AS AVENTURAS NO ENGENHO CUIEIRA DE CIMA

AS AVENTURAS NO ENGENHO CUIEIRA DE CIMA

Eu quero por minhas inesquecíveis palavras falar um pouco de um passado de aventuras pelo um engenho da família do meu tio Heraldo Pessoas de Vasconcelos filho do grande senhor de engenho senhor Alfredo de colina que costumava plantar cana para as usinas cachoeirinha, engenho pitu, primavera e outros antigos engenhos que retiravam da cana o álcool para exportar para toda região do Brasil e outros países fora que eram comercializados em diversos comércios ate hoje porque a cana sempre contribuiu para diversas industrializações em nosso país.

Eu quero falar de um passado que tive em 1994 quando passeava fins de semana com meu tio Heraldo para o engenho Cuieira de cima que para mim era uma bela aventura de um jovem entusiasmado pela vida forte e trapalhão que sempre vivi e vi de perto uma vida que ficou hoje guardada e lembrada em meus pensamentos de um povo usineiro e senhores de engenho que sempre cultivaram e semearam em grandes e antigos engenhos gigantescos hectares de canas de açucares e industrializavam e fabricavam o bom álcool que era vendido para dentro e fora do país e eu vi e acompanhei de perto uma vida de um povo rico, forte, sofrido, e bruto que sempre levou consigo mesma em diversas regiões do interior de Pernambuco uma tradição familiar de seus avos, pais, tataravós que eram ricos senhores de engenho que cresceram e morreram em casa grande dentro de antigos engenhos logo quando começou o cultivo da cana de açúcar para fabricação do álcool e outras coisas mais em Gigantescos moinhos de cana movidos pela força Electra feita pela água com geradores e fontes de energias que rolavam diversas canas em um moinho que moía para depois ser removido todo liquido, calda e bagaço de cana para transportar e fazer melaço e servir junto ao bagaço como ração para cavalos, bois e cabras que eram criados para trabalhos pesados de transportes de cana ate hoje que foi adquirido por maquinas e industriais e tratores e caminhões de diversas formalidades que revolucionaram indústria de cana de açúcar no país e tudo isto se tem uma explicação antepassada de um povo sofredor que eram comprados por senhores de engenho pra trabalhos no serrado como fortes negros escravos que eram trazidos de fora para trabalhos em grandes e antigos engenhos de cana em todo território nacional ficando a vida de um povo sonhador e sofrido pelas mãos de ricos e brutos senhores de engenhos que passaram par seus filhos ate os dias de hoje que encontramos modernidade e tecnologia mais ampla e domesticada por um passado colado a nós que Vivemos e passamos e sentimos como foi o velho tempo e tudo nos mostra de perto ainda hoje o passado imaginado e conquistado de destemíeis senhores de engenhos que deixaram um ferreiro de ferragens antigas como gigantescos moinhos, carroças para boi e cavalos diversas peças de prender escravos como tronco e outros artefatos que contribuíram para o crescimento e desenvolvimento industrial e dos engenhos.

Eu quero falar de minhas aventuras quanto eu tinha 22 anos de idade que fui passear com meu primo Alfredo quando íamos pescar no engenho cuieira de cima da família de tio Heraldo que era filho de seu Alfredo o dono do engenho que morreu no engenho colina e passei à tarde com Alfredo pescando peixes e pegamos alguns peixes e levamos para casa de seu João administrador que sua esposa cozinhou para nós os peixes e depois comemos junto com eles e bebemos junto com seu João e jogamos domino e foi uma tarde muito boa em que eu vivencio isto como uma bela e inesquecível amizade do meu primo Alfredo que era um grande caçador e pescador e aventureiro que passou uma tarde de verão junto a mim chovendo chuva com sol nas matas e riachos de um engenho que ficou na historia de nossa gente.

Depois eu fui passear com minha mulher Joseane quando eu tinha 30 nos de idade no engenho Cuieira também que foi um dia inesquecível que chegamos de tarde de 3:00 horas e dormimos e voltamos no outro dia e ficamos na casa grande do engenho sós e pela tarde passeamos por todo o engenho e comemos frutas, bebemos água de coco e corremos de cavalo e tomamos banho de bica no engenho que ate cheguei a fazer flexões de marinheiro depois do banho de água doce que vinha do riacho que era uma qualidade constante de água limpa cristalina muito fria que terminei de 5:30 da noite e fomos pra casa dormir e fazemos amor a noite toda que foi uma tremenda noite de prazer que ficou guardado como um sonho muito romântico que virou lembrança de meus velhos tempos de um senhor de engenho aprendiz que aprendi compreender a vida daquela gente que passa despercebida no fim do mundo, mais sei o que são eles são pessoas ricas e trabalhadoras que buscam uma mecânica viva benevolente que traçam caminhos e trilhas que se tem segredos como diversos animais selvagens que sempre cruzam em nossos caminhos por passagens de estradas onde o tempo sempre os levou e o fez engrandecer e enriquecer sua vida por um passado de tralho, honra e gloria que talvez alguém possamos compreender e a valorizar a vida de pessoas sofridas como velhos trabalhadores rurais e do campo que chega a se casar no mato e moram eternamente no engenho que são pobres, jovens e crianças que aprendem a trabalhar nas serras e no campo todo vestidos de calça, camisas de mangas compridas e botas com foice e enxadas e garrafas de querosene na mão todo encardidos de óleo disse-o e querosene que só tenham 10 anos de idade, mais que parecem ter no mínimo 40 anos de envelhecimentos e sofrimentos constantes de uma vida de trabalhos forçados que se sentam no sol do meio dia para tomar cachaça e cantar depois musicas sertanejas e também assoviam cantando musicas de amor para empolgar junto ao suor no peito colado e queimado e dar força ao Trabalho que os sustentam que o que ganham não dar para viver e tudo isso eu vi e hoje compreendo que existem pessoas ainda sofridas mais que são felizes e sempre estão mostrando seu papel que são heróis e pequenos grandes homens que trabalham com homens de idade e se dedicam a vida inteira para ajudar suas famílias.

Eu quero deixar bem claro que a existência possa ser de fato uma luta contra as fraquezas da vida e que possam algum dia clarear o lado negro da vida que parece esconder o valor real e construtivo de algumas pessoas que levam a vida morrendo para viver. Mais digo!

Que são todos heróis escondidos por algum lugar no paraíso. Obrigado a todos!

Por: Roberto Barros

ROBERTO BARROS XXI
Enviado por ROBERTO BARROS XXI em 06/12/2016
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