Continho surreal.

O conto que agora escrevo ouvi algumas vezes

De gente que jura que lá esteve e tudo viu com

“Os olhos que a terra há de comer um dia”

De tanto ouvir, jurado e sacramentado, se tornou quase verdade

Aconteceu numa tarde calorenta na minha cidade

_ E aqui faz calor pra valer

Passava das seis da tarde quando tudo aconteceu

Na fonte em frente à matriz, a essa hora lotada

A moça acalorada naturalmente se despiu

E como se fosse sereia por bom tempo ali se refrescou

Tranquilamente saiu, secou-se, se curvou, fez o sinal da cruz

Depois ergueu os braços, olhou pro céu e alçou voo

Sob o olhar abobalhado de três ou quatro pessoas.

Anita D Cambuim
Enviado por Anita D Cambuim em 19/08/2018
Código do texto: T6423773
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