ENTRANDO NUMA FRIA
ENTRANDO NUMA FRIA
Tomar as dores dos outros, pode nos colocar numa fria. Foi isso que aconteceu comigo, no dia em que ao ir para o trabalho no turno de zero hora, pensei resolver uma situação que se apresentou e dentro da minha logica seria de fácil resolução.
No ponto final do ônibus lá no nosso bairro, já estávamos um pouco atrasados e um ônibus já estava encostado aguardando os passageiros.
O motorista do coletivo não abria a porta e preocupados nos dirigimos ao motorista, perguntando o porquê dele não ter aberto a porta, já que estávamos todos atrasados, umas dez pessoas.
A explicação do motorista era que o seu carro tinha chegado na frente e so sairia depois que o outro que tinha atrasado o horário chegasse. Ponderei com os companheiros que deveríamos pedir ao motorista para sair no horário do outro que logo chegaria e o homem prontamente abriu a porta do coletivo.
Qual não foi a minha surpresa, quando ao nos aproximarmos do Batalhão da PM, ele conduziu-nos ao Batalhão.
Cercado pelos soldados, fui apontado como o responsável pelo tumulto. Pior, nenhum passageiro disse algo a meu favor e só não levei uns empurrões, porque expliquei aos soldados com calma a situação, dizendo a eles que apenas disse ao motorista que ele poderia ir no horário do que estava em atraso.
Não teve jeito, chegamos atrasados.
Mais eu tentei.