Minhas recordações -Cap5 Segundo encontro

Capitulo V- Segundo encontro

(...) Pegamos o refrigerante da galera e fui surpreendida com a frase mais esperada da semana: “Me espera aqui, vou lá levar o refrigerante do pessoal e volto, pra terminar nossa conversa de sábado passado! Tudo bem?”, e com um sorriso um gesto positivo com a cabeça.

Rapidamente as mãos estavam molhadas de suor, as pernas novamente bambas, insistiam em não obedecer comandos simples como, sente-se na calçada para esperar, os pensamentos atordoados em saber o tipo de conversa que deveríamos terminar.

Logo ele já estava novamente pertinho de mim, uma conversa clara e objetiva, “preciso dizer que pensei a semana inteira no que aconteceu sábado e preciso de novo estar com você daquele jeito, você é linda, eu só pensei em você desde aquele dia, vamos sair daqui?”. Não conseguia acreditar naquelas palavras, como podia ele ter gostado assim foi tão poucos minutos, me sentia correspondida por uma paixão avassaladora, tudo em mim gritava por ele, tudo nele gritava por mim.

Rapidamente saímos daquela esquina, com alguns passos já estávamos em uma rua mais escura e sem movimento de carros ou pessoas, ideal para nosso momento de troca de beijos e carinhos. Sem que eu pudesse ao menos pensar em começar, fui surpreendida por um beijo em minha boca, cheio de amor e com requintes de excitação, bagunçando o meu cabelo e deixando minhas pernas tremula ele não parava de me beijar e em meio a tantas emoções finalmente uma pausa breve: “você é linda demais, não vou conseguir mais ficar sem você, estou apaixonado!” mais beijos e quando tudo começa e esquentar exageradamente, meu cérebro da um estalo e me esquivei amedrontada: “vamos devagar, por favor, eu acabei de te conhecer, nunca estive com ninguém!”. Com um olhar de encantamento e um sorriso maroto ele me acalma e propõe que sentemos na calçada mesmo, mas encostados no muro ele me pede para sentar em seu colo, me levanto abrindo as pernas de maneira a sentar de frente para ele. Com olhos de lobo e mordendo os lábios ele apoia as mãos em minha cintura, dizendo: “não vou fazer nada que você não queira tudo o que você me pedir eu faço!” olhando em seus olhos expliquei que aquele não era o lugar que eu havia sonhado em perder a minha virgindade, com um olhar de aprovação ele diz entender a minha expectativa e que eu estava certa, pois esse tipo de coisa tem que ser especial, outra imposição minha era que estivéssemos namorando, que ele fosse pedir minha mão em namoro para meus pais. Isso o assustou: “seu pai vai querer me matar eu tenho dezessete anos e você tem quatorze!” rimos muito com isso, mas eu confirmei pra ele que essa poderia ser uma reação do meu pai, mas ele mais uma vez calou minha boca com um beijo que começou doce e foi esquentando, até que mais uma vez o meu pudor interrompeu.

Inquieto, propôs então que nos conhecêssemos mais um pouco e eu concordei, apesar de sentir que conhecia ele á fazia mil anos, achei a decisão mais sensata. De repente a hora parecia ter voado e era momento de despedir dele novamente, ai como eu queria continuar com aquilo a noite toda, mas era hora de ir, então ele me levou pra casa, mas em cada esquina parávamos e mais um beijo nos dávamos, como parte de um ritual de despedida até que chegamos na ultima esquina, marcamos de nos ver no dia seguinte, durante o dia na casa da minha amiga e o ultimo selinho de boa noite aconteceu (...)

MCantalupe
Enviado por MCantalupe em 02/06/2018
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