Meu romance favorito

A ele me desnudei sem cerimônia.

Em uma breve introdução, me mostrou que é de poucos muitos que se precisa num encontro de almas.

Era o fim das impessoalidades e fantasias improváveis sobre o que já escrevi.

Agora, a inspiração para o que ponho no papel tem olhos castanhos e um sorriso inebriante.

Me vi refém de um olhar envolvente, e a minha rendição foi imediata e sem qualquer resistência.

Ouvi que o tempo é relativo, então com ele fui prova viva. Anos em dias, a intensidade surpreendente em uma brevidade inabalável por qualquer ceticismo.

De tantos amores já fantasiados em palavras, nos peguei protagonizando meu romance favorito.

Nesse ainda curto conto romântico, o referencial de tempo foi em dias, nossos cenários foram os mais inusitados.

O enredo foi aperfeiçoado com a doçura nas palavras dele: era como se eu eu pudesse sentir na minha própria boca.

Se essa paixão for um jogo, com ele eu quero um a um. Sem impedimentos, a única falta apitada é a que ele me faz todos os dias.

Fomos permeados por afinidades sem fim, somos réus confessos dos mais sinceros crimes de amor.

Me pediu regime fechado e eu, já sem defesas, aceitei sem nem ouvir meus direitos: por ele abro mão de qualquer livramento (in)condicional.

Ele é amor, é paixão e doçura.

É fogo que não para de queimar.

Se ele soubesse que me tem nas mãos...

Por ser minha paixão, a ele dedico meus melhores beijos.

Mas se ele fosse um poema, eu usaria as minhas melhores palavras - só para dizer que já o amo.

Oak
Enviado por Oak em 31/10/2022
Código do texto: T7640144
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.