566-3-NO VALE DAS TORRES-Tarzan e os homens-Morcegos-3a.Parte

TARZAN E OS HOMENS-MORCEGOS-

NOTA-texto inspirado nas aventuras do personagem TARZAN criado por Edgar Rice Burroughs, a quem presto minha homenagem

3-No Vale das Torres

Após muitas horas de vôo no helicóptero, na direção do leste, os dois viajantes chegam aos contrafortes das Montanhas do Fim do Mundo. O Professor Mac Dury reconhece a topografia, pois já sobrevoou a região.

=Vamos voar um pouco para o sul, onde há uma falha entre os picos e pelo qual passaremos sem dificuldade.

Ao voarem sobre a estreita fenda, suficiente apenas para as pás do veículo, Divisam o vale que se estende por quilômetros e quilômetros de floresta verdejante. No meio da densa floresta, uma centena ou mais de elevações se sobressaem.

=Está vendo, Tarzan? No alto das elevações, o topo de cada uma delas é uma plataforma lisa. São capas de granito, resistentes à chuva e ao vento. Elas evitam que as chuvas e os ventos desgastem a erra, dando origem a esta “torrres”.

=Por isso é que este local é chamado de Vale das Torres. = Tarzan se impressiona com a topografia.=Mas em qual delas estará a moça que pediu socorro?

=Vamos sobrevoar a parte mais central do vale, diz o professor. = Lá as torres estão mais aglomeradas. Talvez encontremos algo.

Com o binóculo de bordo, o velho examina as torres com cuidado. Mas é Tarzan, com seu olhar treinado para divisar pequenas coisas à distância, que observa alguma coisa diferente no topo de uma torre.

=Olhe, professor! Vejo uns seres estranhos sobrevoando ao redor daquela torre mais ao centro.

=Sim, tem razão, Tarzan. E vejo também um ser humano deitado sobre a laje da torre.

=Vamos, desce depressa! = anima Tarzan. = Os grandes pássaros estão tentando pousar no local. Talvez estejam querendo se banquetear com aquela pessoa que está deitada lá.

No topo da torre uma jovem está deitada, imobilizada, pois os pés e as mãos estão imobilizados por fortes cordões. É uma mulher branca, . Os cabelos curtos, a pele clara, queimada pelo sol abrasador, os olhos muito claro e as feições de uma linda mulher. As roupas estão rasgadas e deixam expostas as pernas e coxas, ombros, costas e barriga.

Foi colocada ali antes de amanhecer o dia e pelo meio da tarde sua consciência já está sofrendo os efeitos do sol inclemente. Mal dá para entreabrir os olhos diante de tanta luz.

Sabe qual é o seu cruel final. Os grandes morcegos atacarão ao anoitecer, mas abutres e outros carnívoros alados giram sobre a plataforma lisa onde a moça já não distingue mais o real do irreal.

=Oh, meu Deus! Os morcegos já estão chegando. Mas ainda não anoiteceu. Miknha hora final já chegou. Que tudo termine depressa.

a continuar

ANTONIO ROQUE GOBBO

Conto # 566 da Série 1.OOO HISTÓRIAS

BELO HORIZONTE, 7 DE OUTUBRO DE 2009

Antonio Roque Gobbo
Enviado por Antonio Roque Gobbo em 05/12/2014
Reeditado em 05/12/2014
Código do texto: T5059767
Classificação de conteúdo: seguro