AMOR

Ele chegou a casa já passava das vinte e três horas, estava um pouco cansado, da praia e do resto…

Dez minutos depois ela bateu-lhe à porta, muito discretamente, com os nós dos dedos. Ele estava apenas em calções, ela trazia um vestido cor de salmão, abotoado à frente.

Desviou-se para ela entrar, pôde sentir o seu odor inebriante. Cheirava a gel de banho, devia ter estado no duche há pouco tempo. Ele não resistiu, abraçou-a por detrás, desabotoou-lhe lentamente o vestido, não trazia soutien, aflorou-lhe os seios, beliscou-lhe gentilmente os mamilos espetados, beijando ao mesmo tempo o seu pescoço. Ela virou-se, pressionou o seu corpo contra o dele, sentindo a sua virilidade abrasando o seu estômago e beijou-o com os lábios entreabertos, as línguas em intensa atividade, a respiração muito agitada.

Ele tomou-a nos braços, pousou-a com cuidado na cama e então, depois de lhe tirar o resto da roupa começou a beijá-la, percorrendo cada centímetro do seu corpo, provocando-lhe ondas de prazer. Ela depois fê-lo deitar-se e segurando-lhe o peito com a mão aberta, retribuiu, deixando-o à beira de uma explosão. Então fizeram amor demoradamente, de forma perfeita.

Tombaram esgotados, um corpo ao lado do outro. Ela olhava-o apaixonada, acariciava-lhe o rosto e murmurou, com uma voz muito doce: - Gosto muito de ti, acho que te amo. Eu sei que não devo, mas és irresistível, capturaste o meu coração…

Ele acariciou-lhe o rosto e levantando-se, foi buscar uma rosa que repousava num jarro de cristal, na cómoda e regressando, pousou-a gentilmente sobre o ventre dela.

- Eu ainda te amo mais, sabes? Muito mais mesmo. És a minha doce flor. Para sempre.

Deitou-se de novo ao seu lado, abraçou-a e assim adormeceram, juntos.

Carlos Guerra Nunes
Enviado por Carlos Guerra Nunes em 09/03/2018
Reeditado em 09/03/2018
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