Um conto sobre sentir
O ser irracional transforma-se,
Sendo de variável racionalidade.
Não que seja isso plena verdade,
Mas de todos os clichês
(Um pacote de sachês pré-prontos)
Olhar, sorrir, tocar, ver com coração
Sobrevive ainda (ou não)
O dito sentir.
Concluir tal dito poderia convir,
Já que inato seria sensibilizar
(Lógico, sem generalizar).
Numa pós-modernidade não é justo
Nem caminho curto,
(Re) significar um sentido.
É tudo semeado por complexidades,
Exposto no envolto tortuoso da sensibilidade.
Só que veja, é linda a plenitude
De quem realmente alcança o sentir.
Nisso o clichê se desfaz, é consumido
E (re) faz a arquitetura em paz,
Unindo cartaz e sentimento,
Amor e envolvimento,
Não deixando o racional ser oprimido.