O negro pobre

Em uma cidade muito próspera cujo atividade econômica era a agricultura, pecuária e apicultura, havia um número considerado de ricos produtores que produzia seus produtos em larga escala, também morava ali um negro que tinha uma pequena propriedade e como os ricos agricultores, avicultores e pecuaristas, ele também produzia grãos, só que em pequenas quantidades, o mesmo não tinha dinheiro e nem terras suficientes para plantar em larga escala.

O negro tinha na sua propriedade de 30 hectares, uma represa onde servia para seus animais beberem e para irrigar a terra e para apicultura, como não podia ser diferente ele criava tambaqui e tilápia, mas podia não passava de 10.000 peixes porque sua represa era pequena, ainda criava 2 touros e 8 vacas que produzia menos de 80 litros de leite por dia, ela tinha 3 cavalos, uma égua e um burro, ainda criava 250 galinhas e menos de 50 porcos, e a grande parte da sua terra era para produzir grãos, arroz, feijão, milho e a tão valorizada soja, 30% era reserva.

Na cidade havia uma espece de cooperativa, que apoiava os seus cooperados desde o plantio até a colheita, assistência técnica para apicultura, agricultora e todas as demandas necessárias para um bom desempenho da produtividade. O negro não era aceito na cooperativa, pois era tido como pobre, e sua produção insignificante, consideravam os ricos agricultores e pecuaristas que ele tiraria o prestígio da sua grande cooperativa.

Através da cooperativa eles organizavam uma vez por ano uma grande feira agropecuária, para exporem e venderem tudo que era produzido em suas grandes propriedade no dado ano.

Em um ano de produção recorde, o negro também teve safra recorde, e procurou a cooperativa pra expor e vender seus poucos grãos, mas lhe foi negado, ele voltou triste para sua terra e sem sabe como faria para vender sua produção, a feira era a única saída.

No dia da abertura da grande feira estavam todos os ricos e poderosos pecuarista, agricultores e muitos representantes de ricas indústrias agropecuaristas do mundo para comprarem a produção dos ricos cooperados. Porém no momento de maior euforia da feira a natureza se rebelou contra todos eles, mostrando aos ricaços e poderosos quem realmente tem poder. No céu nuvens escuras se formaram, trovões, relâmpagos e ventos, em pouco tempo um furacão se firmou varreu tudo ali, depois se dirigido para a ária rural destruído todas as plantações que ainda não havia sido colhida, mas como um milagre não passou nem perto das terra do negro, que em menos de uma hora teve toda sua produção valoriza de maneira tal que todos foram obrigados a pedir ajuda ao negro.