi muito bom. O homem de meia idade agradeceu. Procurou um cartão, mas na hora não encontrou. O que ela pode observar que era de baixa estatura e olhos castanhos esverdeados. Essa foi a imagem que guardou.
- Não é lá aquelas coisas, mas também não é de se jogar fora. – Brincou mais tarde com seus colegas.
Duas semanas se passaram depois desse episódio. Os pais começavam a receber ajuda da filha como havia prometido. O trabalho não era o que sonhara, mas dali tirava seu sustento. O círculo de amizade se expandia com sua simpatia e altruísmo. Em alguns dias no mês na sua folga trabalhava como voluntária num hospital.
O bonito carro voltou a abastecer. O chofer lhe entregou um cartão. Guardou no bolso, mas não se interessou ver seu nome e o que fazia. Chegou em casa e o atirou na prateleira onde havia outros cartões.
Um dia que estava de folga, Rozinha pegou os cartões e começou a olhar um por um. Ao deparar com aquele do novo freguês do estabelecimento, sentiu algo diferente. Não saberia explicar. Só estava impresso o nome e nada mais.
“O que seria aquilo”? – Pensou. O que aquele homem fazia na vida? Será... que era comprometido? Havia gostado dela?
Essas eram as perguntas que não queriam cessar.
Mais uma semana se passou. De repente chegou de novo o dito cujo. Desta feita dirigindo um automóvel antigo, dos anos cinquenta. Encostou o barulhento veículo na bomba de gasolina. Ela o reconheceu. Foi atendê-lo, mas ele disse que não queria abastecer. Apenas falar com ela. Falou que passaria mais tarde. Rozinha toda encabulada exigiu que teria que ser longe dali porque morria de vergonha dos colegas.
No mesmo dia, ali pelas oito da noite estavam os dois conversando numa pizzaria a algumas quadras dali. Ele queria saber tudo dela, mas esta contou apenas parte da sua vida. O moço estava sem jeito de falar dele porque a diferença de classe era muito grande.
- Eu trabalho com um senador. Vou levá-lo ao aeroporto e buscá-lo. Ajudo a cuidar da casa. Até horta faço. – Mentiu. Não quis falar que era filho deste.
Ali começou uma linda trajetória. Com o tempo falou a verdade. Disse à menina do interesse em ser deputado federal e mais tarde o prefeito da cidade. Esse era seu sonho.
Dali a um ano foi a festa do casamento de Lírio e Roza. O padrinho dela foi o seu antigo patrão com a esposa, os que lhes estenderam a mão quando estava necessitada. Pode dar uma vida melhor para a família. Realizou seu sonho em cursar Letras e ser professora, embora não tivesse necessidade, mas era o que sempre sonhou.
Professora Rozinha como ficou conhecida, nunca esqueceu da sua humildade e gratidão. Dos amigos sempre lembra. Como primeira dama do município, não deixou o orgulho falar mais alto e continuou sendo uma pessoa simples e boa...
(Christiano Nunes)Numa feita atendeu um jovem senhor com um carro novo e bonito. Como todos os demais, o atendimento foi muito bom. O homem de meia idade agradeceu. Procurou um cartão, mas na hora não encontrou. O que ela pode observar que era de baixa estatura e olhos castanhos esverdeados. Essa foi a imagem que guardou.
- Não é lá aquelas coisas, mas também não é de se jogar fora. – Brincou mais tarde com seus colegas.
Duas semanas se passaram depois desse episódio. Os pais começavam a receber ajuda da filha como havia prometido. O trabalho não era o que sonhara, mas dali tirava seu sustento. O círculo de amizade se expandia com sua simpatia e altruísmo. Em alguns dias no mês na sua folga trabalhava como voluntária num hospital.
O bonito carro voltou a abastecer. O chofer lhe entregou um cartão. Guardou no bolso, mas não se interessou ver seu nome e o que fazia. Chegou em casa e o atirou na prateleira onde havia outros cartões.
Um dia que estava de folga, Rozinha pegou os cartões e começou a olhar um por um. Ao deparar com aquele do novo freguês do estabelecimento, sentiu algo diferente. Não saberia explicar. Só estava impresso o nome e nada mais.
“O que seria aquilo”? – Pensou. O que aquele homem fazia na vida? Será... que era comprometido? Havia gostado dela?
Essas eram as perguntas que não queriam cessar.
Mais uma semana se passou. De repente chegou de novo o dito cujo. Desta feita dirigindo um automóvel antigo, dos anos cinquenta. Encostou o barulhento veículo na bomba de gasolina. Ela o reconheceu. Foi atendê-lo, mas ele disse que não queria abastecer. Apenas falar com ela. Falou que passaria mais tarde. Rozinha toda encabulada exigiu que teria que ser longe dali porque morria de vergonha dos colegas.
No mesmo dia, ali pelas oito da noite estavam os dois conversando numa pizzaria a algumas quadras dali. Ele queria saber tudo dela, mas esta contou apenas parte da sua vida. O moço estava sem jeito de falar dele porque a diferença de classe era muito grande.
- Eu trabalho com um senador. Vou levá-lo ao aeroporto e buscá-lo. Ajudo a cuidar da casa. Até horta faço. – Mentiu. Não quis falar que era filho deste.
Ali começou uma linda trajetória. Com o tempo falou a verdade. Disse à menina do interesse em ser deputado federal e mais tarde o prefeito da cidade. Esse era seu sonho.
Dali a um ano foi a festa do casamento de Lírio e Roza. O padrinho dela foi o seu antigo patrão com a esposa, os que lhes estenderam a mão quando estava necessitada. Pode dar uma vida melhor para a família. Realizou seu sonho em cursar Letras e ser professora, embora não tivesse necessidade, mas era o que sempre sonhou.
Professora Rozinha como ficou conhecida, nunca esqueceu da sua humildade e gratidão. Dos amigos sempre lembra. Como primeira dama do município, não deixou o orgulho falar mais alto e continuou sendo uma pessoa simples e boa...
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx --- xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Uma oportunidade para presentear alguém ou dar de presente a você mesmo. Assim estará ajudando quem publicou um livro com tanta dificuldade.
Livro de poesias, EXPRESSÕES DA ALMA de CHRISTIANO NUNES
158 páginas, dividido por temas.
Pode me pedir por email ou através do contato do Recanto das Letras, que passarei o número da conta da Caixa Econômica Federal para depósito.
O preço já está incluso as despesas de envio
Valor: R$ 32,00.
Desde já agradeço a colaboração.
Emails: chrisben-nunes@hotmail.com
Cf-nunes@bol.com.br