A GORRA MÁGICA.

Amanhecera nublado aquele domingo, e a rua estava inundada de neblina, as pessoas estavam totalmente vedadas, meias, galochas, puloveres, luvas casacos...gorras, etc.

Felícia não era diferente, precisava sair com a avò para comprar pães e leite, e sabia que teria que se agasalhar, achava isso bom, sair na manhã de névoa.

Altamira ficou preocupada, pois a netinha havia espirrado muito durante a madrugada fria, mas mesmo assim, assoviou para ela, como era seu costume quando precisava dela, afinal a casa era enorme, tinha dois andares e um quintal maravilhosamente grande.

Logo depois do assovio da vovó a menina se apresentou a sua frente já toda arrumada, ou melhor toda vedada, só faltara um detalhe sua gorra preferida havi desaparecido, e disso a mesma se queixou a avó, que lhe disse para substituir por uma outra, azul, preta, enfim se a vermelha sumiu...coloque outra cor, disse a doce senhora.

Mas Felícia estava chateada, não conseguia esquecer-se da tal gorra, pois a peça de seu vestuário, fazia parte de uma brincadeira de criança, que levava a menina a achar que a gorrinha vermelha seria mágica...pois...

continua

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 13/05/2010
Código do texto: T2255714
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