o tempo e a mulher no mercado de trabalho

O tempo e a mulher no mercado de trabalho.

“A beleza da mulher alegra o rosto e supera todos os desejos do homem. Se nos lábios dela existe bondade e doçura, o seu marido é o mais feliz dos homens. Quem adquire esposa tem o começo da fortuna, pois ela é auxiliar semelhante a ele e coluna de apoio. Onde não há cerca, a propriedade é saqueada, e onde não há mulher, o homem vagueia gemendo”. (Eclesiastes 36; 22,25).

“Cem homens podem formar um acampamento, mas é preciso uma mulher para se fazer um lar”.

(Provérbio Chinês)

“A mulher mais idiota pode dominar um sábio. Mas é preciso uma mulher extremamente sábia para dominar um idiota”. (Rudyard Kipling).

Quando se estuda a antropologia, Sociologia, História entre tantas coisas que aprendemos sobre os seres, sobre a humanidade, a política, a ideologia e tantos outros temas. Aprendemos que desde as tribos mais primitivas o medo às mulheres (misoginia) este medo sempre existiu até nossos tempos. É só observar; a começar dos mitos.

Mulher se for o fruto proibido, eu não ousarei mordiscar nem um sabor, caminharei sem mesmo sentir ter existido.

Às vezes a mulher é considerada flor, às vezes fruto. Às vezes se confunde na devoção efetiva com a afetiva. Há uma confusão na nossa cabeça, na nossa formação.

Maria virgem. Afrodite e Vênus mãe de Eros e Cupido.

Mulher Eva. Mulher serpente.

No tempo da escravização dos negros no Brasil é a mulata a sedutora ou ela é vítima de um mecanismo ideológico de ascensão social através do corpo? E nos dias de hoje, porque tanta exposição do corpo feminino, desde as passarelas de misses até mesmo o desfile de carnaval sem falar as propagandas para vender até sabonetes...

O sexo é o lugar comum por onde se estabelece a cordialidade das relações eróticas e sociais. Cria-se assim, uma falsa e aparente liberação das situações de sujeição.

A sedução ajuda a apaziguar as desigualdades sociais.

Na literatura é comum o caso das mulheres fatais.

A mulher como objeto do desejo. O homem faz uma confusão entre santa e puta, ora quer uma, ora quer outra e muitas das vezes, não sabe de fato o que quer.

O que seria o desejo reprimido e como ser entendido?

Os sentimentos que vai caracterizar o amor, muitas das vezes, no masculino (homem) é tão somente uma preferência que serve para graduar um prazer, os homens são mais o mental, já nas fêmeas (mulheres) é um sentimento mais enraizado é mais coração, ou seja, mais profundo, que não só destrói o desejo estranho e deixa sentir repugnância onde seria o nascer da volúpia, embora muitos tivessem dito que este detalhe tem se diferenciado nos tempos globalizado, tempo este muito materialista, não prestamos muita atenção às sensações que ocorrem no corpo. E o sexo vulgarizado como se fosse mercadoria, mas também as pessoas não têm agido sexualmente de modo a alcançar a satisfação completa, ao menos deveriam pensar sexualmente de forma sublime e clara. Compreender já é o bastante, até mais que o próprio ato. Tem ato que desato!

Qual o sentido de dizer: eu te amo se na prática o ouvinte desta afirmação, não sentiu atos empíricos nas palavras.

A sociedade do consumo tem superestimado o corpo, a beleza e o sexo.

A beleza do corpo convida para o sexo, mas não podemos ficar expostos aos valores de mercado. A nudez é uma maravilha, mas numa sociedade materialista passa pelo cupidez, diferente dos povos indígenas que eram tudo pelo natural.

A nudez é muito mais interessante quando além das roupas além do corpo, somada a nudez da alma. A alma pede ao corpo, calma!

Quando visualizamos a nudez total sentimos uma excitação mais intensa com o coração, este permanece mesmo depois do orgasmo, não precisa apenas dos corpos, é a energia radiando, voando, circulando na mesma conexão na comunicação.

Os desejos se encontram se interagem na mesma sintonia, é harmonia do tudo parecido, compartilhado. Está no olhar, no sentir, no sussurrar e no falar, na dança silenciosa do acasalamento poetizando o penetrar em algum túnel do tempo no momento afogueando em brasas sem fogueira a queimar sem as necessidades de poses inventadas, ao contrário o desejo é mais intenso que a própria intensidade, quando não se esgota no corpo cansado. Como entender?

É que o corpo não é, e não pode ser a causa: ele é a consequência.

O corpo desfruta melhor quando a alma é a protagonista.

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