Até Onde Vale Apena Prosseguir? Sem Chão Pra Os Meus Pés...

Em um dia da semana logo pela manhã...

Ela entrou no carro assustada sangrando bastante envolta de lençóis, ir pra o hospital é a melhor coisa a fazer; No instante cheguei, parei na porta do pronto socorro e pedi ajuda a um enfermeiro, ele trouxe uma cadeira de roda, coloquei sentada e entramos na sala de triagem, ela foi logo atendida e encaminharam pra outro local, me pediram pra fica na recepção, pois eu estava muito nervoso e isso me angustiou ainda mais, liguei pra mãe dela não contei como estava à situação, em meu pensamento quando ela chegar eu conto, achei melhor assim, logo chegou toda família, sua mãe, seu pai e sua irmã e um tio que estava de visita na casa dos pais dela, contei todo acontecido, sua mãe como conhecia o diretor do hospital e algumas pessoas do pronto socorro, recebeu autorização de entrar pra ver como estava sua filha, confesso que cada segundo é como se fosse dias, estava no rosto de cada um de nós a angustia; Sua irmã ruía a unha, seu pai com a cabeça baixa, seu tio de braços encruzado e as pernas tremendo, eu com os olhos lacrimejando andando de um lado pra o outro, em meu pensamento orava clamando a Jesus que ele fizesse o melhor pra nós, mas era um milagre que eu queria naquele momento, depois de muito tempo sua mãe sai pra nos contar todo acontecido, contou que ela teve um aborto, tiveram de fazer uns procedimento e que iria ter ficar em observação, eu quero ver como ela está, a sua mãe disse: Estão levando ela pra um quarto e que logo nos deixaria ver, estava me senti impotente neste momento, dona Guilhermina volta pra onde a minha nega está, passando algum tempo recebemos autorização de visitar, quando entro no quarto encontro Mary Jane pálida e sonolenta, ela falou que cara é essa meu amor eu sorri beijei e falei estou contigo segurando em sua mão. Seu pai, seu tio e sua irmã estão aqui também, estávamos todos aliviado do susto, com o passar do tempo sua mãe falou eu vou ficar com ela, vão pra nossos afazeres, é que ela precisava descansar, assim fizemos, quando foi a noite eu fiquei com ela e sua mãe foi pra casa dela, no outro dia atarde ela recebeu alta, a sua mãe levou pra casa dela, achei melhor assim, foram passando os dias e Mary Jane não queria ir mais pra nossa casa, achei que era trauma de todo acontecido, levei pra um psicólogo e depois de um mês ela retornou pra o nosso canto; Mas agora foi quando começou o meu tormento, mais é outra historia...(israel galdino)

Obs:. Não conto as vezes em que o travesseiro me ajudou na tua falta...(igs)