OS CAÇA OVNI'S - capitulo 21

ENTREGA ESPACIAL

Manhã de sexta-feira, no prédio dos Caça OVNI's...

Chovia forte e trovejava, os pingos da chuva escorriam na vidraça e deixava a visão do lado de fora esfumaçada e de frente à janela estava Ruben de pé a beber um delicioso chocolate quente.

- Lá fora está alagado.

Ele disse, e não ouviu nada de sua companheira Edna, ela que estava compenetrada numa foto em que aparecia pequena ao lado de seus pais. Ruben caminhou até Edna e parando por trás dela observou a foto que a mesma observava e fez silêncio, deixou o olhar cair até o chão e foi se retirando do escritório. Foi para o térreo e lá estava João Paulo deitado no sofá, vestindo um casaco grosso e coberto com um lençol da cintura para baixo e nunca esquecendo de sua revistinha de palavras cruzadas.

- Ruben, me diz aí: variantes de um elemento químico em particular.

Ruben sentou-se na poltrona e fez um pose de pensativo, dizendo então:

- Não quero que Edna perca os pais mais uma vez.

João Paulo deitou a revista em suas pernas e olhando para Ruben, falou:

- Também não quero que isso aconteça, mas é difícil quando de toda uma sociedade só nós que nos preocupamos com isso!

- Não acredito como depois do que aconteceu no parque, as pessoas ainda continuem tão relaxadas.

Alguém de repente bateu na porta, Ruben e João Paulo se entreolharam com estranheza, pois, quem poderia em plena tempestade estar batendo na porta? Ruben se recusou a ir abrir, então restou que João Paulo se desacomodasse de seu lençol quentinho e fosse ver quem estava na porta. Ao abrir, um carteiro entregando um envelope a João Paulo.

- Ah, obrigado.

Disse João Paulo, franzindo o cenho e fechando a porta.

- O que é?

Ruben perguntou.

- Com certeza mais um aviso da conta do telefone.

Disse João Paulo e foi abrindo o envelope, dentro havia um papel com algo escrito em negrito e com grandes letras maísculas, João Paulo leu para Ruben ouvir:

- "O tempo de vocês está chegando ao fim."

Eles tornaram a se entreolhar e correram para fora, embaixo de chuva e muito fria.

- Para onde ele foi?

Perguntou Ruben, a olhar rapidamente de um lado para o outro.

- Ali!

João Paulo gritou, apontando para o "carteiro" que estava caído numa poça dágua gigante. Os dois correram até lá e o "carteiro" tentava escapar, mas seu pé estava preso na tampa do boeiro e o nível da água que inundava as ruas estava cada vez mais a subir.

- Calma! Calma! Nós só queremos te ajudar! Não vamos machucá-lo!

Ruben falou, puxando o "carteiro" pelos braços e sentiu como sua pele estava demasiada gelada e flácida. Eles conseguiram tirá-lo dali e tremia muito, mais do que Ruben e João Paulo! E quando ouvia os trovões olhava estupefato para o céu e ficava fascinado com os relâmpagos.

- Eso no os amenaça?

Perguntou ele, no que João Paulo teve a certeza de que não se tratava de um simples carteiro e respondeu:

- Depende... Veja, toda essa chuva deixa a cidade assim, alagada, e isso traz algumas consequências.

- Chuva?

- Sim, acontece quando as nuvens ficam sobrecarregadas de água e... Bom, é um negócio chato de se explicar.

Ruben, que já estava sentindo muito frio, disse com os lábios a tiritar:

- Vamos entrar, é perigoso ficarmos sob tanta chuva e raios.

- Eso relamente está me assustiando.

Os três entraram no prédio, completamente encharcados e Edna, que já estava no andar debaixo levou um susto ao perceber aquele terceiro indivíduo entrar no prédio.

- Humiana Edna.

- O quê? Quem é você?

Feita essa pergunta, o falso carteiro revelou sua verdadeira identidade, era um dos alienígenas de Júpiter, em virtude disso, Edna recuou e perguntou a seus amigos:

- O que significa isso? Trouxeram um alienígena para cá?

E Rubem sussurrou para ela:

- Edna, será bom se descobrirmos algo sobre eles e quem sabe também sobre seus pais.

- Mas, o que ele faz aqui?

Essa pergunta o próprio alienígena preferiu responder:

- Me chiamo Oxazet, facço parte da organizaçon X-00 e vim alerta-lios de que o tempo de vocês está se esgotandro, ordiens de meu líderer.

- X-00... É uma organização... De quê?

Indagou João Paulo.

- Somonos trenados para conduzirmos naves para expediciões em octros planietas. Bom, vimos que os sieres humianos no se intimedaram com nosa ameaza e continulam nos observando, é melior que obiedexam nosa ordien, ou no poparemos niuna vida. Já dixe tudo, adeus.

Mas Ruben interditou o alienígena e pediu com súplica:

- Não! Por favor, precisa nos contar melhor sobre vocês! Queremos saber com quem estamos lhe dando! Com certeza sabem mais sobre nós do que nós sabemos sobre vocês!

- No, no teno permizão para eso.

- Prometemos não dizer a ninguém! Até porque, ninguém ouve a gente. Por favor, conte mais sobre quem são vocês!

O alienígena observou Ruben, como estava humilhado perante si, então decidiu se sentar e Ruben e os outros também se sentaram em volta da mesa e, antes do alienígena começar a falar, discretamente João Paulo pôs um gravador no colo, ele não era bobo.

- Quando as obervaciões dos humianos ao noso espaço passaram a ser consdantes e a nos iritiar, dexidimonos mandar para a Terra um dos nosos nuna nave, fanctasilado de um animalo terrestre, mas parece que no delo muto cercto. Perdenos o sinal da nave e dele, viemonos procuriá-lo na Terra, posamos nosa nave, caminamos pelo campo. Mas, sempre que estavamos por ale, voxês aparexiam e nos caçavam.

Ruben encolheu os ombros e o alienígena prosseguiu:

- Então, tinamos sempre que abandoniar o local.

- Só mais outra perguntinha: por que vocês se misturaram à sociedade?

- Exactamente para investigá-lios, como e o que usabam para se defendrer, mas sempre usábavamos otrias imagenes para no semos reconicidonos.

- Então... Foram mesmo vocês que mataram aquelas pessoas? Por quê?

- Elas eram tolas, se espantavam com nosa apariência e emitiam altas hondras sonoras, que são iritantes!

- Só por isso as mataram?

- Também para azustá-los, para nos dexarem em paz. No sei por quie somonos tão empresionantes para voxês, se os humianos sim é que são asustadrores! E Muito isquecitos!

Edna mudou de assunto rapidamente e perguntou:

- E meus pais? Quando me trarão eles?

- Eso dependerá de voxês. Galáxias! O que estou faczendo? Seos humianos madilitos! No posso contar nada!

O alienígena segurou um aparelho brilhante, que parecia uma lanterna, apontou para os três e ao apertar um botão a luz reluziu nos olhos de cada um e foi arrancada toda lembrança daquela conversa.

Continua...

Lyta Santos
Enviado por Lyta Santos em 05/04/2016
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