A ruína de Benedito - IV - A guerra perdida

O joio, ao invés do trigo.

Os homens iguais ao Benedito eram os fiéis da balança, e, pelo, exemplo forte e destemido o poder, positivo, do estado fazia-se presente. Nesse, tempo, a liderança baseada na confiança, recíproca, era garantia da lei e da ordem, sem maiores truculências.

Em, evidência, em vislumbre, hoje, apenas, e, tão, somente, "Os analfabetos éticos morais" que, antes, de, qualquer, outra definição, refinada, se caracterizam, apenas, como VAGABUNDOS COVARDES que, ao que parece, atualmente, em pé de igualdade, curvam as autoridades porque homens como Benedito já não detêm mais nenhum poder legal sobre eles.

Seu Benedito sentiria vergonha dos dias de hoje. Em outros tempos, sem satélites, internet, drones ou telefones, vivia-se mais seguro. Hoje, com todo o aparato moderno, as estatísticas fiéis , dignas, nos revelará que, em outras épocas, sob um outro regime, poder e vigilância, com o compromisso de homens como Benedito garantia-se o bem maior, o direito de ir e vir.

Mas, os dias de hoje são diferentes. Hoje, um verdadeiro exército de policiais, assistentes sociais, psicólogos e outros profissionais tentam conter essa corja e os tais desvios. Dizem que essas pessoas são vítimas de "transtornos ou perturbação de conduta".

O fato é que, apesar dos esforços e, maciços, investimentos, fica, claro, que, esses padrões, persistentes, de conduta, socialmente, inadequada, agressiva, e, desafiante, continuam, e, assim, nós, pessoas comuns, atônitos, e, só; sem assistência, alguma, assistimos a violação de normas sociais e dos direitos individuais.

Foi-se o tempo de seu Benedito, e, no lugar, da ética e da moral, eis, que, surgiram os que, em seus gabinetes, negociam, o ir e vir, o direito maior, hoje o principal instrumento do terror.

Dessa maneira, conclui-se que, a reincidência dos atentados contra a família, contra pessoas como Benedito, parecem negar que algo esteja sendo feito; ao menos, para as pessoas de bem, fica evidente que a cumplicidade nas relações entre os "mocinhos e bandidos", a fraqueza de caráter entre as partes que deveriam se opor, perpetua, a catástrofe. Nos parece, hoje, que a proposta de reformulação do estado e das leis garantiu o "equilíbrio de forças maldito, maléfico" que patrocina, há anos, uma guerra interminável, e, sem fim.

E pelo modo, peculiar, de se perceber, sentir, pensar, agir, se comportar, reagir e optar, atesta-se que esses seres frutos de, supostos, atos de "proteção social", possuem, hoje, a crença de que estão cobertos, protegidos, mesmo, na prática do mal.

" em casa de ferreiro, o espeto é de pau."

Benedito não atentou, mas a sua família, os seus filhos já haviam sido cercados, já estavam ilhados. Em outros tempos, reagiria, mas, hoje, movido pelo medo, assim como os "analfabetos morais" tanto os que despacham em seus gabinetes luxuosos, como os que em vielas e becos exercem, a ferro e fogo, os seus negócios, tanto, um ; como o outro, estão acovardados. Não reagem, são incapazes de reagir ao mal que produziram, e, ainda, produzem.

Beneditos e sua cultura, enfim, tornaram-se uma ameaça à manutenção da política. Sem que percebesse , Benedito passara de herói a " inimigo " .

Os analfabetos éticos morais e a sua indolência nos condenou, a todos, e, considere ser essa a razão pela qual, vivemos, regidos, nessa balbúrdia.

CONTINUA. ..

Jorge Santana
Enviado por Jorge Santana em 02/08/2020
Reeditado em 11/10/2020
Código do texto: T7024266
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