O PISTOLEIRO

O cavaleiro solitário chega aquela cidade encravada entre as montanhas no velho oeste coberto de suor . Empurra cheio de tédio as portas do salon e pede uma bebida no balcão ao barman que o observa em sua curiosidade. Solicito o barman leva ate ele uma garrafa de wiski e lhe serve uma dose da bebida que ele bebe de um trago, enquanto observa os freqüentadores do local. As mesas estavam quase todas ocupadas e muitos jogavam cartas.

Por um instante desviaram o olhar das cartas e fitaram o homem, que agora estava também assentado em uma mesa diante da garrafa , de onde em pequenos tragos, bebia e observava com os olhos seme Cerrados as pessoas do local.

Parecia esperar por alguém, pensaram todos, reparando as duas armas bem cuidadas e brilhantes que tinha na cintura. Era sem duvida um pistoleiro.

Em uma outra mesa, alguém comentava mostrando o com os olhos: Este homem e Jimie Laredo, famoso pistoleiro do Texas.

Sedento por mais uma aventura, um jovem diz aos outros ocupantes da mesa: Querem saber de uma coisa? Vou ver se e mesmo verdade o que dizem, vou provar a vocês que sou o gatilho mais rápido destas paragens. Indolentemente o jovem pistoleiro se aproxima da mesa do forasteiro e o provoca, esbarrando propositadamente e derrubando a sua garrafa. Calmamente o forasteiro se levanta e apanha a garrafa que havia caído e a recoloca sobre a mesa, fitando o pistoleiro friamente, observando também as suas armas nos coldres amarrados bem baixo nas pernas.

O pistoleiro o provoca:

Como e covarde, eu quero ver a sua valentia diante de um homem, não vai sacar? O forasteiro se levanta e diz ao pistoleiro: Quando quiser, estou pronto: Rápido como o raio, o pistoleiro saca a sua arma, mas o forasteiro e mais rápido e o acerta entre os olhos que agora estão vidrados fitando o teto do Salon.

O forasteiro se levanta, apanha o seu chapéu e se retira sem proferir uma única palavra, deixando para trás mais um jovem que morreu em busca da gloria.

Esta era a sua triste sina, ate que alguém fosse mais rápido.