Noah Flint
Capítulo 69 – Ser pai
Escrito por: Steve
Capítulo 69 – Ser pai
Escrito por: Steve
Toda a expectativa de ter um filho não é nada comparada à todas as novas responsabilidades que caem sobre seus ombros, tive de aprender muita coisa em pouco tempo, me orgulho muito por isso.
Phillipe nasceu para me provar o quão equivocado me encontrava, minhas certezas sobre a vida foram totalmente descartadas. Pensar que um ser pequeno pode mudar tanto a sua vida é algo que se tornou realidade em pouco tempo.
Katie cuidava dele como ninguém, invejava sua disposição para ir trocá-lo quase todas as noites, tanto que fizemos um acordo. Iriamos sempre revezar conforme fosse preciso.
-O que acha de sairmos para jantar hoje? – Perguntei.
-Você sabe que ele ainda não está preparado para isso.
-Eu sei, tudo bem. Que tal darmos uma volta de carro?
-Para onde quer ir?
-O que acha de irmos para a represa? Sei que você gosta muito daquele lugar.
-Assim podemos fazer um piquenique.
-Exatamente.
Sentir o ar fresco e toda aquela tranquilidade era tudo que precisava. Phillipe adormeceu sobre a toalha, o cobri com meu casaco. Katie engatinhou até mim.
-Pensar que a quatro anos, nossos planos se resumiam a sorrir e encontrar a felicidade. – Argumentou ela.
-Bem, já encontrei minha felicidade. Ela me ensinou muitas coisas também, como ter paciência, compaixão, saber a hora certa de fazer as coisas e claro, me mostrou o que é amar de verdade.
-Uau. Que felicidade sortuda. Como ela lhe ensinou tudo isso?
-Deve ser por tudo que ela faz, acordar sorrindo todos os dias, me abraçar forte e sempre estar do meu lado. Devo muito a ela.
Katie apertou minhas costas em um abraço forte, deitei sobre a toalha ao lado de Phillipe, quase adormecendo ao olhar para o céu, entre aquelas belas árvores.
-Você sabe o que tudo isso representa, não é? – Perguntou ela.
-Claro, somos uma família, a cada dia mais e mais forte.
Percebi que eventuais passeios fariam bem a todos nós, Phillipe acordou poucos minutos depois, peguei-o no colo e caminhei até próximo do vasto lago da represa.
-Quanta água, papai. – Suspirou ele.
-Exatamente, Phillipe, mas ainda assim, é apena um pequeno pedaço de toda a água que há em nosso mundo.
-Nossa, existe mais? Aonde?
-No mar, querido. Ainda iremos até lá, vamos surfar juntos, um dia.
-Surfar? O que é isso?
-Pegar uma onda, em cima da prancha. Daqui a alguns anos vou lhe explicar melhor.
Estava fazendo o possível para ensinar tudo a ele, queria que Phillipe fosse um exemplo, se tornasse um garoto bom, gentil, inteligente e carismático. Este virou meu maior sonho.
-Ele tem muito de você, Steve. – Katie se aproximou de mim, enquanto observávamos Phillipe correr entre as árvores.
-Você acha? Eu o vejo tão parecido contigo.
-Sim, ele tem um grande coração, ambos sabemos de onde ele veio. Você sempre ajudou as pessoas que ama, espero que ele siga esse exemplo.
-Nossa, obrigado. – Realmente me senti feliz com aquilo. – Também espero. – Completei.
Phillipe nasceu para me provar o quão equivocado me encontrava, minhas certezas sobre a vida foram totalmente descartadas. Pensar que um ser pequeno pode mudar tanto a sua vida é algo que se tornou realidade em pouco tempo.
Katie cuidava dele como ninguém, invejava sua disposição para ir trocá-lo quase todas as noites, tanto que fizemos um acordo. Iriamos sempre revezar conforme fosse preciso.
-O que acha de sairmos para jantar hoje? – Perguntei.
-Você sabe que ele ainda não está preparado para isso.
-Eu sei, tudo bem. Que tal darmos uma volta de carro?
-Para onde quer ir?
-O que acha de irmos para a represa? Sei que você gosta muito daquele lugar.
-Assim podemos fazer um piquenique.
-Exatamente.
Sentir o ar fresco e toda aquela tranquilidade era tudo que precisava. Phillipe adormeceu sobre a toalha, o cobri com meu casaco. Katie engatinhou até mim.
-Pensar que a quatro anos, nossos planos se resumiam a sorrir e encontrar a felicidade. – Argumentou ela.
-Bem, já encontrei minha felicidade. Ela me ensinou muitas coisas também, como ter paciência, compaixão, saber a hora certa de fazer as coisas e claro, me mostrou o que é amar de verdade.
-Uau. Que felicidade sortuda. Como ela lhe ensinou tudo isso?
-Deve ser por tudo que ela faz, acordar sorrindo todos os dias, me abraçar forte e sempre estar do meu lado. Devo muito a ela.
Katie apertou minhas costas em um abraço forte, deitei sobre a toalha ao lado de Phillipe, quase adormecendo ao olhar para o céu, entre aquelas belas árvores.
-Você sabe o que tudo isso representa, não é? – Perguntou ela.
-Claro, somos uma família, a cada dia mais e mais forte.
Percebi que eventuais passeios fariam bem a todos nós, Phillipe acordou poucos minutos depois, peguei-o no colo e caminhei até próximo do vasto lago da represa.
-Quanta água, papai. – Suspirou ele.
-Exatamente, Phillipe, mas ainda assim, é apena um pequeno pedaço de toda a água que há em nosso mundo.
-Nossa, existe mais? Aonde?
-No mar, querido. Ainda iremos até lá, vamos surfar juntos, um dia.
-Surfar? O que é isso?
-Pegar uma onda, em cima da prancha. Daqui a alguns anos vou lhe explicar melhor.
Estava fazendo o possível para ensinar tudo a ele, queria que Phillipe fosse um exemplo, se tornasse um garoto bom, gentil, inteligente e carismático. Este virou meu maior sonho.
-Ele tem muito de você, Steve. – Katie se aproximou de mim, enquanto observávamos Phillipe correr entre as árvores.
-Você acha? Eu o vejo tão parecido contigo.
-Sim, ele tem um grande coração, ambos sabemos de onde ele veio. Você sempre ajudou as pessoas que ama, espero que ele siga esse exemplo.
-Nossa, obrigado. – Realmente me senti feliz com aquilo. – Também espero. – Completei.