O MESMO ATÉ HOJE

Ele, desde criança sempre gostou de escrever histórias de fantasmas, criar cineminha com caixa de sapato, dois lápis para passar as colagens em quadrinho como se fosse um rolo de filme que ele mesmo fazia. Gostava ele de ler livros como "O Morros Dos Ventos Uivantes", como seu predileto, ir ao cinema todos os dias era uma festa!

Ele, gostava de aprender e nunca de estudar, e aí quando criticado, escondia-se no armário até Nancy chamar.

Sempre impusivo não queria ser normal no sentido hipotético, era sempre o problema apaixonante que criava mundos paralelos, todavia, ele amava ser só porque seu mundo era além do que os achismos permitiam e deduziam os que tentavam o machuca.

Seu problemas emocionais, de ordem neurológicas, sempre fizeram-o de louco um sábio que com a maturidade ele vivência até hoje nos ares do amor, da alegria, da vida em poesia...

Viraram as costas para ele porque a mentira foi construída por uma mitomania que nunca soube o que é amar no seio da família.

Ele, não ascende vela para os mortos, defuntos, porém ele sabe rezar com fervor e alegria; no entanto, vasculham a vida dele, buscam perde-lo ou acha-lo, e Ele, neste caso, continua a caminhar dizendo: Quanto mais evoluo me torno pequeno diante dos que não sabem voar.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 02/04/2023
Reeditado em 03/04/2023
Código do texto: T7754896
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