Encantos
Quando a lua se escondeu, a tua luz na minha bateu eu te achei tu me achou e claro como a lua começa a historia de uma paixão por amor.
Era noite de verão quando desengonçadamente eu cantava, nenhum instrumento eu tocava, mais chamava a atenção.
Serenata era a forma, agradável de acordar, escutando o nosso cantar, logo as janelas se abriam, onde as moças eram as primeiras que naquelas janelas apareciam.
E naquele silencio, a lua e a noite a conspirar, uma canção de amor, um suspiro dobrado a magia da lua, difícil era não se apaixonar.
Naquela noite de setembro, brisa mansa espalhando o cheiro silvestre do campo manifestado na frieza da madrugada, cantando rios, montes e cascatas, no silencio das ruas pela noite caladas só não abria a janela, quem à vida não é grata.
Eis que me apareces tu, e olhando nos meus olhos, o impacto aconteceu, minha voz emudeceu a luz da lua para mim escureceu o meu coração disparado ao teu logo respondeu, e sem conversas ou rodeios com um beijo vibrante, assim o nosso primeiro encontro se deu
PAULO SOARES