Romance na Escola

Este romance é cheio de amor, uma história para não ser esquecida, uma adolescente de 17 anos que encontrou o seu primeiro e único amor, ela estuda numa ótima escola, está cursando o terceiro grau e foi lá, na escola onde tudo começou...

- Tchau filha, vai com Deus. – Disse Alícia para sua filha.

- Tchau mamãe, fique com Ele. – Respondeu Angélica para sua mãe.

E assim vai Angélica para o seu primeiro dia no terceiro ano da escola, mas o que ela não sabe é que sua paixão lá estará.

A primeira aula é de sociologia.

- Bom dia alunos e alunas, meu nome é Vera Lúcia e sou professora de sociologia; e para começo de conversa, iremos comentar um pouco sobre Albert Einstein, neste livro ele fala que o senso comum é a coleção de preconceitos que a pessoa adquiriu até uns dezoito anos...

Na hora do intervalo, Angélica recebe uma mensagem de texto do seu melhor amigo, ele diz que uma tia estrangeira dele faleceu e assim sendo ele teria que viajar para o México. Ela chora e um rapaz de 18 anos que ali estava, sentou-se ao lado dela e disse...

- Por que choras linda donzela? – Perguntou André.

Ela suspira e chorando aos soluços consegue falar...

- Meu melhor amigo, aquele que tanto confio vai viajar para o México, ele vai me deixar.

Enxugando suas lágrimas André diz...

- Você não vai estar sozinha.

Sentindo o suave toque de suas mãos enxugando seu rosto, parecia que tudo iria se encaminhar para um longo e doce beijo, mas no instante em que seus lábios iam se tocar, o sinal da escola tocou avisando aos alunos a voltarem para suas salas.

- Meu nome é André Ferreira Lima e estou no 3K

- Eu sou Angélica e estou na sala do lado no 3L

A diretora chega falando aos gritos...

- Vamos todos para as salas!

- Acho melhor a gente ir. – Diz André.

- Concordo. – Diz Angélica.

Eles entram nas salas novamente e quando a aula termina, André fica esperando Angélica no portão da escola.

- Oi Angélica.

- André! – Ela estava surpresa.

- Vamos dar uma volta?

- Tudo bem.

Então eles saem e vão se sentar no banco da pracinha.

- Que tipo de música você gosta? – Pergunta André.

- Eu não tenho um tipo específico, e você.

- Eu gosto de música romântica.

- E desde quando começou a gostar?

- Desde que olhei pra você.

Angélica tentou disfarçar, mas não pode conter o sorriso e os dois trocaram olhares, e agora sim, um beijo intenso e cheio de emoção aconteceu, numa bela tarde de calor.

Antes de se despedirem os dois combinam de se encontrar para ir ao cinema depois da escola.

Na escola...

- Então quer dizer que você vai sair com aquele bonitão, né? – Pergunta Luiza.

- Vou sim, ele é um gatinho, você não acha?

- Aproveita bem amiga, um cara como aquele não é de se jogar fora.

Enquanto Luiza falava, Angélica só pensava em André, pensava em seu cabelo curto, preto e bem penteado, em seus olhos cor de chocolate, sua pele branca meio tostada pelo sol e seu corpo atlético, até parecia que ele fazia academia; Angélica estava apaixonada...

Na sala ao lado...

- Nossa! Eu não estou entendendo esse lance de matrizes, é uma parada bem complicada.

Enquanto Roberto reclamava da aula de matemática, André só pensava em Angélica, seus cabelos longos e loiros, seus olhos cor de esmeralda, sua pele macia e delicada o deixava viajando para outro mundo, seu corpo esbelto com curvas naturais parecia se esculpida por anjos e seus lábios, uma doce armadilha que escondia o prazer de um pecado mortal!

Ambos não prestaram atenção nas aulas, mas quando se encontraram sentiram uma felicidade eterna habitar em seus corações, eles não sabiam como explicar isso, mas só tinha uma única explicação, era o amor que entrou em seus corações para ficar.

No cinema...

- Eu pago. – Disse Angélica.

- Não! Deixa que eu pago.

- Eu não posso deixar você pagar, eu tenho dinheiro, posso pagar.

- Um bom cavalheiro paga as coisas para sua dama.

Nesse momento deu para notar duas manchinhas redondas e vermelhas no rosto de Angélica, ela ficou um pouco envergonhada.

- Tudo bem, mas não pense que estou aproveitando de você.

- Eu jamais pensaria isso.

Os dois vão para a sala onde se passava um filme de romance; e assistindo ao filme que recordara os belos cânticos, flores e ramos davam início a parte mais emocionante do filme, e foi nessa hora que os dois se beijaram. Quando acabou o filme ela disse...

- Eu sempre irei te beijar.

Já era noite e os dois saíram para continuar se beijando sobre a luz da lua prateada.

No dia seguinte na escola... (no 3°L)

- E como foi o seu encontro? Angélica. – Pergunta Luiza.

- Foi lindo, foi mágico, tudo de bom. – Suspirou.

- Então quer dizer que ele manda bem mesmo.

- E beija super bem

(No 3°K)

- Eae, cara, o que é que tá pegando? – Pergunta Roberto.

- Estou apaixonado, e ela é incrível. – Respondeu André.

- Aproveita cara, aproveita agora que você tá jovem, porque quando você estiver velho a vida vai perder a graça.

- Se eu estiver sempre ao lado dela a vida nunca vai perder a graça. – André estava pensativo.

No intervalo da escola...

- Eu estava com tanta saudade. – Disse André.

- Mas faz pouco tempo que a gente se viu. – Respondeu Angélica.

- Mas para mim é muito tempo. Parece que quando estou ao seu lado o tempo passa rápido e quando estou longe de você o tempo demora e eu fico contando os minutos pra te ver.

- Eu sinto o mesmo, esquisito, né.

- É o amor, eu quero sair com você de novo, pode ser.

- Claro, quero muito sair com você novamente, um dia inteiro só para nós dois.

- Então iremos sair no dia em que não terá aula por conta do conselho de mestres.

- Sim, e você poderá me chamar às 8:00 hrs da manhã. Pois quero aproveitar muito esse dia ao seu lado.

Um evento teatral acontece no dia seguinte...

- Ana vai abrir o evento com a canção ‘Catedral’ em inglês e Erika vai fechar com chave de ouro cantando a música ‘Canto de la Terra’ (Ópera) – Diz a professora Gabriela.

Abrem-se as cortinas e Ana canta e encanta sua plateia, enquanto isso, os alunos travessos Kauã e James aprontam mais uma das suas, eles colocaram uma corda para quando as cortinas fecharem, o balde se vire jogando uma tinta branca em Ana; ela agradou ao público, mas quando as cortinas estavam para se fechar o balde vira jogando tinta em Ana e se pode imaginar que ela ficou furiosa e foi motivo de chacota no dia seguinte. Outras pessoas talentosas se apresentaram até que chegou a vez de Erika se apresentar, ela é maravilhosa e canta essa ópera como um anjo, mas no final de sua apresentação James e Kauã atacam novamente, dessa vez eles levantaram de suas cadeiras e jogaram ovos podres e tomates nela, foi muito constrangedor para ela que saiu correndo e chorando.

Na diretoria Ana acusa Angélica.

- Foi ela, foi Angélica. – Dizia Ana.

- Como você pode dizer isso, ela é uma excelente aluna. – Disse o diretor Cláudio.

- Ela teve inveja de mim porque eu ganhei a vaga para cantar e ela não! – Acusava Ana.

Angélica foi chamada para a diretoria.

- O que você tem a dizer sobre isso?

- Eu jamais faria algo do tipo.

- Tudo bem pode ir, se eu tivesse provas contra você eu teria que tomar certas providências, mas não tenho, então pode ir.

- Muito obrigado senhor diretor.

James e Kauã são chamados para a diretoria e confessam suas travessuras, portanto tiveram cinco dias de suspensão e seus pais foram convocados.

Ana chega perto de Angélica e diz...

- Isso não vai ficar assim. – Falava com um tom desafiador.

Chegou o belo dia de passeio de Angélica e André às 8:00 hrs da manhã como o combinado, ele foi buscar ela para um dia maravilhoso, pois tinham combinado de fazer muitas coisas legais.

- Nossa! Você está impressionantemente linda.

- Não me deixe sem jeito, você me seduz com sua beleza.

Eles se preparavam para um lindo piquenique, mas antes pararam para tomar um sorvete. O piquenique foi sobre uma praia linda, André pegava morangos e misturava no chantili e no chocolate, depois colocava com delicadeza sobre a boca de Angélica que em seguida fazia o mesmo. Depois que terminaram de comer, descansaram um pouco, e foram nadar sobre as águas calmas que deslizavam sobre a areia.

- Esse biquíni me mata, sabia?

- O biquíni não mata, mas o que está por trás do biquíni pode matar. – Angélica falava num tom sarcástico.

E juntos nadaram como se fossem dois golfinhos a se atrelar sobre o mar. Era onze e meia da manhã e eles toparam ir ao cinema novamente e foram ver um filme cujo título era... “Paixão sem limites...” durante o filme um bêbado se levanta, vai saindo falando besteira e um cara fala...

- Quem deixou esse nóia entrar?

E todo mundo começou a rir.

Depois do filme eles andam pela rua e conversam...

- O que você achou do filme? – Pergunta André.

- Eu não gostei porque eles não ficam juntos no final.

- Eu gostei da parte que o bêbado sai da sala do cinema.

- Também gostei dessa parte. – E ela dava risadas.

- Tem um parque legal à três quarteirões daqui, você quer ir?

- Sim, faz tempo que não vou a um parque.

No parque de diversões os dois brincam em muitos brinquedos. No carrinho bate-bate, na roda gigante eles se beijaram, na montanha russa, no carrossel, André acerta uma flecha no balão, ganha um prêmio (ursinho de pelúcia) e o dá para Angélica; ela também tenta acertar um balão, mas só acerta a testa do cara e André cai na risada.

- Ops! Me desculpa, foi sem querer.

- Esses adolescentes.

Depois desse episódio constrangedor e engraçado, os dois comeram algodão doce, e foram para o circo que tinha no próprio parque e puderam assistir ao espetáculo de bailarinas, palhaços, domadores de leões, malabaristas e tudo que um circo tinha direito. André busca uma maçã do amor para Angélica, nesse momento ele a olhava como se ela fosse a mais linda flor. Já estava de noite e André continuava a pensar...

- Nossa! Naquele olhar se reflete o brilho do luar.

André estava com o coração acelerado, batendo mais forte e não estava conseguindo falar direito, mesmo assim ele disse o que sentia...

- Angélica, eu... Eu... – Ele estava tenso.

- O que foi, fala logo.

- Eu te amo, eu te amo tanto.

Angélica chora de alegria e diz...

- O que aconteceu neste dia não era coincidência, mas é o amor que está entre nós.

- Olha, pode o mundo acabar, pode o tempo parar, mas nunca irei te esquecer, nunca irei te deixar.

André e Angélica pareciam como dois bobos namorados sob a luz do luar, trocando olhares e em seguida começam a se beijar.

Na escola...

- Vou dar uma festa na sexta, todos estão convidados. – Dizia Davi. – Vai ter bebidas, mulheres e muita zoação, é isso aí, hoo, hoo.

André e Angélica andavam sobre o corredor.

- Você vai para a festa do Davi? – Pergunta Angélica.

- Só se você também for.

- Eu quero muito ir com você.

- Então nós vamos.

Os dias se passaram até que chegou o dia da festa e os dois apareceram lá.

- Bem-vindos, podem entrar e aproveitem a festa.

- Obrigado Davi.

Passou-se alguns minutos e a festa estava meio barulhenta e fora de controle.

- Aqui tem muito barulho, vamos lá pra cima. – Disse Angélica.

Eles subiram a escada e entraram no quarto de hóspedes e o trancaram com a chave, sentaram sobre a cama e ficaram tímidos até que André tomou a iniciativa e começou a beijar Angélica com tanto fogo que ela acabou se entregando ao instinto; eles estavam sóbrios, mas ele a queria e ela o queria e se entregaram a paixão, e sem querer parar suas mãos sobre o corpo dele e as mãos dele tocando seu corpo, suavemente estavam se despindo pouco a pouco, ele osculava seus seios e ela acariciava seu cabelo, os corpos nus se atrelavam sobre o leito perscrutando sobre o desejo do prazer máximo. Quando terminaram ela estava dormindo sobre seu peito e no dia seguinte já não lembravam mais de nada.

Na escola o professor Roberto foi preso por esconder cocaína dentro do seu armário.

- Que bizarro né, cara, ele era tão legal. – Disse Danilo.

- É, nem eu consigo acreditar que uma pessoa como ele faria uma coisa dessas. – Disse André.

- Cada um com seus problemas.

Passaram-se dois meses

Depois da última consulta, o médico de Angélica manda uma carta para a mãe dela.

André sai do supermercado e é abordado por um ladrão, André tenta reagir mas leva um tiro na barriga, o ladrão foge sem levar nada. André perde muito sangue, mas é levado ao hospital com urgência; Angélica e sua mãe foram ao hospital, pois ficaram sabendo do ocorrido.

- Ele perdeu muito sangue e precisa imediatamente de um doador. – Disse o médico Albert.

- Eu doo meu sangue pra ele, eu faço qualquer coisa, mas por favor doutor, diga que ele ficará bem.

- Você não poderá doar seu sangue.

- Por que? Como assim?

- Você não contou pra ela?

- Contou o que? Fala mamãe o que você está me escondendo.

- Minha filha, eu iria falar. – Diz a dona Alícia.

- Se tem algo para falar, que fale agora!

Alícia fala sem titubear.

- Você está grávida!

Angélica fica sem fala, espantada se senta sobre a cadeira.

- Se não encontrarmos um doador rápido ele morrerá.

- Faça o que puder doutor.

Angélica fica o tempo todo ao lado de André, e sua mãe procura um doador através das redes sociais. Angélica reza todos os dias para Deus, como devota acredita na melhoria do seu amado, três dias se passaram e finalmente André já tinha um doador.

- Com a ajuda de sua mãe, temos um doador para André. Peço para você se retirar para começar o procedimento.

- Sim doutor.

Angélica dá um beijo em André que estava inconsciente e vai se sentar na cadeira até o procedimento terminar, quando o procedimento termina o médico vai dar a notícia para Angélica.

- Correu tudo certo, ele está bem melhor e pode ter alta daqui a dois dias.

- Que bom doutor, eu posso vê-lo?

- Claro que pode.

Angélica entra na sala...

- Oi meu amor, tudo bem? Você está melhor?

- Sim, estou bem melhor agora, fiquei sabendo que sua mãe ajudou a achar um doador.

- Sim, para ela você já é da família, olha, eu tenho que ir agora, mas a gente se encontra tá bom.

- Tchau meu amor.

Angélica dá um beijo nele e vai embora.

Alguns dias se passaram e André já estava muito melhor e, pôde até ir para a escola.

- Eu tenho que te dizer uma coisa.

- Diga.

- Estou grávida.

- Mas isso é incrível, que legal né.

- Que bom que você está feliz.

No dia seguinte terá uma festa na escola, pois é aniversário de fundação da escola e todos os alunos participam.

Ana oferece um drink para Angélica e ela aceita; duas horas depois Angélica começa a se sentir tonta e desmaia, tentavam reanimá-la, mas ela não reagia, então levaram ela para o hospital, ela acorda, sua mãe e o André estavam lá.

- Você ficará bem, mas infelizmente não posso dizer o mesmo sobre o seu bebê. – Disse o médico Albert.

- O meu bebê! O que aconteceu com o meu bebê?!

- Provavelmente foi algo que você bebeu que causou a morte do seu bebê, eu lamento. Fizemos uma cirurgia para tirá-lo de você, pois já era tarde demais.

- Não! Não! Isso não pode estar acontecendo! - Ela grita e chora.

André e Alícia tentam consolá-la, mas em vão.

Enterraram o bebê no dia seguinte, foi um enterro difícil pois era o primogênito e Angélica e André.

André soube desde o início que a culpa era de Ana e então ele fala com ela.

- Você está feliz agora?

- Do que você está falando?

- Toma, leia isso; sua vingança sem fundamento, veja só a tragédia que você causou.

Ana lê a carta e fica chocada; e procura Angélica para falar com ela.

- Me perdoa, por favor, eu não sabia, eu só queria te dar um susto, a culpa é toda minha, eu queria me vingar de você porque pensei que você tivesse planejado aquela travessura no teatro da escola por inveja de mim, estou me sentindo tão mal por isso.

- Eu te perdoo, mas já é tarde demais, nada do que você fizer vai trazer o meu bebê de volta. Eu nunca tive inveja de você, mas agora vamos deixar tudo no passado.

Ana vai embora muito triste. André e Angélica ficam sozinhos no quarto, a cabeça de Angélica estava sobre seu colo e ambos não falavam nada...

Passaram-se os anos, eles se formaram, se casaram e tiveram três filhos (dois meninos e uma menina) André se formou em direito e Angélica trabalha como gerente de uma grande empresa e era formada em psicologia, tiveram uma vida feliz e morreram velhos e amorosos.

Lucas José
Enviado por Lucas José em 04/05/2020
Código do texto: T6937438
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