Uma mulher, o amor, uma janela dourada...
O suicídio começou por dentro.
Morto o ranço amargo do cheiro do se machucar chamando isso de amor, restante amargor tanto - quase nada - não impediu o surgir duns olhos azuis de mar.
Tampouco o derreter do gelo da solidão sob o sol da manhã.
Céu azul ao anoitecer, debruçada na janela de luz dourada, a mulher renascida para o amor, à espreita, boca grande, batom vermelho, sente a efervecência de alguém...
Na efervecência verde , a força dele. Nos dedos de vento o quente pulsando, tocando seus ombros...
Que seeexy! - pensa.
O céu é cheinho de pingos vermelhos...
Confiando risos àquele poema ela é a música.
Olhos ardentes entre lábios trêmulos, parecendo mulher, parecendo santa, coberta com o aconchego do querer se deixa escorrer nos braços do amor...
Único lugar pelo qual ansiou para florescer o coração dum jeito lindo, perigoso, escandaloso... Suave, do jeitinho que fosse, mas que apenas florescesse.
(*) Imagem: Pinterest
O suicídio começou por dentro.
Morto o ranço amargo do cheiro do se machucar chamando isso de amor, restante amargor tanto - quase nada - não impediu o surgir duns olhos azuis de mar.
Tampouco o derreter do gelo da solidão sob o sol da manhã.
Céu azul ao anoitecer, debruçada na janela de luz dourada, a mulher renascida para o amor, à espreita, boca grande, batom vermelho, sente a efervecência de alguém...
Na efervecência verde , a força dele. Nos dedos de vento o quente pulsando, tocando seus ombros...
Que seeexy! - pensa.
O céu é cheinho de pingos vermelhos...
Confiando risos àquele poema ela é a música.
Olhos ardentes entre lábios trêmulos, parecendo mulher, parecendo santa, coberta com o aconchego do querer se deixa escorrer nos braços do amor...
Único lugar pelo qual ansiou para florescer o coração dum jeito lindo, perigoso, escandaloso... Suave, do jeitinho que fosse, mas que apenas florescesse.
(*) Imagem: Pinterest