Encantos

Quando a lua se escondeu, a tua luz na minha bateu eu te achei tu me achou e claro como a lua começa a historia de uma paixão por amor.

Era noite de verão quando desengonçadamente eu cantava, nenhum instrumento eu tocava, mais chamava a atenção.

Serenata era a forma, agradável de acordar, escutando o nosso cantar, logo as janelas se abriam, onde as moças eram as primeiras que naquelas janelas apareciam.

E naquele silencio, a lua e a noite a conspirar, uma canção de amor, um suspiro dobrado a magia da lua, difícil era não se apaixonar.

Naquela noite de setembro, brisa mansa espalhando o cheiro silvestre do campo manifestado na frieza da madrugada, cantando rios, montes e cascatas, no silencio das ruas pela noite caladas só não abria a janela, quem à vida não é grata.

Eis que me apareces tu, e olhando nos meus olhos, o impacto aconteceu, minha voz emudeceu a luz da lua para mim escureceu o meu coração disparado ao teu logo respondeu, e sem conversas ou rodeios com um beijo vibrante, assim o nosso primeiro encontro se deu

PAULO SOARES

Artesão
Enviado por Artesão em 09/03/2018
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