Contos de Fadas Rarazul

Era dia de piquenique no Bosque do parque da cidade.

Os gêmeos Julia e Arthur estavam contentes e felizes.

Os convidados todos sentados ao redor da toalhas colorida com enfeites e guloseimas espalhadas, tudo muito gostoso sobre o grande tapete. Doces, brigadeiros, minipizzas, frutas, saladas, salgados, tortas, enfim petiscos variados.

Bem no momento de cantar os parabéns apareceu no ar voando uma linda borboleta. Pairando sobre os doces e guloseimas da festa.

Julia correu para frente e disse : A minha admirável amiguinha! Arazul!!!.

Ela é uma borboleta gigante que habitava os extensos vales da represa do parque da cidade de Jundiaí. Nunca tinha sido vista por as outras pessoas , só Jú, como era tratada por Ara, a via vez por hora.

Julia era sua melhor amiguinha e foi isto que fez Ara, como era chamada por ela, vir ao seu aniversário.

Lá nestes vales os dias são cheios de surpresas onde as pessoas e admiradores na natureza frequentam todos dias.

Isto porque se divertem vendo as varias espécies de bichinhos exóticos .Beija -flores que pousam nas rosas para beber água Pirilampos Lampirídeos que tem a capacidade de emitir luz na escuridão, com suas lanterninhas, os grilos que cricrilam embaixo da folhas e nos galhos das arvores, as borboletas que voavam e pousam nas flores e se misturam com o colorido das flores e a encantada Arazul que só se diverte com a garça Nina sua irmã.

Nina é um encanto de fada que vive uma missão do Parque

Para surpresa de todos Ara disse que Nina passa o tempo todo, de cabeça esticada e asas espalhadas bem abertas dentro de uma embarcação esquecida por um passageiro da represa.

É de la que Nina ver todos que entram e saem do parque acompanhando por crianças idosos, jovens e adolescentes e vigia desde a entrada até a saída no portão do Parque.

Nos dias chuvoso e frios as duas se escondem entre as flores e as relvas dos bosque para ver o sagui Kiko pulando no alto das árvores seguindo os visitantes do parque.

O parque se esconde por detrás de uma grande floresta com vários pontos de lazer onde circulam crianças e visitantes que vão para fazer piqueniques, comemorar aniversário, caminhar praticar esportes e desfrutar de um dia de lazer com as família.

O tempo passou.

Um dia Arazul estava batendo suas grandes asas e muito inquieta não conseguia voar.

Quando Nina voava a procura de sua amiga inseparável. Ara não pousava

em nenhuma flor, nenhuma rosa, não conseguia alçar voou. Ela estava com pânico porque os caçadores de raridades fotografavam todos instantes.

Ara nasceu e vivia naquele bosque jardins do parque e agora estava prestes a se encantar para não ser mais vistas pelas lentes. Ela viveu livre e sem perseguição, Mas tinha em mente que não foi pelo fato de estar no piquenique de sua amiguinha protetora Julia, o motivo que ela estava vivendo certa perseguição dos caçadores de raridade.

Ela so descobriu que podia ser alvo dos holofotes, destes caçadores e um dia podia até ser exposta em viveiros.

Era a mais bonita de todas as espécies raras do parque .

Um dia a Garça Nina a encontrou desolada destro de uma grande flor e acalmou Ara, dizendo que não precisava se esforçar pois ela podia voar grudada nas suas asas para onde fosse.

Ela ficou assim desde que percebeu, que estava sendo alvo de perseguição e observada pelas lentes dos caçadores de raridades do parque da cidade.

Numa tarde de verão Julia avistou Ara e ao vê-la ficou muito triste.

Chamou as araras e designou uma delas para que carregasse Ara nas suas asas e nunca a deixasse sozinha. Arara Azul do Parque ainda leva Arazul voando nas asas ate hoje. Nunca mais ela ficou só .Está sempre lado a lado Nina Arazul e Arara no Parque da Ciade .Felizes para sempre.

escritora@fatimacoelho

Ela nasceu e viveu naqueles bosques e agora ela precisava se encantar aos olhos das pessoas. Ela que nunca viveu perseguição e vivia a voar livre pelos jardins. O que não queria viver preza em um viveiros para ser vista e fotografada.

Voava sempre ao lado de suas protetoras araras para ser confundida ela era levada por sua protetora.

Coitadinha!

Não pousava nas flores para sugar o nesta, nem que fosse um pouquinho de néctar para se alimentar!.

estava ficando debilitada.

De tanto voar suas asinhas estavam maltratadas pelo vento.

A borboleta gigante da cor azul veludo, queria viver voando pelos bosques, jardins, pomares, florestas e vales do parque.

Azul era a mais bonita da natureza.

Causava uma grande admiração aos pássaros e as outras borboletas da mesma espécie

paravam para saudar e elogiava pelo seu veludo e brilho das cores.

Por isso sentia se vaidosa por sua beleza porém todos achavam imperfeita por não pousar só que ninguém sabia, o que causou tantos traumas.

Azul era muito inquieta estressada, raivosa apressada, não descansava um só momento. Tudo porque não podia mais voar no bosque das fadas, corria perigo de não retornar para casa.

Elas queriam tomá-la, para admirá-la no Castelo, e também queriam pega-la.

Estava sempre voando de um lado para outro, mas com muito cuidado parecia que não tinha amigos.

Certo dia resolveu voar para muito longe.

Ah: – Estou cansada de ficar me escondendo nesta floresta.

Assim pensou e partiu em direção à cidade iluminada e lá, viu enormes casarão com luzes florescentes.

Não conhecia nada, pois nunca havia visto um casarão.

Rapidamente foi de contra uma vidraça, atraída pelas luzes.

Pum!!!… Ficou “esparramada se debatendo, na vidraça da janela.

As suas asinhas machucadas e rasgadas, ficaram coladas.

Sua testa amassada, e a linda borboleta não conseguia mais se libertar.!

Como vai ser possível voltar a voar! Eu que tanto queria me libertar

Meu Deus o que vou fazer! Gritava Azul . Agora sim, vão me prender...

( Existe um procedimento para recuperar uma borboleta quando elas quebram as asas.

Embora possa parecer cruel, mas pode-se coloca-la em um vidro com furinhos na tampa e ou um copo.

É necessário tampa-lo para que ela não alce voou, e coloca-la na geladeira.

"Servirá para acalmá-la facilitando o conserto das asas.

O objetivo é simplesmente sedá-la um pouco"

Quando já estava sem o ar para respirar, resolveu se acalmar, respirar mais devagar e

pensar calmamente. Restaurar as energias, para então, ver o que podia fazer para sair do perigo.

Calma. Não fique assustada.

Falava consigo mesma.

Olhando para dentro da casa, da olhos arregalados, viu um grupo de crianças sentadas ao chão da sala.

Num imenso tapete redondo.

Ora, ora.. O que estariam a fazer ali?

Brincando! Naturalmente… Enquanto eu, que não tenho calma, estou na pior.

De repente um dos meninos se levantou e saiu a correr pela sala.

Não corras! Disse a senhora que estava sentada no sofá.

O menino estava esticado no chão e abria os braços para mostrar as outras crianças o que havia na vidraça.

Tal como a borboleta na vidraça…ele abria os braços.

Dizia a senhora. O que foi?! Ajudando o menino olha para a janela.

É uma borboleta! Muito grande! Há ninguém vai perseguir ela.

deixem ela em paz.

A senhora foi até a vidraça e falou para Azul; Calma, força, coragem, fé, vai mais devagar que nada vai acontecer.

Se desapega vai descansar e voar livre.

Vendo aquela cena todos olharam para a vidraça e correram para ver a borboleta.

Foi quando finalmente, pensou em ficar quietinha e aí então, as asinhas começaram a soltar-se do vidro,

mais um bocadinho... Até que percebeu que podia soltar o corpo todo.

Recomposta, voou em direção à floresta encantada.

Onde vivia antes com os passarinhos.

Rarazul viveu, viveu e até hoje vive cheirando o suave perfume das flores ,no encantado das relvas verdes e flores do campestre e na brisa dos ventos dos matas, no platinado dos cantos dos pássaros, no colorido das arvores no sossego dos beija flores. que passam transvestites.

Protegida pelas araras azul, ela vive sem medo das perseguições.

Afinal era só o medo o que fazia ela ser assim. Isto porque ainda não tinha encontrado alguém para ajudar, quanto as crianças.

É já dizia a minha vovó, quem tem pressa, amassa a testa!

Tente se acalmar, descansa a alma.

Fim.

escritorafatimacoelhosoar
Enviado por escritorafatimacoelhosoar em 17/01/2023
Reeditado em 09/04/2024
Código do texto: T7697768
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