ALVORECER

O alvorecer dissolvia aquela abençoada escuridão onde por toda noite se sentira metade de um corpo. Levantou e sentou na cadeira em frente a cama. As luzes da alvorada entravam no quarto pela janela entreaberta, a acariciando, como a adornar um anjo.

Pensou, em um lampejo de lucidez, naquela felicidade que transbordava de si:

Instante, não se vá assim depressa. És tão bom...

Aristoteles da Silva
Enviado por Aristoteles da Silva em 18/12/2021
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