A lua de novembro

Saudades my lord; pq me abandonas

ja nao me ama mais ?

Como não te amar?

se sempre seras minha amada!

vc que sempre me abandonas...

Mas me deixas na madrugada ao relento a margem do mesmo rio

a mercê dos lobos a uivar...

como pode meu unico amar deixar de me amar?

A corrente sempre me leva pra longe existem noites em qe os lobos ficam quetos e a lua uiva

é a nossa noite se puder ouvir

estarela te esperando

ao fim desse rio bem no limite...

E como ouvi-lo se meu pranto não cessa

e minhas lagrimas se misturam com as aguas do rio...

A tempestade de inverno dentro de mim me mantem de pé olhe para o limite, bem no limite estou lá

te esperando....

De tanto chorar e desistir de viver, cortei os pulsos; o sangue a escorrer.

E se vivo pensando se minhas lagrimas ou se é apenas sangue?

Ja nao sei se ainda estou viva ou se minha alma chora por ti...

É sempre como era antes mas não consigo te alcançar

um portal nos separou me desespero so de imaginar...

Sua lagrimas fizeram meu rio salgado, todos os dias sinto o sal de sua dor

Onde estou; onde estou???

Se nem ao menos sua voz posso ouvir

só o som das aguas e seu cheiro em meu corpo...

A lua de novembro vem no olhar mais uma vez, em tempos desconhecidos de almas tão velhas, somos aqueles que nunca se separam.E que a morte nunca compreendeu como podemos nos segurar as margens dessa margem congelada de nossas almas.

Se nosso sangue corre num mesmo rumo e nossas almas nao tem descanso;por que nao podemos estar juntos

nem em noite de lua cheia ?

Quando em vida eu era sua companheira,o que fizemos pra merecer tal castigo?

Se continuo sendo serva da Deusa mesmo em espirito...

Claudia Amaral
Enviado por Claudia Amaral em 27/09/2012
Código do texto: T3904361
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.