As rosas
Ela foi espetada pela noite, seus olhos cansados não mais queria fechar. Saiu logo ao amanhecer em passos seguros, porém lentos. Atravessou a rua quase um atropelamento. Subiu a calçada desequilibrada saltando e chutando as pedras espalhadas. Parou na praça, sentou-se no banco e olhou adiante um mar de rosas, cheirou algumas, arrancou outras e foi para casa. Abriu a porta do quarto deitou-se na cama e olhou em suas mãos algumas marcas. Ela não trouxe consigo as rosas, mas sim os espinhos... Fechou os olhos e dormiu.