AMOR PARVO
Na negritude da noite, acobertados pelo protetor dos amantes, dos que não podem entregar-se na luz diurna, estavam duas criaturas: uma moça acanhada pela furtividade de seu ato de rebeldia, e um rapaz desordeiro de sorriso arrogante. Sob a visão do satélite natural, eles se amavam sem discrição, entregando-se ao desespero da carne, numa paixão fervente, onde o universo se expandia em seus corações subversivos; eram jovens, queriam ser tolos. Só queriam viver seus erros.