O VINGADOR NEGRO - JUSTIÇA TARDIA, MAS INFALÍVEL CAPÍTULO 09
As pessoas que estavam dentro do bar ficaram paralisadas. O mascarado chamou o jovem...
- Ei meu jovem saia agora e aproveite que você escapou dessa roubada. Não precisa agradecer.
O rapaz olhou para o mascarado, apanhou seu chapéu e saiu correndo do “Magnólia”.
Mulligan levantou-se lentamente ainda sentindo as dores do chicote em seu braço.
O mascarado jogou o chicote no chão e andou até perto de Mulligan.
- Não espero que me agradeça por eu ter evitado de você fazer uma burrada, mas saiba que a partir de hoje esta cidade tem lei e se você ou alguém tentar burlá-la vai ter que se ver comigo, está ouvindo?.
Mulligan olhou para o mascarado e disse:
- Você tem sorte de eu estar desarmado mascarado. Pensa que me engana que só porque salvou aquele merdinha eu tenho medo de você?
O vingador respondeu:
- Você é que tem sorte de eu não ter usado meus colts ao invés do chicote. A essas horas você já estaria no mundo das trevas. Mas como você sabe, não sou um desrespeitador de leis como você.
- Espero que da próxima vez que encontrá-lo tenha a possibilidade de enfiar umas balas nessa sua cabeça mascarada – retrucou Mulligan
- Não deseje isso, você não teria tempo suficiente.
E com essas palavras, o mascarado correu até a porta de pronunciou:
- Hasta La Vista, hombres...
Assim dizendo, saiu do bar, pulou em seu cavalo negro como a noite e empreendeu um forte galope até fora da cidade e desapareceu no horizonte.
Dentro do bar Mulligan espumava de raiva. O barman ficou satisfeito por Mulligan ter recebido aquela coça mas não quis arriscar falar nada.
- Custe o que custar eu vou achar esse mascarado. E quando isso acontecer ficará sob sete palmos de terra. Palavra de Fred Mulligan.
CONTINUA...