A Batalha do Castelo Forlorn - Parte XII - O Fim dos Tempos

Assim que o medalhão foi feito, rapidamente voltamos ao castelo na tentativa de encontrar uma saída quando o tempo avançou mais uma vez.

Tristen estava a nossa frente observando com tristeza o retrato de seu pai dizendo que sua mãe biológica se enforcou e que seu pai foi assassinado por uma multidão enfurecida.

Desde então, ele detesta árvores e florestas por causa da sua maldição pela morte da sua mãe adotiva e esperando tentar sair desse castigo, se dispôs a nos ajudar aproveitando-se disso em seu próprio beneficio.

Assim que Vareen perguntou o motivo desta ajuda tão “benevolente” conosco, o castelo se desfez e o tempo avançou ainda mais.

Chegamos a um local ermo e vazio. Sem castelos nem paredes.

Apenas um enorme sol vermelho e um carvalho branco com um horizonte completamente desértico.

Ali percebemos uma mudança espectral em nós e na nossa frente, existiam três túmulos com lápides.

De início, achamos que tínhamos visto nossos cadáveres e se assustamos com isso, chegando-me a perguntar se estávamos mesmo mortos.

Mas a verdade logo foi revelada pelos fantasmas dos nossos descendentes ao lado dos túmulos.

Eles eram os mortos.

E acima de nós, estava Tristen, ou melhor dizendo, dois Tristens.

A versão humana mais jovem e a outra que nós conhecemos, a de vampyro.

Por que eles estavam ali? E o que significava essas estranhas visões do passado e futuro?

Logo saberíamos de tudo da pior maneira possível.

* * *

Andamos pelo deserto e ficamos cada vez mais estupefatos com o grande número de cadáveres espalhados pelo chão.

Encontramos no caminho uma serpente esquelética que provavelmente foi morta pelo intenso calor.

Ouvimos uma voz vinda de um dos túmulos e depois surgiu um esqueleto bastante familiar.

Era outro barqueiro.

Assim que assumiu sua forma humana, ficamos surpresos com o que vimos.

Era Rivalin Ap Blanc, o pai de Tristen.

Ele contou sua história para nós argumentando que é difícil ser o carcereiro de seu próprio filho, cuja punição pelo ato de matar a própria mãe adotiva era vagar pelo tempo por toda a eternidade.

Vareen e Caleb perguntaram ao barqueiro onde nós estávamos e ficaram apavorados com a resposta assim como Nikolai e eu.

Estávamos perdidos no tempo e no espaço.

Mais precisamente, no fim dos tempos.

Na era onde a Grande Conjunção acabou com tudo o que conhecemos.

E nós fomos os responsáveis por isso.

Porque não estávamos lá para impedir essa catástrofe.

MarioGayer
Enviado por MarioGayer em 26/11/2018
Código do texto: T6512733
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