Quarta Parte O Candeeiro

Capitulo três.

Mais a vida segue seu rumo, e na segunda semana de fevereiro as coisas começa a continuar para o mais novo casal da vila, as roças já estavam todas plantadas o feijão já grande no meio das roças de milho e o arrozal aqueles mais velhos já estava soltando os cachos, as roças todas bonitas e o Saracura tinha plantado muito roça e as roças dele estava danada de boas, e teu uma sorte danada naquele ano. Mas eles chegaram no fim de semana o novo casal voltou para o pequeno vilarejo, e já foram morar na casa que seu Edgardo tinha construído na pequena gleba de terra de mais ou menos um hectare e meio nas margens do córrego das brasileiras, quase dentro da vila do lado , uns duzentos metros distante do comercio da vila, na segunda feira os dois já estavam no batente Peara agora já dona de casa e esposa do Edgardo , continuou trabalhando na casa grande por mais algum tempo , poucos meses, Saracura foi cuidar de seus afazeres na fazenda , ajudando seu Zinia por mais um tempo, e cuidando de suas roças que eram muitas , carpir o feijão , dar um ajeitada no arrozal que já estava todo cheio de cachos , ainda verde mas já indo para tombar e amarelar, o amarelo dourado dos cachos de arroz , a roça de milho na parte que não tinha plantado feijão, já estava pronta para iniciar a colheita do milho, e a roça de milho deu uma colheita e tanta, ai o mês de fevereiro passou , chegou o mês de março , mês de fazer a colheita do arrozal , e os carros de bois já carreando em alta rotação, o milho já tinha sido quebrado nas roças já estava nos montes no meio da roça, ai também era hora de começar a tirar o arroz em sacas da roça do meio da palhada do arrozal , e as roças do saracura esse ano foi bom demais e a colheita da roça de arroz durou vinte e dois dias, só na roça de arroz uns vinte peão trabalhando de sol a sol todos os dias , ai sinhá Peara deixou de trabalhar na casa grande da fazenda , e foi para a cozinha cozinhar junto com sua prima para os peões na colheita das roças do seu esposo Edgardo. Dentro desta corrida para concluir a colheita do arroz veio a notícia , o novo casal ia ser papai , em uma tarde de sábado em que os raios dourados do luar já tinha começado a iluminar a terra lá no alto da serra, Edgardo tinha acabado de tomar banho e estava ajeitando para ir na casa de seus pais , para o aniversário de sua irmã caçula,ai dona Peara desfilando entra no quarto , toda elegante bem trajada em seu traje , vestido longo com os lábios carnudos com seu batom vermelho, cabelos longo com uma trança embutida e aquele perfume , e senta a cama ao lado de seu grande e imenso amor, e começa a conversar suavemente e diz da grande descoberta e meu amor, creio eu você vai ser papai, fiz o teste hoje e a minha mamãe diz que e verdade, e já passou muito daqueles dias, como você está trabalhando muito estes dias e eu também na cozinha , achei melhor fazer o teste primeiro para depois de dizer meu amor, e serio rainha , sim meu amor, princesa vou ser pai e você vai ser mamãe , minha deusa , a mulher mais bela, mais linda da minha vida, vai me dar um filho ou uma filha, que seja muito bem vindo e com muita saúde e perfeito, e os dois repletos de felicidades se abraçaram e beijaram ardentemente , e saíram contentes pela ruazinha afora até chegarem na casa dos pais do seu Edgardo , onde os pais de dona Peara também estavam presente , para a festa ai os dois deu a notícia aos teus familiares, e a festa ficou ainda mais completa.

E claro a vida em seus entreames, seguindo seus degraus barreiras imposta são para serem vencidas, e o ano foi muito bom para o senhor Edgardo e dona Peara, a colheita da lavoura renderam mais do que o esperado, e o casal sempre fazendo seus negócios em comum acordo, no meio daquele ano Saracura também deve que parar de trabalhar na sede da fazenda saudade e começou a dedicar mais aos seus negócios e seus afazeres que já era bastante. Em junho fez um grande negócio resumiu toda suas economias e comprou nas margens do rio do sossego trinta e nove agueires de terra muito fértil, com umas nascentes muito boa de agua , pois o dono da terra já era um casal de senhores e resumiu seus negócios na região para ir embora para a capital, mais ai o senhor Edgardo mais dona Peara só ficou com a terra deve que vender toda colheita , e as novilhas já quase começando a dar cria , mais ai eles começaram a construir sua independência financeira. As terras eram muito boa mais não tinha nem muita estrutura, só que madeira tinha muita e seu Edgardo muito trabalhador começou devagar a tirar madeira e construir a estrutura da sede da fazenda Retiro Encantado, foi até o senhor Ruralindo e negociou com eles doze garotes já novilhos e começou a formar sua boiada carreira, e seu Ruralindo como padrinho deu trinta vacas paridas para ele tirar leite e repartir o lucro, e assim eles começaram tirando um pouco de leite , criando galinhas, gansos , marrecos , e galinhas de angolas, alguma porcas no mangueiro , começou e melhorar a casa e os currais, no mês de agosto colocou o arado na terra e foi tombar terra arou o que deu conta na propriedade, e plantou muita lavoura, mais diversificou bem a lavoura, plantou muita cama de açúcar, mandioca, e o milho, feijão e o arroz em abundancia e ainda pegou muita terra do senhor Ruralindo de porcentagem para plantar. No final do ano no último mês daquele ano nasce sua primeira filha a primeira herdeira da família, uma linda menina, enchendo ainda mais a casa de vida, e o tempo foi passando e naquela época as coisas parece que corria mas devagar , mas o vai e vem das pessoas não parava não, e de repente nasce mais um casal de filho do novo casal agora gêmeos um menino e uma menina, e as coisas foi ajeitando para Saracura, já tinha que pagar peão , pois os afazeres das terras só ai aumentando, e ele muito trabalhador e bom negociador , fazia o que podia mas as tarefas eram muitas , e as coisas foi tanto certo. Dentro de cinco anos as terras estavam cheias de gado , e até em umas terras alugadas do outro lado do rio já era um bom proprietário e produzia muito coisa em suas terras , galinhas eram bandos , angolas uma nuvem e porco muito porco , tinha um pomar dos sonhos, e a família do Edgardo e dona Peara morava na sede cuidando das tarefas e ajudando nos afazeres do lar e os filhos já eram quarto filho sendo dois casal, mas também tinha o xodó da família a casa da gleba próxima do pequeno vilarejo, onde o senhor Edgardo e dona Peara recebia os amigos e sempre que dava passava o final de semana na casa da gleba. Mais ai veio outro desafio , a filha mais velha do casal já indo para os seus seis aminhos já era hora de pensar na escola, só que seu Edgardo moço tinhoso nos negócios , fez uma reunião com a esposa e seu Manoel na casa da gleba e a noite embarcou no trem no sentido para Goiás, daí uns três dias voltou acompanhado de dois senhores bem trajados , o senhor Edgardo era meio tinhoso , mais tinha muita habilidade nos negócios deste de pequeno, os dois homens eram compradores de gado, que ele descobriu lá próximo de Anápolis , como ele tinha gado demais achou melhor ir atrás de um comprador de outra região, pois os que andavam por estas bandas dava com muito gado. Mais a surpresa de muitos foi quando ele junto todo seu rebanho nos currais novecentas e cinquenta cabeças de gado, ninguém imaginava que era dando gado as cabeças de gado que o casal tinha, e tudo mais ou menos da mesma idade , tinha gado para todo lado em muitos pastos alugados do outro lado do rio e era muito, amis ai também ele esvaziou bem suas terras, vendeu todo o rebanho ajeitou tudo e levou o gado e embarcou no trem na estação, e vendeu também toda a colheita que estava estocada nos armazéns , só a colheita gastou dois carros de bois carreando durante duas semanas só a safra estocada no armazém particular da fazenda. Mas também foi ai que todos foram entender já tinha muita colheita na palhada para ser estocada, só que não era bem esta a ideia do senhor Edgardo pois o seu vizinho de cerca queria vender a sua propriedade cento e setenta agueires de terras muito boas, e seu Edgardo vendeu quase tudo que tinha e comprou toda terra e mais umas cem cabeças de gado que tinha dentro da fazenda, deve que fazer só um pequeno empréstimo , coisa que não apertou para ele pagar, e também cuidou logo de montar próximo da sede da fazenda recanto Encantado um grupo escolar , construiu duas salas e fez uma pequena cantina e buscou junto com o município uma parceria para com os dois professores e a serviçal da escolinha rural, onde seus filhos começou a estudar e aprendeu a escrever as primeiras letras do alfabeto.

E na estrada da existência todos seguindo seu caminho, no vilarejo e também na zona rural segue cada um cuidando de sua caminhada , seu Zinia com a família já quase toda casada e a última filha a caçula já ia casar –se em breve, o sogro do senhor Edgardo já estava ajeitando para casar o último filho, e um punhado de netos e netas sempre fazia a festa na casa do senhor Tião , ai seu Sebastiao já estava ajeitando para deixar também os afazeres da fazenda saudade , para cuidar mais de sua pequena mais fértil terra nas margens do pequeno córrego da varginha, só cinco agueires mas uma terras boa por demais. Seu papai Edgalhardo mas sua mamãe Belciata também já estava ficando quase que sozinhos seu avô Manoel tinha ficado viúvo a pouco , mais o ritmo não parava sua vidinha , e sempre ajeitando com suas atitudes e um bom palavreado o vai e vem da vida, entre a família , seu Ruralindo bom padrão cada dia mais prospero , mas tranquilo , era um senhor de muitos valores e muitas poses, que nem parecia ter tamanha pose , esse jeito simples e simpático para com todos fazia dele um homem respeitado por todos e muito valorizado , como padrão pois dava chance para todos os seus empregados , não importava qual classe sócia da pessoa, valorizava o ser humano, e não o ter.

Alguns dos valores do então senhor Saracura para muitos, que ele também muito valorizava e por ter vindo de uma família mais humilde, mais muito respeitada na redondeza e muito trabalhador, valoriza muito também o trabalho dos que precisava do trabalho para sobreviver e colocar o pão na mesa da família, pois ele também trabalhou muito para ajudar seus pais e sustentar sua família. E como isso sua luta e sua honestidade prosperava e valorizava também seu semelhante, mais aí naquele ano, seu Edgardo conseguiu aumentar bem sua propriedade aumentando para duzentos e poucos agueires de terra, aí já era uma ótima propriedade, tinha muita terra, mas o gado ficou pouco. Mais como tudo na vida começa devagar e o senhor Edgardo e dona Peara sabia destes valores e buscava compreender e passar para seus filhos, ai o casal aumentou as divisas de sua propriedade e começou devagar novamente a economizar e dedicando sempre ao trabalho foram ajuntando mais alguns valores e aplicando as economias em bezerras fenas novas , sempre que conseguia ajudar certo valor comprava algumas cabeça , e soltava nos pastos que eram muito bons, e bem cuidados para o ano aumentou e as terras das lavouras e devagarzinho foi enchendo as terras de um bom gado de novo. E como o tempo anda aí as crianças já ia começar a ir para a escola dona Peara já começou a ajeitar as coisas na sede para vir com as crianças, para a casa da gleba de um hectare e meio perto do vilarejo, onde tinha uma escola de melhor porte, a escola era comandada pelos padres, e tinha um bom nível de ensino, como seu Edgardo e dona Peara pouco foi a escola , mas seus filhos e filhas eles fez questão de colocar na escola e dar um bom ensino para todos , e até os filhos de seus empregados também que queria estudar eles ajudavam , pois já na escolinha que seu Edgardo mais dona Peara construiu na suas terras todos os filhos de seus empregados e de toda comunidade que morava próxima da fazenda recanto encantado podia estudar , eles davam a maior força ajudava com o material básico para os filhos de toda vizinhança, e até os filhos dos empregados que queria estudar mais , quando terminava as aulas para eles na sede da fazenda recanto encantado, podia vir morar junto com os filhos do senhor Edgardo e dona Peara na casa da gleba.

E o tempo foi passando e a propriedade do senhor Edgardo sempre inovando e aumentando , mais também nas terras da fazenda ele produzia quase que de tudo, tinha um engenho de cama de açúcar , que produzia muito rapadura e muito açúcar mascavo, batida e até cachaça da boa, e a plantação da cama de açúcar toda dentro de sua propriedade, roça de arroz, milho, feijão, e até uma boa plantação de café , uma grande lavoura de mandioca para produzir tanta farinha de mandioca com também a goma de polvilho , a manga de porco era grande, e no chiqueiro de porco engordava para mais de cem cabeças todas criadas em sua própria manga , as terras eram férteis e o senhor Edgardo e dona Peara juntos tinha o dom de explorar cada parte da melhor formula possível para a época, então muito se produzia e tudo que produzia ia para o comercio dando local e até mesmo para o comercio regional , pois toda semana carregava três carros de bois com os produtos produzidos na fazenda e levava para as cidades mais próximas, e era mais de uma vez na semana que carregava cada carro de boi, uma semana ia para um lado a outra para outro, e era o ano todo, seu Edgardo já tinha seis termos de bois cada terno de dez a doze bois cada carro de boi, era três fazendo as viagens mais longas e os outros fazendo o transporte de dentro da propriedade e também levando as mercadorias para a estação que sempre era embarcada no trem de carga, e para a vila pois fazenda recanto encantado abastecia o comércio da vila com as mercadorias que produzia , tanto no engenho de cama de açúcar e seus derivados da cama, e também no moinho de pedra que produzia fubá, farinha de milho, na casa de farinha , no monjolo que jogava arroz o dia e a noite inteira, e os queijos , o creme de leite , a manteiga tudo artesanal. Então toda semana tinha muita mercadoria para ser transportada dando para o vilarejo e abastecer o comercio do vilarejo e as vendas no entorno do vilarejo, mas pequenas comunidades do distrito, com farinha de mandioca e de milho, rapadura, fubá de canjica, canjica, arroz limpo, feijão queijo, manteiga de leite, quase que de tudo, mais na fazenda trabalhava muita gente era umas oitenta pessoas ou mais entre homens e mulheres, trabalhando todos os dias de segunda a sábado o ano todo.

E o tempo foi passando e o pequeno Saracura depois de dezoito anos de casado teu uma grande tacada em que todo o vilarejo surpreendeu, ele com quarenta anos de idade e sua amada sinhá Peara com trinta e oito anos, de idade, certo dia o casal começou a negociar uma pequena terra do lado do pequeno sitio do seu Zinia que era três hectares e meio, o sitio do lado do seu Zinia era cinco agueires de terra muito boa toda arrumadinha, uns pastos que dava gosto. Mais aí começou o negócio e foi mexendo, pois, o dono da terra também era um bom negociador, e durante a compra da terra sempre estava na casa do senhor Zinia, pois, dando para o seu Edgardo com também para dona Peara, seu Zinia mais a senhora dona Zeia esposa do senhor Zinia, os dois os considerava como seus segundos pais aqui na terra, tanto que o senhor Zinia mais a dona Zeia não sai das reuniões e das festas por onde o senhor Edgardo mais a dona Peara ia os dois estavam sempre juntos. Aí começou o negócio e foi negociando até chegar a um entendimento bom para ambas as partes com o proprietário da terra uma chácara de cinco agueires muito boa e como sempre pagou em cima da escritura tudo na espécie, na hora de assinar a escritura. Aí fechou o negócio e na parte da tarde estava tranquilo na casa da gleba perto do vilarejo reuniu a família pegou a carruagem e foi visitar a fazenda saudade onde trabalhou por muito tempo, como se diz fazer uma visita para seus padrinhos, passou a tarde com seus padrinhos o senhor Ruralindo saiu passou na casa de seu avô Manoel mais na casa de seus pais, e à tardinha voltou para a casa da gleba deixou as crianças, ai soltou os cavalos da carruagem, vai até o curral área o alazão puro sangue da patroa dona Peara , e o campolina machador preto, que cavalo bom na lida um brinco, ai o casal seu Edgardo já pronto dona Pera sai pela porta e desce os degraus da casa da gleba no luxo que só vendo , bem vestida e a maquiagem bem feita produzida para a festa toda elegante, caminha até o poste onde seu cavalo esta amarada e amonta e os dois sai desfilando pela ruazinha afora na marcha boa dos dois alazão , o campolina do senhor Edgardo e o manga larga machador de dona Peara, passa pela vila e segue a estradinha da saída para o rumo do vau do guatambu , desce pela cava do lado do cemitério até chegar na porta da casa o seu Zinia e de dona Zeia, o casal vai chegando na marcha suave dos dois alazão, chega para os cavalos apeia e amara os cavalos no pau da cerca do lado da porteira de vara, cumprimenta seu Zinia e sua esposa , seu Zinia ai convida seu Edgardo mais dona Peara para dentro dona Zeia convida dona Peara e as duas vai entrando para dentro da casa e vai para a cozinha conversar , Saracura mais seu Zinia senta no comprido banco na porta da sala, onde a vista da para o pôr do sol da tarde ímpar, e dona Zeia mais dona Peara vai para a cozinha, ai dona Zeia começa o vai e vem no rabo do fogão ajeitando para fazer o tradicional cafezinho e conversando com dona Peara , mais chamando Peara de patroa , dona Peara bem cortes diz que isso comadre Zeia a senhora mais o seu Zinia sabe muito bem , que tanto eu como também o meu amado Edgardo não gostamos que a senhora mais o senhor Zinia nos chama de patrões, deste de sempre continuamos bons amigos , respeitando nossos valores , tanto os meus como os de vocês dois, vocês são como nossos segundos pais aqui nesta terra, tenho meu papai e minha mamãe que são meus grandes exemplos e amo eles de paixão, e depois vocês dois não fica bem ser chamada de patroa, a senhora e minha segunda mãe , te amo e não só eu o meu esposo Edgardo também considera vocês dois como nossos pais , e nossos filhos todos tomam benção de vocês dois e consideram com avos deles, nem na fazenda não gosto que a senhora dona Zeia comadre me chama de patroa , ainda mais na casa da minha mãe, dá bom comadre e que eu esqueço , mas pode começar a acostumar, mas foi somente este entreame entre as duas comadre , dona Peara tinha este jeito forte de dizer as coisas , era bem sincera, seu Edgardo era mais cortes , mas também levava as coisa no jeito , mas era bem franco também, e seu Zinia conhecia muito bem os dois.

Os dois amigos sentaram e começaram a bater papo, e assunto e o que não faltava , os dois sempre tinha e dos bons se deixasse até virava a noite na prosa, e prosa sempre das boas, mais o assunto vai assunto vem conta um causo daqui , outro dali, de repente chega a filha do seu Zinia e bem cortes cumprimenta os dois amigos trazendo um café fresquinho , serve em duas xicaras, mas daí já vem chegando o senhor Ruralindo que e um surpresa por seu Zinia, por Saracura não , pois seu Zinia não estava esperando pela visita como também não esperava que o Saracura mais dona Peara voltasse na casa dele naquela tarde , e mais em uma plena terça feira a tarde, mais ai seu Ruralindo também chegou cumprimentou e sentou no banco , pois também era de dentro da casa de seu compadre Zinia, ai a filha do seu Zinia que já estava voltando para dentro da casa , voltou pediu a benção aos seu padrinho Ruralindo, serviu um cafezinho também para o senhor Ruralindo, e dona Peara que escutou a voz do seu padrinho Ruralindo lá da cozinha, veio até a porta e lhe pediu também a benção, e volta para a cozinha e as duas comadre vai cuidar de preparar o jantar. Mais aí no terreiro da porta da sala do seu Zinia a prosa e os causos tomam mais corpo e formula, um espetáculo, um show de vida, brindado pelos raios dourados do astro rei se escondendo atrás das montanhas cedendo com carinho seu espaço para os raios dourados da lua iluminar a noite em noite de luar em teu ciclo maior. E com isso a noite foi chegando de mansinho e sorrateira , suave com as estrelas pontilhando o universo junto ao firmamento , iluminando a terra , e o assunto seguia dos bom , tanto na porta da sala do rancho , onde morava o senhor Zinia, quando na cozinha onde estava dona Peara , dona Zeia mas sua mocinha Zeina e o cheiro do jantar, já denunciava que em breve estaria na mesa, ai seu Edgardo , raspou a garganta e começou a desfiar o oratório , que tinha ido para fazer , bem senhor Zinia e com muito respeito e muito amor , muito valor que tenho pelo senhor e também pelo senhor meu padrinho Ruralindo, tanto de casamento como também de em meus negócios , que com as benção de Deus , vai bem meu padrinho Ruralindo, deste o dia em que disse para o senhor Padrinho que ia me casa , o senhor sempre me abençoou com o melhor , não somente como presente , mas também coma s benção que são sempre , sinceras e de coração, mas o motivo d minha visita aqui hoje na casa do senhor seu Zinia, mais a minha amada esposa Peara e das melhores e com as melhores das intenções , sem maldade alguma e também de ter enviado o convite para o senhor padrinho Ruralindo para o senhor vir aqui hoje na casa dos eu Zinia esta noite , e um somente este motivo, , vim aqui seu Zinia , para lhe dar um presente, e creio que o senhor não vai me dizer não pelo o meu presente meu e da minha amada esposa. Deste quando cheguei aqui tanto o senhor quando o senhor padrinho , já tentou conversar sobre a compra que fez destas terras aqui do lado do seu pequeno sitio , senhor zínia, mais este e o motivo de minha vinda aqui hoje seu Zinia, claro que sempre venho aqui eu e minha família toda, mas hoje vim tão somente eu minha amada, adorada santa, esposa , pois o nosso motivo e um só, e dar te presente para o senhor seu zina , mais a madrinha Zeia , esses cinco agueires de terra , eu mais a minha amada esposa acabamos de negociar , e já até ajeitamos os papeis no cartório e tão somente o senhor seu Zinia mas amadrinha Zeia só precisa ir lá no cartório amanhã , as oito horas da manhã para assinar a escritura que já está lavrada no nome de vocês dois e pegar a escritura , com os impostos todos pago, amis isso não e nada pela gratidão e a estima que tanto eu quando a minha amada esposa Peara tem por vocês dois seu Zinia e pela madrinha Zeia também , te amamos e não queremos de forma alguma ser contrariado com nosso presente, que creiamos que irá agradar tano o senhor seu Zinia como também a madrinha, mas não queremos também que vocês deixe nos dois na mão quando precisarmos de você s lá na sede da fazenda. Mas também tanto eu e a dona Peara não aceitamos não como resposta, pelo nosso presente. Neste instante um silencio profundo pairou sobre seu Zinia , e seu Ruralindo bom de prosa e muito honesto começou e compadre Zinia o presente e muito dos bons, e parabéns meu sobrinho por isso que admiro tanto você meu sobrinho , deste de pequeno e vejo que você realmente e sincero e muito justo com seus negócios, e por isso que sempre que vejo que você está necessitando de algum conselho ou ajuda de minha parte , sempre estou pronto disposto e presente para lhe ajudar, e hoje aqui agora você está fazendo o que seu padrinho já tinha de ter feito a muito tempo para o meu compadre Zinia, mas nada e sem tempo como você está dando o seu presente para o compadre também vou dar um presente para o compadre , que isso padrinho e que tanto eu quando a minha amada esposa sempre amamos, o seu Zinia e essa e uma forma de demostrarmos o nosso amor para com o seu Zinia e a madrinha Zeia, e só uma ajuda para eles ter uma fonte melhor para melhorar a renda , montar um pequeno negócio para trabalhar e ajudar a família deles , nada demais padrinho, não meu menino, você um orgulho para esse seu padrinho que muito aprendo com você. Neste instante seu Zinia respira profundamente buscando ao r para encher os pulmões e tenta responder mas as palavras sumiram , mais pera ai Saracura , não posso aceitar um presente assim tão caro , não senhor Zinia, meu amigo, meu companheiro de jornada, padrinho do meu casamento e padrinho de meus filhos, não aceitamos não como resposta, este o nosso presente e amanhã bem cedo eu e minha amada esposa Peara , vamos vir aqui bem cedo na porta do rancho do senhor para irmos , até o cartório para o senhor mas a madrinha assinar os papeis da escritura, mas Saracura não está certo, não tem nada errado padrinho, está tudo certo. E compadre o Saracura dá certo , e pelo tempo que o senhor serve na fazenda era eu que tinha que ter tido essa iniciativa , mas como o Edgardo deve a ideia e não me disse nada, ele está certo mas veja compadre vou dar um presente pro senhor também e amanhã mesmo vou trazer o meu presente e aquelas novilhas que está lá no pasto da ferragem Saracura com a marca Z-Z , e mais não, neste instante vem saindo de dentro do rancho dona Peara , dona Zeia, e começa uai marido a verdade, o que a comadre está me dizendo , o Edgardo mas acomadre Peara , comprou estas terra aqui do lado do sitio para nos dar de presente, mais e um presente tão caro destes , nós não podemos aceitar de jeito nenhum , mas a comadre me disse lá na cozinha que não aceita , não como respostas, as terras e nossa meu veio, e minha veia, estou bobo, o amigo Saracura que considero com filho me acabou de dizer este assunto , estou em palavras, mas então dá certo me seu Zinia, mas a senhora madrinha Zeia, amanhã cedo e mais minha amada Peara , ai os dois tão um suave e apaixonado beijo, vamos estar aqui bem cedo para irmos para o cartório , nós íamos fazer diferente , iriamos vir aqui amanhã e ia convidar vocês dois para irmos com nós no vilarejo, e lá íamos no cartório mas achamos melhor vir dar o presente hoje, pois lá no cartório seria mais difícil de vocês entender o motivo do nosso presente , e para ficar fechado pega aqui na minha mão meu amigo , e meu segundo pai, e o senhor também Padrinho convida a madrinha e esteja lá amanhã cedo para ser as testemunhas do negócio, já estamos combinados e amanhã cedo acertamos a assinatura e ai eu acabo de fazer o pagamento no ato da assinatura , já paguei sessenta por cento do valor e só falta mais quarenta e tenho um contrato assinado para amanhã bem cedo acabar de fechar o negócio, está certo amigo dá fechado. Mais então Edgardo e o compadre Ruralindo , o jantar já está pronto e servido na mesa vamos jantar , e acabamos a conversa na mesa, e comadre quase me nadou de susto, com este assunto mas a danada , foi levando até me explicar e de minha parte depende tão somente do meu veio aceitar, não madrinha , seu Zinia já aceitou me padrinho, e comadre e amanhã atarde vou trazer um presente para vocês algumas cabeças de gado , para você dois começarem , para soltar ai no pasto, já vai vir até marcada com a marca do compadre que já fiz a algum tempo, e registrei também, tem três vacas que acabou de parir a semana passada , só estava esperando elas acabarem de limpar o leite , para entregar elas já mansa, mas agora que já tem as terras, vou trazer elas amanhã à tarde, a minha ideia era ajeitar aquele pedaço de terra de lá do vale , para o compadre por cuidar delas, mais agora aqui e só o compadre soltar ela ai no pasto, e os currais oces já tem aqui no sitio de vocês e pequeno amis dá para começar, depois para a semana vamos tirar uma boa madeira e fazer uma boa sede para você.

Está certo padrinho o senhor, já tinha comentado comigo sobre este assunto mesmo, e aquelas três novinhas que estava marcadas com marca Z-Z , elas já criou, e que eu não estou vendo elas mesmo lá no pasto de trás não, e Saracura elas criou e é duas fêmeas e um macho, muito bom por sinal , os três bezerros e filhos do belga, e as novinhas e boas demais, então só bezerros e dos bons, tem sengue e procedência de campeão . E de Edgardo , mais então vamos para dentro jantar , a comadre Zeia mas a senhora Peara , já fez o jantar para nós todos , então vamos jantar, e na mesa farda feita às pressas , pois o senhor Zinia mas a dona Zeia , não esperava a visita de tão ilustres amigos, e companheiros de jornada, mas antes de assentarem a mesa, na casa do senhor Zinia sempre fazia esta oração antes de todas as refeições diárias, e sempre puxada por um membro da família, nesta noite na hora do jantar o senhor Zinia e que fez a oração “Senhor nosso Deus e nosso Pai, estamos aqui reunidos diante de vossa santa presença, Senhor, e venho diante de Ti, de agradecer pelo dom da vida, pelo dia de trabalho, pelo sol que se fez presente no curso do nosso dia, pela à noite que nós brinda com o brilho das estrelas enamorando as estrelas em teu ciclo maior, O Pai venho te agradecer também pelo alimento que está sobre a nossa mesa, que não e furto do nosso trabalho, mais sim da vossa Santa e infinita misericórdia o Pai, que o Senhor abençoe as mãos de quem plantou, colheu e preparou, e fez com que de uma forma ou de outra chegasse até nós, em nossa mesa amem o Pai”, depois da oração todos juntos sentaram à mesa e saborearam o jantar. Ai depois após o jantar todos vieram para sala e conversou mais um pouco , daí a pouco cada um pegou o rumo de sua casa , seu Ruralindo que estava de pé , diz e vou ir andando pois amanhã e cedo e também , seu Edgardo e dona Peara e compadre também já vamos indo , vamos ir chegando a prosa da boa mas também , vamos descansar, vamos dormir aqui na casa da gleba , mas já esta tarde e amanhã e bem cedo , temos que ir ao cartório , concluir nosso presente dá certo meu filho de coração que eu e minha família agradece e aceita o seu presente , seu e de dona Peara, mas amanhã tenho que carregar o carro de boi também para viajar, bem cedo para a estação na quinta feira meu sobrinho, a sim sabe senhor Zinia estava esquecendo compadre este resto de semana , ainda não lhe disse mas o senhor seu Zinia está de folga, pode descansar , amanhã temos que ajeitar as coisas por aqui, eu já até ajeitei , tudo lá na sede e deixei nos cuidado do seu Zé Chico meu irmão também está ficando lá esta semana , qualquer coisa ele me avisa, mas este resto de semana eu e minha amada esposa e nossos filhos, vamos ficar na casa da gleba , e estava me esquecendo padrinho amanhã à noite o senhor e a madrinha Benzoca são meus convidados para jantar com minha família, lá na casa da gleba, e o senhor também seu Zinia mas a sua família, está toda convidado, os meninos casados todos , dá certo Saracura manhã , eu mais a sua madrinha vamos lá sim então para jantar , mais amanhã durante o dia vou tirar um tempinho , para visitar a madrinha na fazenda saudade, tenho saudades da casa grande , o senhor sabe sempre que vou até lá matar a saudade, tanto eu como também minha Peara, vai mesmo e leva as crianças . E ali no terreiro da sala se despediram e cada um tomou o caminho de sua casa, e seu Zinia, mas dona Zeia e sua filha Zeina, entrou para dentro do seu lar e foi conversar, como se diz tentar entender tamanha surpresa que acabara de receber. E a noite passou igual a um vendaval , tanto para o senhor Zinia como também para dona Zeia, que mal conseguiram pegar no sono, como se diz parecia um sonho, mas eles sabia que o pequeno Saracura mas dona Peara eram pessoas de ótimas índole , tinha bons corações, e vieram de classe média baixa, mas não deixava a classe em que eles se encontrava que já era pra alta, subir pela cabeça e alimentar a soberba, e sempre que algum funcionário da fazenda, que morava lá com eles a bastante tempo , tinha que deixar o serviço e partir para outro , eles jamais deixaram sair de mãos vazia sempre ajeitava alguma coisa de presente, um lote na vila , umas novilhas, alguma coisa, eles não acertavam o tempo de serviço trabalhado mas sempre dava algum objeto de valor, mas para o senhor Zinia e dona Zeia o valor foi bem maior me.

No outro dia Edgardo e dona Peara , levantou cedo ajeitou as coisas na casa da gleba , tomou o café da manhã a mesa com as crianças , e a tia Etinia mais o tio Augusto que morava na casa da gleba e cuidava das crianças mais velhas , que ia para a escola e morava com ela mas também tinha mais três mocinhas filhas dos empregados da fazenda que morava na casa e dois rapazes que estudava , também no colégio, tio Augusto que morava na casa da gleba , cuidava tanto do jardim e da horta da dona Peara, do monjolo e do moinho de pedra que moía fubá de milho e canjica , todos na mesa, nessa hora em que os padrões estavam juntos tio Augusto e a tia Etinia, sempre passava os acontecimentos da casa para os proprietários , era de costume, e se algum dos filhos ou os filhos dos empregados tivesse aprontado alguma coisa, eles passava também mais todos ali respeitava muito os dois senhores, ai as coisas da casa da gleba estava todas tranquilas , dona Peara tinha descido num luxo que só vendo, como sempre de vestido de sede cor de carmim, com os lábios em brilho , os cabelos com soltos encaracolados que dava gosto de ver, e seu Edgardo também no terno , muito bem trajado , ai depois do café da manhã as crianças tomaram a benção e foi saindo para o colégio e as crianças mais novas que tinha vindo também da sede , foi brincar no jardim mas a filha mais velha do seu Edgardo e dona Peara , não resistiu e chegou perto de sua mamãe dona Peara e bem cortes lhe perguntou , mamãe a senhora mas o papai vai na cidade grande, não minha filha não vamos não, vamos ficar por aqui este resto de semana , por que Priata , por nada mamãe e que a senhora mais o papai estão tão lindos, amo vocês , beijo mamãe vou estudar , então mais tarde podemos conversar um pouco, claro filha mamãe te ama muito , a mais hoje à tarde eu mais seu papai e as crianças vamos até a casa grande na casa do padrinho Ruralindo , mas da madrinha Benzoa e vamos levar você todos tá, certo mamãe te amo, fica com Deus, amem minha filha vai com Deus também e tenha uma boa aula.

Nessa hora seu Edgardo mas o tio Augusto estava , lá fora na baia dos cavalos , ajeitando os cavalos na carruagem para sair e batendo um bom papo, ai tio Augusto mas seu Edgardo o senhor sabe que não sou de me meter na vida dos padrões e nem tão pouco sou curioso, mas ontem o senhor mais a dona Peara , só chegou aqui e deixou as crianças e saiu , mas voltou bem tarde, me disse que ia na casa do senhor Zinia , e agora já está ajeitando o cavalos na carruagem para ir novamente lá na casa do seu Zinia, não está acontecendo anda demais não com o senhor Zinia mas a família dele ne seu Edgardo, não e por nada não, mais o senhor sabe que tenho muito apreço pela dona Zeia, posso ser pai dela mas tenho dona Zeia como minha mãe, para mim pois foram os pais dela que me criou, estou preocupado, não tio Augusto está tudo bem e que eu mais a minha amada vamos dar um presente para meu grande amigo , seu zinia , o senhor sabe que acabei de comprar aquelas terras do lado do sitio do Zinia, a sei sim seu Edgardo, o senhor vai com certeza até trazer para cá algumas novilhas me , não vou não tio Augusto , aquelas terras e um presente para o meu grande amigo irmão seu Zinia, e amadrinha Zeia , eles merece, o senhor dá brincando, não tio Augusto e serio mesmo , o senhor não imagina quanto , que eu mais minha amada esposa Peara a grato ao seu Zinia e dona Zeia minha madrinha de batismo e casamento, está certo se o senhor está dizendo eu acredito muito no que o senhor fala, o senhor e um homem bom , honesto, justo e de bom coração. Então o senhor vai dar de presente para a minha irmã as terras que o senhor acabou de comprar mais e um presente caro, o senhor sabe o quando eu a amo, foi por isso que perguntei por senhor se ela estava bem , pois achei que ela ou o seu Zinia está doente só isso, não está não tio Augusto, e hoje anoite o seu Zinia mas a madrinha Zeia e toda família dele , são meus convidados para jantar aqui na casa da gleba , e o senhor também e nosso convidado , o senhor sabe que meus convidados para jantar ou almoçar , tomar café da manhã ou da tarde aqui na casa da gleba são seus convidados também, tio Augusto sempre fiz e faço muito gosto disso e hoje o senhor também vai me ajudar a receber e recepcionar os meus convidados para o jantar logo mais à noite, tá certo seu Edgardo , por isso que gosto muito do senhor ,mais a sinhá Peara , sempre tem o maior respeito e valor para comigo, tem horas que acho que não sou tão digno de tamanha benção de Deus , por ter colocado o senhor e a senhora Peara no meu caminho , sou apenas um empregado e o senhor meu padrão me trata tão bem que fico até com vergonha. Deixa de bobagem tio Augusto , posso imaginar o que o senhor já passou por esta vida, mais para mim o senhor e rei e o senhor sabe que eu mais minha amada Peara viemos de famílias humildes e simples , hoje temos sim algumas poses e alguns valores , mais não e o que tenho que conta mais sim suas qualidades e não por isso que tenho o direito de julgar e ofender ninguém , menos que os meus empregados até esteja errado, sempre busco agir de forma correta , sentar e conversar , para chegarmos a uma conclusão e bem mais sensato e valioso, valorizar o ser humano, indiferente de raça, crença, doutrina ou língua , credo, seja qual for a sua origem.

Mais agora tenho que ir lá na casa dos eu Zinia e da madrinha Zeia para irmos para o cartório , para eles assinar os papeis da escritura das terras deles, logo mais a tarde , vamos toma rum chá junto tio Augusto, e colocar a prosa em dia, este resto de semana vou ficar por aqui , tano um pouco de trabalho para o senhor mas a tia Etinia, que seu Edgardo a casa e do senhor eu amis a minha veia só cuidamos dela por senhor mais sinhá Peara, nós achamos e muito do ruim quando o senhor mas a sinhá, não vem ficar aqui com nós , até mas tio Augusto e neste instante dona Peara , já estava pronta na varada da frente da casa , junto coma tia Etinia, ais eu Edgardo entrou na carruagem e a conduziu até próximo dos degraus que dava acesso a porta principal da casa da gleba , dona Peara desceu os degraus por degrau elegantíssima com seu traje lindo que completava ainda mais sua elegância , sua beleza ímpar , caminhos até a carruagem , onde seu Edgardo já esperava com a porta da carruagem aberta , e bem cortes como sempre deu um suave beijo na face de sua amada pegou a mão e levemente a conduziu até a carruagem e os dois seguiu em direção da casa dos eu Zinia. Na sede da fazenda as coisas segue seu curso, os peões já acabaram de ordenhar as vacas leiteiras , seu malaias já está quase acabando de desmatar o leite , os carreiros já estava na luta do dia a dia com os carros de bois, outros no engenho de açúcar , e por ai a vida segue cada um cuidando de seus afazeres no dia a dia, ai lá pelas sete e meia da manhã , seu Zinia mas dona Zeia , já estão prontos na sala e a carruagem do senhor Edgardo puxado por quatro cavalos bem alinhados , vai chegando e encosta na frente da porteira de vara, seu Zinia aparece na porta na beca , seu Edgardo apeia da carruagem , ais eu Zinia chama seu Edgardo para ir tomar café da manhã, chega par cá meu amigo vamos tomar café par irmos então até o cartório, não seu Zinia muito obrigado, o senhor mais a madrinha já estão prontos a minha amada já está na carruagem e hoje já tomamos café da manhã coma s nossas crianças, e melhor irmos para o cartório , depois a hora de voltarmos entramos para dentro e toma o café, não gosto de chega atrasado , não podemos atrasar seu fornindo , tem alguns compromissos, ainda hoje e eu marguei em ele bem cedo , e não quero chegar atrasado, o senhor mais a madrinha já estão prontos , estamos sim Saracura , pois não consigo de chamar pelo seu nome Edgardo, que isso seu Zinia , o senhor sabe da estima e do respeito que tenho pelo senhor , então vamos embora , ai seu Zinia mas dona Zeia caminhou devagar até a carruagem , seu Edgardo abriu a porta da carruagem e seu Zinia fez a cortesia com a mão e dona Zeia subiu na cabine da carruagem, junto com dona Peara, e seu Edgardo convidou seu Zinia , para subir com ele no cocho onde conduz a carruagem, e os dois subiu e sentaram no banco da carruagem , e sai pela estradinha afora, num assunto que só vendo, entrou pela ruazinha de terra batida do vilarejo , e seguiu direto para o cartório, como sempre seu Edgardo pontual, chegou até uns minutinhos mais cedo, antes mesmo do cartório abrir as portas , mais dia a pouco a porta do cartório abriu , o senhor fornindo e sua esposa foi chegando, e as testemunhas também seu Ruralindo e dona Benzoca , já foi se aproximando , ai entraram par dentro do cartório , e já foi tratando logo cada um das suas partes , cada um assinou no livro onde lhe apraz, seu Edgardo com uma bolsa de couro no ombro, enfiou a mão na bolsa e retirou a espécie , e foi contando nota por nota e pagou no ato da escritura a quantia, depois das formalidade e gentilezas cada um seguiu seu caminho opostos, mais seu Zinia , seu Ruralindo e Edgardo, mais separados conversando, seu Ruralindo raspou a garganta , e convidou os amigos a chamarem suas esposas que está mais a parte conversando , para ir até a lanchonete tomar refresco, ai saiu os três casais a pé pela rua afora as Damas com a sobrinha e os três esposos no traje caminhando , cada um ao lado de sua esposa de braços dados, um desfile em plena quarta-feira do mês de maio , no centro do vilarejo um desfile um espetáculo digno de muitos feches, ai os casais tomaram um copo de refresco acompanhado com quitandas fresquinhas do dia, e depois se despediram ali mesmo, seu zinia já tinha combinado com seu Edgardo que ia aproveitar a folga pela manhã , para ajeitar alguns negócios no comercio do vilarejo, seu Ruralindo e dona Benzoca tinha seus compromissos na sede da fazenda saudades, seu Edgardo e dona Peara entrou na carruagem e seguiu em direção da casa dos pais de Peara , sogro do seu Edgardo, mais nisso o relógio já estava marcando umas nove horas da manhã nove e pouco mais ou menos, e o astro rei já estava alto , ai seu Edgardo mais dona Preara, conversou um pouco com a família da sinhá Peara , falou da vida, da família dos filhos , das coisas da fazenda e convidou a família da dona Peara para ir jantar com eles na casa da gleba a noite, e saiu para ir embora para casa , pois as crianças mais nova tinha ficado na casa da gleba com tia Etinia , e a dona Etérea , mais ai também passaram na casa dos pais e do avô do Saracura , seu Manoel e do seu Edgardo , não demorou muito, pois a essa hora o ponteiro do relógio , já marcava uma dez horas da manhã dez e pouco no máximo, visitou sua mamãe rapidinho convidou ela mas seu papai e seu avô Manoel e toda sua família pra ir também no jantar logo mais à noite na casa da gleba. Ai não demorou muito e o casal já foi caminhando em direção da carruagem e embarcou para ir embora cuidar dos preparativos do jantar ,pois a noite tinha muitos convidados para o jantar, mais seu Manoel também entrou na carruagem , para ir ajeitar um artesanato que necessitava de alguns cuidados e um pequeno retoque, e seu Manoel era o artesão de todo vilarejo, e ainda mais um artesanato da esposa de seu neto querido, mais ai prosa foi daquelas , mais não demorou muito e seu Manoel deu os parabéns para o neto , parabéns meu neto , cada dia você nos enche mais de alegrias temos muito orgulho de você Edgardo e da sua esposa Peara , então meu filho amamos vocês , obrigado em nome de toda família para vocês dois , por este presente que vocês deram para o meu compadre Zinia, o meu irmão e amigo Ruralindo passou lá em casa hoje bem cedo e me disse, também ele está muito orgulhoso de você e de dona Peara , e é Deus e quem vai pagar vocês por este presente que vocês deram para o meu compadre, que isso vovô o senhor sabe que e de coração , tudo que eu faço para a minha família e para a família da minha amada esposa, , e este presente que a minha adorada esposa quis dar para o senhor Zinia e de bom grato , e fico muito feliz em conseguir realizar mais um sonho da minha amada esposa, pois os sonhos dela , também são os meus sonhos , e graças a Deus vovô a minha amada Peara, e o melhor presente, a melhor conquista de tudo que tenho nesta vida, pois se não fosse ela creio que eu não teria nada do que tenho hoje, e minha amada, que me completa , me faz feliz, me faz forte, mais um homem sonhador , amando ela a cada segundo como se fosse o primeiro beijo, , e também tão intensamente a cada novo instante como se fosse o último, temos sim nossas desavenças por que não, pois somos humanos, mais nos amamos , o amor humano, imortal, real, profano, e nossos filhos são nosso maior tesouro nesta terra , que tenho vovô, amo , amar , minha amada , minha adorada santa, que bom meu neto, fico feliz e seus pais também tem muito orgulho do filho que você é. Pois está sempre disposto e oposto , para ajudar seus irmãos e irmãs, até mesmo os quatro irmãos seus que já cassaram e hoje mora longe lá na capital, meus irmãos e minhas irmãs são parte de mim e se eles estão em dificuldades ou feliz também estou , e sinto as mesmas dores e angustias , que eles sente mesmo estão distantes , e minha mamãe e meu querido papai são meus heróis , meus maiores ídolos que tenha nesta terra, amo eles de paixão sem conseguir descrever com as palavras , o amor, a paixão que tenho que sinto por papai e também por mamãe, e por você meu amado avo. A vida e igual para todos , e quando a gente mora um pouco distante do centro maior e vem ficar uns dias na cidade maior, sabe como e as coisas , como sempre e para todos , sempre tem algumas coisas que somente e gente mesmo pode resolver, ai tem que tirar um tempinho para ajeitar uma coisa aqui outra ali, e o dia vai seguindo sem a gente perceber, mais ai o casal chegou na casa da gleba, dona Peara apeou da carruagem seu Manoel também, fez um carinho no filho mais novo, beijou o outro que corria pelos corredores da casa, e seguiu em direção da cozinha para ajudar tia Etinia e dona Etérea , cuidar de fazer o almoço, seu Manoel avo do senhor Edgardo , bateu um dedo de prosa com tio Augusto e foi cuidar de ajeitar o artesanato que estava precisando de seus cuidados, Saracura saiu em direção da baia dos cavalos, como se diz só foi dar uma olhada nos aninais , e despencou para o lado do monjolo, e do moinho de pedra, foi andar na propriedade , e ver como estava as coisas, essas coisinhas, deu uma volta e voltou para a varanda da frente da casa, seu Manoel estava ajeitando o artesanato, ai os dois neto e avo, começa a bater um papo , e a prosa e das boas , e não falta argumento para ambos, seu Manoel já quase completando nove décadas e meia de vida bem vividas, mais com os passos rígidos, e seu corpo ainda reto, e a voz suave e calma como sempre, veio bom de papo, e de uma compreensão ímpar, ai a pouco tio Augusto foi chegando bem devagarzinho , e já foi convidado pelo senhor Edgardo a entrar também no assunto, que estava e dos bom, e o curso certeiro do tempo percorrendo seu caminho , e daí a pouco surge na estrada , chegando na porteira seu Sebastiao capataz, montado no alazão numa marcha boa, que só vendo , chegou encostou o cavalo no poste da cerca do lado da porteira , apeou amarou o cabo do cabresto do alazão no poste , e foi caminhando devagar até a varanda, cumprimentou a todos, Edgardo pediu a benção do sogro , seu Sebastião abençoou o genro e também os netos que estava brincando perto da casa, veio correndo tomar a benção do avo, , ai seu Edgardo tudo bem me meu sogro , a minha amada esposa está lá dentro na cozinha cuidando do almoço, vai seu Sebastiao tomar um cafezinho, e seu Sebastiao foi até a cozinha tomou café e também ver a princesa que ele tanto ama, daí a pouco voltou para a varanda seu Edgardo puxou a cadeira , e o convidou para sentar e juntar-se aos amigos , seu Sebastiao bem cortes , a meu genro não posso estou com pressa não repara a pressa e que estou indo lá no alto do barro preto , para olhar as novilhas, passei por aqui , só para ver vocês e meus netos mais a minha menina Peara, uai meu sogro fica pro almoço, não Edgardo já até almocei , vocês vai ficar por aqui uns dias me amanhã nos almoçamos, vou ir cuidar da vida, as coisas lã na fazenda está indo bem me, esta seu Tião, graças a Deus , mais a noite o senhor mais a dona Cidinha minha sogra , vem jantar aqui em casa com nós hoje, mais cedo fomos lá na casa do senhor , mais o senhor tinha ido lá na casa do tio Tiãozinho, e a Peara deixou o convite coma a dona Cidinha, tá certo Edgardo mas e que eu não passei em casa não, e já vim direto lá do compadre Tiãozinho , e estou indo ver as novilhas , acho que vou ter que trazer uns cincos , que está bem chegadinha para criar, aqui na porta , fui lá antes de ontem, ai você sabe como e novilha , aqui elas fica mais perto para eu olhar dá certo seu Sebastiao, mais então e bom eu ir lá com o senhor para ajudar a apartar elas e tirar elas do pasto, não Edgardo o meu sobrinho já foi mais cedo, já deve e de estar com elas fechadas, vou lá e ajudar ele a tocar elas , a então dá certo seu Tião , vai com Deus, amem fica com Deus também , e a noite então pode contar com nossa presença no jantar com vocês e meus netos, também pedimos para a minha sogra convidar todos os meus cunhados e tios para vir, tá certo eu mais a minha veia e de certo que sim, a gora os meninos e com eles , mais com certeza deve que eles também vem , só se algum deles já tiver alguma coisa marcada para hoje à noite, mais você e a minha menina Peara sabe o quando que eles amam vocês dois e deve vir sim eles todos, fica com Deus, daí a pouco o almoço estava pronto a família de seu Edgardo mas seu avô e todos os funcionários da gleba sentaram e mesa e almoçaram, daí a pouco cada um tomou seu rumo, seu Edgardo mas dona Peara logo, logo tratou de ajeitar os onze filhos e filhas , e saiu devagar caminhando no sentido da sede da fazenda saudade , do seu Padrinho Ruralindo e também és padrão tanto de dona Peara como também do seu Edgardo, e o dia seguindo seu curso.

La na sede da fazenda recanto encantado do senhor Edgardo mais da dona Peara , a luta do dia a dia continua das boas , seu cunhado que trabalha , nos afazeres da fazenda e seu irmão Edglar que tona conta de tudo quando seu Edgardo mais dona Peara viajar, são eles que administra a lida e os afazeres do dia a dia, ai o pequeno Saracura , mais a sua amada e seus filhos, foi até a casa da sua madrinha de casamento e levou as crianças todas junto , passando boa parte da tarde por lá, amis voltou mais cedo um pouco dona Peara tinha um jantar para cuidar e também ajeitar as crianças , o traje do esposo, para receber os convidados , apesar de ser mais a família e os amigos , só que dona Peara tinha muito cuidado e o mesmo capricho de tomar conta de todos os detalhes, não deixava passar nem um pequeno detalhe desapercebido aos teus olhos, mais não era daquelas patroa , enjoada não, pois na sua pré-adolescência trabalhou muito na casa grande , e dava muito valor aos serviços de suas serviçais, e nem costumava chamar elas de serviçais, só chamava as empregadas de secretarias e também pelo nome , tanto as que convivia com ela na seda da fazenda, como também as que morava e tomava conta das crianças na casa da gleba. A tarde foi chegando sorrateiramente , beijando a relva e encantando os corações apaixonados , o pequeno Saracura , ainda na casa de seus pais do senhor Edgalhardo e dona Belciata sua mamãe , pois o assunto era sempre bom , seus pais mais seus irmãos que ainda morava com os pais , já estava se ajeitando para ir para a casa da gleba , jantar com o irmão e sua família e seu avô Manoel que tinha ficado viúvo a pouco tempo, ai Saracura despediu de todos e saiu devagar , no sentido da venda do tio Lipe passou pela venda , conversou um pouco com os amigos, recebeu os elogios pelo presente que tinha acabado de dar para o senhor Zinia e dona Zeia, pois já era o assunto mais comentado em todo o vilarejo e nas redondezas também, tio Lipe sempre cortes e bom de assunto elogiou , com elegância , e acertou com o senhor Edgardo a compra das mercadorias que ele tinha feito da semana passada , como sempre fazia, quando não dava para comprar à vista as mercadorias que o senhor Edgardo produzia e vendia no comercio do vilarejo, mais ele sempre gostava de comprar para pagar na próxima semana, mais era um senhor de bom trato e muito bem elegante, um bom cavaleiro que veio para estas bandas e montou uma venda um pequeno negócio e negociava com todos os moradores do vilarejo e também de toda região.

A vida andando nos trilhos , até mesmo nos momentos tortos e tortuosos do ser, sem até mesmo a gente perceber , as coisas vai acontecendo , e nós como meros e simples mortais, que somos vamos aprendendo com nossas atitudes , tanto as coisas boas com também as erradas do caminho, viver e uma arte magica , que encanta os olhos, e nobrece a alma, o existir, a noite chegou e o jantar na casa da gleba , tinha noventa e sete pessoas ao todo a família da dona Peara , a família de seu Edgardo , e os amigos Zinia mais a família e a família do seu Ruralindo, , seu Edgardo e dona Peara tinha muito esse costume de reunir a família e os amigos mais próximos para conversar, como se diz matar a saudade, e o jantar acabou que foi até bem tarde da noite, pois todos estavam felizes com a atitude do seu Edgardo e de dona Peara, para com seus padrinhos de casamento o senhor Zinia e dona Zeia, muitos ficou até bem tarde conversando na varanda da casa da gleba, e a quinta feira chegou , a sexta feira, o sábado e o domingo , e por ai acabou a semana ,e já foi começando a próxima semana bem cedo seu Edgardo e dona Peara e os cinco filhos mais pequenos , pegou a estrada e foi embora para a sede da fazenda recanto encantado, cuidar da vida e dos afazeres da fazenda. E a vida segue sempre seus trilhos e tempo foi passando , ai seu Edgardo e dona Peara , começou a viajar pegava o trem e viajava para a capital, mas ai na fazenda as coisas , já andavam bem e seu irmão sempre a frente dos trabalhos da fazenda ,a s crianças já estavam grandes o mais novo já com seus quatorze quase quinze anos , a mais velha cursando faculdade na capital para medicina e mais em breve estaria voltando para o vilarejo para morar e montar um consultório , para começar a atender a comunidade, e assim o fez mesmo , foi um revolução ela medica formada, e montou logo um consultório no vilarejo, seu Edgardo e dona Peara não cabia em si a alegria de ver e vivenciar o momento da filha , sendo a primeira medica a interessar pela saúde da pequenina comunidade , e tratava bem de todos , indiferente da classe, gostava mesmo era de cuidar da comunidade menos favorecida, com muita cuidado e carinho pela sua profissão, ai na casa das pessoas doente visitar e não ficou tão somente na luta, pois conversou com seu papai e ele também contratou outro profissional de saúde formado na capital e logo, logo até cirurgias mais simples eles realizava.

O tempo à vida em devaneios, em muitas vezes escorre pelo ralo, nos leitos suculentos de existência, buscando plantar a candura da vida, sendo acima da grandeza do existir, vivendo a simplicidade no enaltecer da grandeza de cada momento, sempre demonstrando em seus atos corretos as atitudes reais e humanas da existência. Assim a vida brindou , o existir sublime do pequeno Saracura e da sublime sinhá Peara no mais sublime enlace de amor da pequena vila , que até chora a ausência de seus guardiões seculares , que paira sobre a áurea da antiga vila iluminando , outros a seguir na estrada demonstrando valores e cultura para seu povo, e ainda hoje encontra no rincão , onde eles viveram , alguns de sua prole , distante jaz mas tentando praticar os valores e os cuidados que seus tataravôs tinham e tem até hoje juntamente para com toda comunidade.

Nute do Quara.

NUTE DO QUARA
Enviado por NUTE DO QUARA em 01/02/2019
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