Amor sideral

Ele era dotado de inteligência, e sofisticado.

Ela era apenas quem remendava os contos

tentando driblar as linhas do coração.

Quando ele não tinha nada mais de especial para fazer,

Dava a ela, seu tempo de atenção "cansado" falavam entre si, dos livros, séries que gostavam, ele também, falava de idiomas, física quântica, coisas científicas.

Lógico,ela não entendia nada, e enrolava a caneta nos lábios pensativa na "questão" do cheiro e beijo como matéria particular.

Mas, ela gostava de perder os minutos, ou, horas com ele, que fosse necessário a ela, admirar aquela inteligência.

Pois, era tão remota a aparição dele naquela sala,

E, nada ela poderia fazer, além de deixá-lo voar para outros compromissos.

Ela acostumou, com a vaga presença dele…

Enquanto abria-se nela uma cratera no coração de um espaço vazio.

Os meses passaram, e a distância era a sina de dor para ela.

E com todo silêncio guardado por ele, e a falta que ele fazia na vida dela.No momento que ela se deu conta estava amando perdidamente.

Bastava ele chegar na sala depois de dias, ela se apresentava, a ouvir dele as poucas palavras, ciências, idiomas, e física, e aproveitava os minutos, Ele nas aulas intelectuais, e ela viajando seu cérebro no amor, em todos cômodos além disso, idolatrando beijá-lo e sentir toda extremidade dele no particular.

Quanto menos, ela aprendia a quântica, mais falava o seu cérebro a linguagem do amor. E, perdido ela deixou no espaço sideral.

O que jamais uma escritora de contos impossíveis pode declarar em classe, ou status social diferente.

Vaga em silêncio o amor.

Lei 9.610/98

Direito reservado a

Autora: Mara Regina Ferreira

Cod/nome causa e efeito

Poesia: Amor sideral

Data: 02/10/2023

Hás: 02:48

País 🇧🇷 Brasil RJ